
Em uma visão de seu futuro, a Imperatriz Esmeralda descobriu que passará por uma grande tragédia devido a uma luta contra a Supergirl, e agora a vilã pretende evitar esse trauma a qualquer custo. Sob seu comando, reúne os Cinco Fatais, um grupo de criminosos pronto para acabar com a Garota de Aço. mas eles podem se arrepender muito. Acompanhe a selvagem luta da heroína em Supergirl vol. 3!
Edições Originais: Supergirl #12 a #15 e Supergirl Annual #1
140 páginas, R$21,90
A edição dá continuidade ao plot iniciado no Volume 2, com uma nova formação dos Cinco Fatais atacando a Supergirl. Ou seja, a clássica união de vilões contra o herói. Achei interessante eles fugirem do confronto direto e atacarem diferentes frentes, como a imagem da Supergirl e sua relação com o DOE (Departamento de Operações Especiais) e a cidade de National City. Gostei, principalmente, de os vilões revelarem pro público que o Superciborgue que atacou a cidade no Volume 1 é, na verdade, o pai de Kara, Zor-El. Isso configura um golpe fatal na percepção do público sobre a heroína.
O que não fez muito sentido, pra mim, foi a Imperatriz Esmeralda atacar Kara diretamente e tentar, inclusive, matar o pai da garota diante dela. Entendo o desejo de vingança dela, mas foram os próprios vilões que supercarregaram as células da Supergirl, para fazê-la perder o controle dos poderes e causar danos involuntários à cidade. Isso, obviamente, também a tornou ainda mais poderosa. E, portanto, perigosa. Acho que faria mais sentido, neste primeiro momento, que os ataques se limitassem à imagem da Supergirl. Ou se usassem apenas os buchas, como a cópia do Grundy e a tal Índigo.
Depois, temos um cross com Kong Kenan (o Super-Man da China). Trama basicona, mas legal. Achei uma boa sacada levar Kara até o oriente fazê-la ter um curso relâmpago com o mestre I-Ching, para tentar aprender a controlar seus poderes supercarregados. Faltou um oponente mais notável (ainda mais contra dois integrantes da “Família S”), mas a história cumpre seu papel de mostrar o esforço de Kara para recuperar o controle sobre suas habilidades kryptonianas.
A última história é praticamente um epílogo, mostrando as consequências do ataque dos Cinco Fatais. Essas consequências, aliás, são o grande saldo desse volume. Afinal, Houve uma mudança radical no direcionamento do DOE (que agora vê a kryptoniana como uma ameaça a ser neutralizada) e no relacionamento de Kara com os habitantes de National City. E isso abre um novo leque de possibilidades para as próximas edições.
Sem Brian Ching, a arte perde aquela pegada cartunesca e assume um estilo mais tradicional, com Robson Rocha, Steve Pugh e Jose Luis. Show mesmo são as capas alternativas de Stançey "Artgerm" Lau. Não consigo entender como a Panini não utilizou nenhuma delas na parte externa do gibi.
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