
Por anos, Frank Castle tem travado uma guerra solitária contra criminosos que ameaçam a vida de inocentes, eliminando seus alvos com força letal. Ele já fez uso de todas as ferramentas à sua disposição, e ficou extremamente proficiente em sua missão autoimposta; porém, sempre foi limitado pelo fato de ser um só homem, lutando em uma guerra sem fim. Assim, quando um certo agente caolho oferece a Frank as ferramentas para elevar a escala de sua batalha a um patamar global, como ele poderia dizer não? Isso mesmo: Frank Castle vestirá a armadura high-tech do Máquina de Combate! Descubra como, por quê, e qual seu próximo passo!
(The Punisher 218-223)
Publicação eventual
Formato 17 x 26 cm
136 + 4 páginas
Lombada quadrada
Capa cartão, LWC
R$ 21,90
Distribuição nacional
Panini 2º série
TÔ DEVENDO ATÉ O CU JÁ
AGORA SIM, PAPAI!!!! Porra, man, FINALMENTE a porra dum gibi do Justiceiro que presta! E mais uma vez: não é preciso inventar a roda, não é preciso fazer algo "estrambólico", não precisa nem ser original (Rick Remender já tinha feito a premissa do Justiceiro usar equipamento dos heróis Marvel, num gibi bem merda por sinal). Aqui a gente tem o Justiceiro como deve ser: matando adoidado a escória.

A história não podia ser mais pereba: num país fictício, ocorre uma guerra civil. Devido ao envolvimento de pessoal e tecnologia da ex-Shield (ao final de Império Secreto, a organização foi dissolvida, GRAÇAS A DEUS), o Nick Fury Jr. tem a brilhante ideia de jogar a armadura do Máquina de Combate na mão do Castle e mandar o cara para o país para eliminar os agentes desertores da SHIELD. Aí começa uma matança generalizada do Justiceiro dando um sacode em todo mundo.

Delícia, meu. É isso aí, cabô. São páginas ininterruptas de diversão e massacre com o Justiceiro mandando todo mundo pra casa do zaralho. Não mostra aquele"Justiceiro Banana" visto em Justiceiro #7 no cross com o Demolidor. Aqui é o Justiceiro que leva tudo as últimas consequências.

Se tenho críticas é que o "god mode" tá a toda aqui, com o Justiceiro fazendo coisas que seriam até possíveis, mas pelo menos com algum esforço, coisa que o roteiro não demonstra. O Justiceiro é mais máquina do que homem aqui, quase um exterminador do futuro. Se saindo de situações fudidas com facilidade. Além disso também tem a questão do Justiceiro estar matando soldados e não criminosos... . Tá certo que o gibi deixa claro que os soldados do regime são demonstrados como genocidas e criminosos de guerra (e muitas vezes, estúpidos...), mas tem uma questão moral aí já que nem todos os soldados talvez fossem assim e sequer tivessem ESCOLHIDO aquilo. A história deixa essa questão de lado e aposta mais na diversão. Decisão feliz do Matthew Rosenberg que soube reconhecer suas limitações.

Na arte temos um competente Guiu Vilanova. Desconhecido total, mas que não faz feio, deixa as cenas compreensíveis e com uma narrativa decente, embora nada inovadora, e que dá o clima certo a história. Se tem outra crítica é que lá pelo final, quando o Frank enfrenta os agentes da SHIELD, o Justiceiro enfrenta três, mata um e aparecem TRÊS SOLDADOS, pelo menos umas DUAS VEZES. A quantidade de soldados não diminuí mesmo com o Frank matando os caras. Isso que é economia de tinta.

Não sei se é o gibi que precisamos, mas certamente é o que merecemos depois de tanta merda com o Justiceiro. Ao fim do gibi, uma história curta de três páginas recapitulando a história do Justiceiro. Desenhada pelo Matt Horak, o desenhista que comia a Becky Cloonan pra conseguir boquinha da Marvel desenhando aquela bosta que ela """""""""""""""""escrevia""""""""""""""""", enquanto chupava rolas e recebia cheques.

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