
O mundo está sendo dominado pelo mal e precisa do Mago Supremo mais do que nunca. Mas o Mago Supremo agora é. Loki?! O Deus Nórdico da Mentira conseguiu o manto e os feitiços de seu antecessor e até convocou Zelma Stanton como sua assistente (talvez mais do que isso?). Esta é a chance que o irmão menos honesto de Thor precisava para finalmente se tornar um herói! Ou será que o Deus da Trapaça está perigosamente perto de obter um poder ilimitado? O que aconteceu com Stephen Strange, o antigo Mago Supremo? Abatido, mas ainda em jogo, Stephen tem mais uma carta na manga. que provavelmente vai chacoalhar todo o universo Marvel! Este volume de 112 páginas reúne Doctor Strange 381 a 385
(Doctor Strange 381-385)
Publicação eventual
Formato 17 x 26 cm
112 + 4 páginas
Lombada quadarada
Capa cartão, LWC
R$ 18,90
Distribuição Nacional
2ª série
Comprei esse gibi pensando que seria o começo da fase engraçadinha que foi incensado no tópico do material importado, mas ao invés disso me deparei com uma espécie de "Fase Jason Aaron 2.0", onde pelo menos eu não preciso esperar 3 meses e pagar mais de 20 reais pelo fim da história...

Na história vemos que o Loki assumiu o posto de mago supremo da Terra. Como e porquê é parte integrante da reviravolta que a história oferece, mas basta saber que é algo bem bobo. Porém é uma bobice que combina com a história. Ou combinaria, já que o roteirista, o também incensado Donny Cates, do badalado escritor de Pantera Negra e do vindouro Capitão América, não se incomodou em revelar o real motivo de toda peripécia de Loki. A conferir?

temos a estreia de Bats, talvez a mais importante adição a mitologia do Dr. Estranho nos últimos 20 anos
É um gibi de pegadinhas. De picuinhas e de intriguinhas, até se desfraldar em algo que os envolvidos não esperavam que crescesse tanto. Ao final do gibi, Doutor Estranho, Loki e Zelma (a coadjuvante das histórias do Dr. Estranho do Jason Aaron, que desde então, só vem acrescido o seu papel na vida do herói...) cresceram diante de seu público. Amadureceram, seja em poder, seja em perspectiva. É um gibi que tem mais a oferecer, mas posso também estar enganado e quebrar a cara.

Dr. Estranho julgado pelo Vishanti na arte de Walta?
Enfim, é um gibi que tem alguns lampejos de originalidade, mas que não se destacam no cenário atual. É um bom gibi, mas ainda fico com o pé atrás, já que o roteiro é somente um pano de fundo para trabalhar as relações entre os personagens e a internalização do Dr. Estranho. E talvez seja melhor assim. Na arte temos o trabalho de Gabriel Hernandez na maior parte do encadernado, o que achei um trabalho EXCELENTE para o que se propõe, nada de baitolagem mística, o que importa é a feição dos personagens, bem marcante.

o típico gibi de "leitor de tablet", "leitor geração Facebook/instagram"
No começo do gibi uma origem contada pelo funcionário da Marvel que mais faturou em trabalho intermitente, Robbie Thompson, com arte muito boa de Niko Henrichon. Gibi bem legal e tragável. Leitura despretensiosa. Mas se você não gostou da fase mais "despojada" do Jason Aaron, ainda pode torcer o nariz para essa. Eu detratava muito e olha que gostei, hein? É como se fosse um Jason Aaron mais contido, sem chinelagem. Boa leitura. O gibi tem uma sensação de completude, mas acaba em um gancho. Aviso aos completistas.

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