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Nunca, na história desse país, bancas venderam tanto gibi

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  • Nunca, na história desse país, bancas venderam tanto gibi

    Aumenta venda de quadrinhos nas bancas, dizem jornaleiros
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    Há poucos anos, tinha virado senso comum dizer que os quadrinhos de banca estavam fadados à extinção. Os algozes seriam as grandes livrarias, novo ponto de venda que teve crescimento de 30% entre 2006 e este ano.

    Mas não é o que se vê. As bancas brasileiras vivem hoje um novo boom de revistas em quadrinhos.

    É difícil conseguir números precisos sobre o tema. As editoras, possivelmente preocupadas com a concorrência, têm resistência em dizer quanto vendem.

    O Blog ouviu, então, jornaleiros de cinco capitais brasileiras para saber se eles confirmam esse novo cenário de crescimento.

    As opiniões foram unânimes. Eles registraram aumento no número de quadrinhos de dois anos para cá, a ponto de a maioria ter de ampliar o espaço das prateleiras para abrigar novos títulos.


    Capas de "X-Men" e "Wolverine", duas das revistas de super-heróis da Panini, em banca paulistana

    Outro ponto comum é que as revistas de super-heróis têm registrado as maiores vendas. Elas tendem a ser compradas por homens adultos, com maior poder aquisitivo.

    Parte desse comportamento se deve ao volume de títulos do gênero colocados à venda pela multinacional Panini, a líder nesse segmento.

    Neste mês, a editora colocou à venda cerca de 40 títulos de super-heróis, metade deles de publicações especiais ou minisséries.


    Comprador em banca de Curitiba; jornaleiros vêem nos homens adultos os principais consumidores

    São os homens adultos que compram os quadrinhos de heróis das editoras Panini e Pixel na banca "Expresso Cultural", que funciona há dez anos no Shopping Estação, no centro de Curitiba.

    Por isso, as revistas das duas editoras são colocadas estrategicamente ao lado das de esportes, automóveis e games, também compradas por um público masculino.

    As publicações da Panini e da Pixel -que também investe em heróis- representam a maior venda de quadrinhos da banca, segundo Maciel dos Santos e Ana Carolina, os responsáveis pelo local.

    A presença de tantas publicações -inclusive mangás e álbuns de outras editoras- tem feito os quadrinhos invadirem outras prateleiras da banca.


    Super-heróis, infantis, mangás, edições especiais e álbuns dividem espaço nas prateleiras das bancas

    Para contornar a falta de espaço, a loja de quadrinhos "Agência Riccio", na região central de Belo Horizonte, dobrou o número de prateleiras dedicadas a quadrinhos. Hoje, são quatro.

    O gerente da loja, Rogério Riccio, estima em dez por cento o aumento no volume de revistas do gênero em relação ao ano passado.

    Segundo ele, títulos mensais como "Tex" e "Mônica" têm mantido uma regularidade na procura. Produções independentes têm saída tímida. O impulso no aumento das vendas foram os super-heróis.

    Ele credita esse crescimento à melhora na qualidade gráfica das revistas e nas capas mais chamativas. Mas acredita que, se as publicações fossem mais baratas, venderiam melhor.

    Riccio diz ouvir algumas queixas quanto ao preço padrão das revistas da Panini, R$ 6,90. A outra reclamação é quanto aos atrasos na chegada de alguns títulos.

    São as mesmas reclamações ouvidas pelo jornaleiro Rodrigo Maurício da Silva, que trabalha há um ano na banca "Machado de Assis", do Largo do Machado, no Rio de Janeiro.

    Ele cita o caso de "Guerra Civil", da Panini, como exemplo de como se dá o impacto do preço no comportamento do leitor. O valor mais em conta -R$ 3,90- tornou a minissérie a mais vendida da banca.

    A "Machado de Assis" tem também livros de bolso da editora gaúcha L&PM, que trazem quadrinhos nacionais. Mas há desconhecimento quanto a isso.

    Quando perguntado sobre produções brasileiras, Silva não soube dizer se havia alguma. Atestou, no entanto, a diversidade das demais publicações: mangás, infantis, super-heróis.


    Dono de banca de Salvador (BA) diz que leitor tem dificuldade de localizar as revistas nas prateleiras

    Revistas da Marvel Comics (de Homem-Aranha), quadrinhos adultos, mangás e "Dragon Slayer" (sobre RPG) têm muita saída na banca "Santana", no bairro Rio Vermelho, em Salvador.

    Os independentes nacionais, por outro lado, tornaram-se inviáveis. As obras, comercializadas por consignação, nunca eram devolvidas cem por cento intactas.

    O "diagnóstico" é do jornaleiro Renato Diniz, de 62 anos, que abre a banca durante a semana pontualmente às 7 da manhã. Sai de lá às 10 da noite.

