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31a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

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  • 31a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

    Ainda não saiu a programação oficial, que sempre sai encima da hora mas já deve dar pra comprar os ingressos.

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    A 31ª Mostra de Cinema de São Paulo definiu os preços de ingressos de seus pacotes promocionais. A partir de segunda, das 12h às 18h, a Central da Mostra, habitualmente no Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), começa a funcionar para tirar dúvidas e vender bugigangas (bonés, camisetas etc.). No dia 13, podem ser comprados os ingressos, das 10h às 21h, nos seguintes valores:

    Integral (passe livre para todas as sessões) - R$ 360
    Integral com desconto de 15% para assinantes da Folha - R$ 306
    Especial (que vale de segunda a sexta para sessões começadas até as 17h55) - R$ 90
    Especial com desconto Folha - R$ 76,50
    Pacote de 20 ingressos - R$ 150
    Pacote de 40 ingressos - R$ 260
    Ingressos individuais - de seg. a qui.: R$ 13; sex., sáb. e dom.: R$ 16.






    A Mostra anuncia suas atrações
    E elas são muitas, incluindo filmes, retrospectivas como a de Jia Zhang-ke e debate internacional sobre o papel da crítica

    Luiz Carlos Merten

    Se a Mostra é um banquete de 200 ou 300 talheres, perdão, filmes, gourmet, ou cinéfilo, que se preze já deve estar com água na boca. Leon Cakoff e Renata Almeida realizaram no sábado de manhã a coletiva da 31ª edição do evento que ele criou em 1977. A Mostra deste ano vem forte, cheia de atrações. Sim, você vai poder ver os grandes vencedores de Cannes (4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias) e Veneza (Lust, Caution), além de obras que vai valer a pena garimpar, até porque a tradição da Mostra sempre foi esta - permitir ao cinéfilo paulistano a descoberta de novos talentos e cinematografias.

    Não por acaso, Hector Babenco, convidado a fazer o cartaz deste ano - e ele abre a Mostra, no dia 18, com seu inédito O Passado, que vai trazer Gael García Bernal à cidade -, colocou-se na singular posição de um homem-cartaz que, no centro de São Paulo, carrega uma placa que aponta para o comércio de ouro. A Mostra garimpa ouro há 31 anos, está dizendo Babenco. Sua imagem estilizada vai virar animação na vinheta que ainda está sendo concluída e será projetada milhares de vezes, na abertura de todas as sessões do evento, que começa dia 19 para o público, e vai até dia 1º de novembro, quando Onde os Fracos não Tem Vez (No Country for Old Men), dos irmãos Coen, será exibido na sessão de encerramento.

    Filmes, filmes, filmes. E retrospectivas, e oficinas, debates e lançamento de livro. A diversidade que dá o tom da programação da Mostra atinge, cada vez mais, o seu formato. O evento promove este ano seu segundo piching, encontros individuais entre produtores e agentes de vendas nacionais e estrangeiros para a apresentação de filmes e projetos. Vamos logo às retrospectivas. A mais importante deve trazer a São Paulo o chinês Jia Zhang-ke, autor de uma obra que, embora reduzida, já é fundamental no cinema da atualidade, basta citar The World e Em Busca da Vida (Still Life). Dois diretores franceses também ganham homenagens (e ambos virão ao País) - o jovem Jean-Paul Civeyrac, de quem os habitués da Mostra deverão se lembrar por Todas Essas Belas Promessas, exibido na seleção de 2003, e o veterano Claude Lelouch, que ganhou a Palma de Ouro em Cannes com o chabadá romântico de Um Homem, Uma Mulher, em 1966, e, desde então, colocou-se na desconfortável posição de saco de pancada da crítica. Na França, ele chegou a ser definido como profissional do amadorismo - a retrospectiva vai, finalmente, resgatar um grande autor?

    Pode ser que a semelhança física não agrade a um nem a outro, mas à distância você poderá confundir Lelouch com Serge Toubiana, ex-redator-chefe de Cahiers du Cinéma e diretor da Cinemateca Francesa, que vem para os debates em torno ao papel da crítica, que toma como base o pensamento, quase que totalmente desconhecido no Brasil, de Serge Daney, que foi redator-chefe de Cahiers antes de Toubiana (morreu em 1992) e que é considerado o homem que resgatou a revista do maoísmo radical dos anos 60/70. Se o cinema é uma estética política, Cahiers se interessava mais pela política - Daney reorientou-a para a discussão estética. Ele será agora apresentado ao estudioso brasileiro não apenas no debate, mas também por meio de um lançamento da já tradicional parceria da Mostra com a Cosac Naify - A Rampa, seleção de escritos do autor.

    A Mostra de 2007 vai promover algumas exibições especiais - o filme/evento Brand Upon the Brain, de Guy Maddin, que estreou no Festival de Berlim, em fevereiro, e desde então correu mundo, com sua ambiciosa mistura de telão, onde é projetado um filme que o diretor realizou como se fosse mudo, e performances ao vivo com atores e orquestra; e a versão restaurada do clássico Tabu, que misturou o gênio do kammerspiel (o cinema de câmara) Friedrich W. Murnau, içado do expressionismo, com a grandeza do documentarista Robert Flaherty. Há 76 anos os críticos e historiadores discutem, afinal, quem é o autor deste filme nascido de uma união tão improvável. Independentemente, ou não, de querer entrar na polêmica, você poderá simplesmente viajar nas imagens de um dos mais belos filmes do cinema. Para completar, o israelense Amos Gitai e sua roteirista Marie-Jose Sanselme ministram a oficina deste ano, na Faap, e a Mostra ainda apresenta uma seleção do Festival de Uagadugu, em Burkina Faso, com o melhor do cinema africano.

    Destaques

    CANÇÕES DE AMOR e EM PARIS - Dois filmes do francês Christophe Honoré, ambos com Louis Garrell. Um musical e outro sobre dois perdidos na capital francesa (Garrell e Romain Durys). Para descobrir.

    MUTUM - Sandra Kogut reinventa Miguelzão e Miguilim, de Guimarães Rosa. O grande vencedor da Première Brasil no recente Festival do Rio de Janeiro.

    O ASSASSINATO DE JESSE JAMES PELO COVARDE ROBERT FORD - E não é que Brad Pitt mereceu o prêmio de melhor ator que recebeu em Veneza?

    AS SOMBRAS DE GOYA - Oito anos depois de O Mundo de Andy, Milos Forman volta com um filme perturbador sobre a ambivalência humana.

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  • #2
    OFF TOPIC?
    Dizer que o Homem Arrombado de Tobaté e Hulkboy são a mesma pessoa é uma tremenda burrice, são duas pessoas diferentes ,mas ambos são duas merdas!

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    • #3
      Foi mal. Alguem transfira pra lá

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