
O Salvador dos Mutantes está embarcando em uma nova missão. Em jogo: o próprio tempo! Quando Cable percebe a trilha de uma ameaça ao continuum da existência, ele parte em uma perseguição alucinada ao longo da história para salvar a realidade como a conhecemos. Da pré-história aos tempos modernos, seja UM duelo de pistoleiros no velho oeste ou UM desafio de samurais no Japão antigo, o único capaz de manter a história nos trilhos e deter um novo e misterioso inimigo é ele. e é assim que ele gosta!
(CABLE [2017] #1-5)
Publicação eventual
Formato 17 x 26cm
112+4 páginas
Lombada quadrada
Capa cartão, LWC
R$ 18,90
Distribuição nacional
O gibi do Cable começa frenético com o homem viajando através do tempo caçando uns jecas do passado munido com armas futurísticas. Logo sabemos que o responsável por tudo é um cabra chamado CONQUISTA, que está fazendo isso pra conseguir um artefato chamado "Espada do Tempo". Não satisfeito em conquistar sua própria realidade, Conquista quer conquistar outras e tudo. Mas não contava com o Cable.

Caras, gibi totalmente esquecível. Não é que seja ruim, na verdade o James Robinson (também me espantei que tenha sido ele...) faz um trabalho é muito do preguiçoso, até quando o tal Conquista vai falar pro Cable de suas motivações, o Cable manda um "não quero saber", tal qual o leitor eventual deste gibi, querer saber a origem do tão importante vilão "Conquista"....

Conquista se alia ao vizir do Czar russo, Rasputin, a uma clara alusão as alianças malignas do PT, como sabemos dos russos do Império Comunista
Carlos Pacheco desenha bom, mas sua narrativa está meio truncada. E também o cara não desenha o gibi todo. Lá pela terceira parte ele começa a peidar na salsicha, sendo substituído pelo Yildiray Cinar, verdadeiro herói ao segurar a peteca e não perder a identidade visual do gibi, e o pernambucano Thony Silas, desenhista do gibi autoral A Noiva, também desenha um tiquinho das páginas finais na parte 3 da história. A história é mediamente divertida. Só recomendo pra quem é fã do Cable, se é que isso é possível.

Yildiray Cinar recupera a bola que o Carlos Pacheco deixou passar - herói operário
Gibis simples e funcional, com capas originais separando um capítulo de outro e capas alternativas em miniatura ao final, mantendo um valor no limite do aceitável (ainda bem que vendi depois pra um trouxa, hehehe).
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