    Ele diz encontrar dificuldade para destacar os títulos na banca, um dos motivos das reclamações que ouve dos compradores.

    "Os leitores não conseguem localizar os títulos e tampouco visualizar a capa", diz.

    "O ideal seria que 50% das capas aparecessem pelo menos. Mas, infelizmente, hoje só dispomos de um quinto [do espaço] para isso."


    Espaço destinado a quadrinhos dobrou nos últimos três anos em banca 24 horas da capital paulista

    O problema vivido hoje pelo jornaleiro baiano foi percebido há três anos pelos donos da freqüentadíssima banca da esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, em São Paulo, maior pólo consumidor de quadrinhos do país.

    Foi na época em que estavam trocando a banca por uma mais moderna, que tem até televisão.

    Decidiram aproveitar a mudança para ampliar o espaço físico destinado aos quadrinhos. A parte voltada a publicações de culinária foi sacrificada.

    A área para as revistas dobrou. Há uma prateleira para infantis, outra para mangás, italianos e especiais, uma terceira para super-heróis e um estande só com obras da Devir, resultado de uma parceria feita com a editora paulista.

    Amauri Pereira Martins, que trabalha desde 1999 na banca 24 horas, estima um aumento de mais de 30% nas vendas de quadrinhos nos dois últimos anos.

    Os mais vendidos são mangás e, principalmente, super-heróis, por causa do perfil do público comprador, que "não tem dó de gastar".

    "O pessoal que lê gibi de super-heróis é fanático. Tudo o que sai eles compram", diz.

    "Tem um rapaz que vem todo sábado. A compra dele é de R$ 100 pra cima."
    http://twitter.com/Fabio_Negro

  • #2
    Reflexo da EXPANSÃO DA DC!!!



    A nova geração.

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    • #3
      pô, e aquele papo de procurar outro hobby?

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      • #4
        Curioso, já q nos tempos da Abril, qualquer banca pé rapada tinha quadrinhos vendendo. Hoje em dia, poucas são as q vendem.

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        • #5
          O problema é que o texto fala que só tem marmanjo comprando. Cadê a renovação de leitores?

          Edit: interessante a observação do Destro. Esse aumento pode ser apenas um fenômeno isolado.
          Here we are, born to be kings
          We're the princes of the universe
          Here we belong, fighting to survive
          In a world with the darkest powers...

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          • #6
            Nunca, na história desse país
            Lula News?!?

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            • #7
              Eu ajudei.

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              • #8
                Tudo graças aos Novos Vingadores perguntem para o PP perguntem para o Eder amigos!

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                • #9
                  Postado originalmente por Hargen
                  Eu ajudei.
                  Que orgulho, eu tb! Faço parte de uma estatística positiva agora...
                  Postado originalmente por FLUFFY
                  Gosto do MBB por isso. As coisas mais bobas do mundo sempre ganham proporção de tragédia grega

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                  • #10
                    Postado originalmente por Destro
                    Curioso, já q nos tempos da Abril, qualquer banca pé rapada tinha quadrinhos vendendo. Hoje em dia, poucas são as q vendem.
                    Era justamente isso o que eu ia dizer. Naqueles tempos qualquer banca, mesmo as mais vagabundas, vendiam de tudo. E isso de norte a sul do país. Sem atrasos ou distribuição setorizada.

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                    • #11
                      blogdosquadrinhos
                      isso que é FONTE confiável
                      Giovanni Giorgio

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                      • #12
                        Revistas da Marvel Comics (de Homem-Aranha), quadrinhos adultos, mangás e "Dragon Slayer" (sobre RPG) têm muita saída na banca "Santana", no bairro Rio Vermelho, em Salvador.


                        "O pessoal que lê gibi de super-heróis é fanático. Tudo o que sai eles compram"
                        So da Marvel.

                        Olá Paulo Sou Simone fui sua aluna no singular, já uns 5 anos coleciono gibise minha preferência é pelos eróticos. Tenho albúns da Giovanna Casotto, Manara como: Revolução, Clic 1 e o 2, a série Bórgia e mais novo que comprei Lucius. Já tive algumas da Druuna, estou a procura destas revista esta difícil de encontrar, estive olhando suas postagens no blog não tem nada sobre ela, vou te mandar. Bjs

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                        • #13
                          Postado originalmente por Jasom
                          Revistas da Marvel Comics (de Homem-Aranha), quadrinhos adultos, mangás e "Dragon Slayer" (sobre RPG) têm muita saída na banca "Santana", no bairro Rio Vermelho, em Salvador.
                          É que o Andy deve ser o cliente mais asíduo dessa banca!
                          A nova geração.

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                          • #14
                            Mangá hpoje tem muito pouco comparado até um tempo at´ras, acho que caiu muito...
                            No pro bono for boning a pro.

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                            • #15
                              Efeito placebo...
                              PROTETORES NACIONAIS: protetoresnacionais.com

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