A origem definitiva da Capitã Marvel! Quando súbitos ataques de ansiedade a afetam no meio de uma luta, Carol se vê rememorando uma vida que há muito pensava ter deixado para trás. Mas há segredos perturbadores na vida da Capitã Marvel - e o que ela vai descobrir transformará toda sua vida!

Depois dessa historia nao tem como a Carol / Car-ell ficar mais "empoderada".
A origem contada aqui tira a influencia do Mar-vell da origem dela, pois sua mãe é uma alienigena kree, que desistiu de "dominar" a Terra para se casar com um humano e ter uma filha. Os irmaos da Carol sao, assim, meio-irmaos - o pai dos 3 era viuvo quando conheceu a kree. Ou seja, os poderes da Carol sao de nascença e nao consequencias do Mar-Vell. E como ela é meio kree, seu nome real é Car-ell.
O pai da Carol era alcoolatra porque tinha medo de que algum kree viesse machucar a filha e a esposa dele. Por isso batia nos filhos, e a mãe (superpoderosa em segredo) deixava.
Aqui voce percebe uma narrativa não so de colocar o pai como um cara fraco, mas tambem colocar a mae como tao forte que chegava a ser magnânima. E o outro homem da historia, o irmao da Carol (o irmao mais velho tinha morrido), é mostrado ou como alcoolatra (o fato de a Carol tambem ser alcoolatra nem mesmo é citado na edição), ou como vitima.
Até o Tony Stark virou "fã da Capitã Marvel" quando, na verdade, ela que sempre o admirou. Foi ele que a ajudou a superar o alcoolismo.
Será que para "empoderar" (detesto essa palavra) uma personagem feminina, é necessario mostrar todos os personagens masculinos como inuteis/fracos/falhos ? Eu creio que nao é necessario, mas é isso que essa historia fez.
A arte, pelo menos, é do Carlos Pacheco.
Nota 5,0

Depois dessa historia nao tem como a Carol / Car-ell ficar mais "empoderada".
A origem contada aqui tira a influencia do Mar-vell da origem dela, pois sua mãe é uma alienigena kree, que desistiu de "dominar" a Terra para se casar com um humano e ter uma filha. Os irmaos da Carol sao, assim, meio-irmaos - o pai dos 3 era viuvo quando conheceu a kree. Ou seja, os poderes da Carol sao de nascença e nao consequencias do Mar-Vell. E como ela é meio kree, seu nome real é Car-ell.
O pai da Carol era alcoolatra porque tinha medo de que algum kree viesse machucar a filha e a esposa dele. Por isso batia nos filhos, e a mãe (superpoderosa em segredo) deixava.
Aqui voce percebe uma narrativa não so de colocar o pai como um cara fraco, mas tambem colocar a mae como tao forte que chegava a ser magnânima. E o outro homem da historia, o irmao da Carol (o irmao mais velho tinha morrido), é mostrado ou como alcoolatra (o fato de a Carol tambem ser alcoolatra nem mesmo é citado na edição), ou como vitima.
Até o Tony Stark virou "fã da Capitã Marvel" quando, na verdade, ela que sempre o admirou. Foi ele que a ajudou a superar o alcoolismo.
Será que para "empoderar" (detesto essa palavra) uma personagem feminina, é necessario mostrar todos os personagens masculinos como inuteis/fracos/falhos ? Eu creio que nao é necessario, mas é isso que essa historia fez.
A arte, pelo menos, é do Carlos Pacheco.
Nota 5,0
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