
Ela achou que Vila Hermosa seria o lugar perfeito para deixar Gotham, o Morcego e o passado para trás, mas certas coisas não são tão fáceis de abandonar, como Selina Kyle logo descobrirá. Quando o Pinguim aparece na vizinhança para fazer seu novo ninho, a Mulher-Gato percebe que seu território nunca mais será o mesmo!
(Catwoman (2018) 7-8, 10-13 e Catwoman Annual 1)
Publicação especial
Formato americano (17 x 26 cm)
184 páginas
Papel couché
Capa Cartão, Lombada quadrada
R$ 28,90
Distribuição nacional
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A oferta de Lex Luthor atinge Selina Kyle! O vilão está prestes a oferecer algo a ela que pode mudar sua vida para sempre, com uma condição: que ela abandone o caminho correto e adote sua vilania uma vez mais! Caso aceite, o presente de Lex pode garantir a dominância da Mulher-Gato acima dos rivais de Villa Hermosa! Com uma oferta tão tentadora, como a anti-heroína pode resistir?
(Catwoman (2018) 16-21)
Publicação especial
Formato americano (17 x 26 cm)
144 páginas
Papel couché
Capa Cartão, Lombada quadrada
R$ 23,90
Distribuição nacional
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Essas duas edições compreendem o final do run da Joëlle Jones frente a personagem. Na edição #2 a Joëlle ainda está "navegando em leite moça", aproveitando-se do bom primeiro encadernado, que já tem tópico aqui no fórum, mesmo que não seja lá uma história muito perfeita, mas o negócio tava divertido, ainda mais com a arte exuberante da autora.
A edição #02 é uma espécie de "A Morte Lhe Cai Bem" com a Mulher-Gato, com a tal da Reina Creel, cadáver insepulto querendo vingança contra a Mulher-Gato, enquanto nossa vilã preferida cai numa artimanha do Pinguim. Essa edição é uma ENROLADA FUDEROSA na trama, que a Joelle não sabia que porra tava fazendo, não leva a lugar nenhum, mas o gibi continua ao menos divertido. É tipo aquele rolê doido que você vai, sabe que vai dar em merda e não faz sentido nenhum, mas você paga mesmo assim porque a comida e a bebida tá boa. Quase nenhuma arte de Joelle Jones aqui, mas temos boas artes de Fernando Blanco, Elena Casagrande, Hugo Petrus e Scott Godlewski nas artes, que não fazem feio, inclusive do anual ao fim do gibi, uma história simpática.
Já a edição 03 dá uma "corrida" na "trama" confusa da Joelle Jones, porque aparentemente o editor falou que ela devia cair fora, e temos belíssimas sequências da Mulher-Gato em suas estripulias enquanto ela, a eterna Reina Creel, ainda continua com suas sandices, agora com uma pequena legião de zumbis - porque quando nada mais dá certo, jogue zumbis na trama - tirados diretamente do poço de Lázaro, enquanto Selina vai buscar ajuda da Zatanna para enfrentar esse mal de Reina, mas não leva a nada, claro. O interessante é como a Selina "resolve", mais ou menos, a parada. Artes exuberantes de Joelle Jones e Fernando Blanco.

Cara, esse gibi é o seguinte: se você curte arte, ação, e não pensa muito sobre o que está acontecendo e só curte a viagem, é um bom gibi. Agora se você busca estrutura, algo objetivo e direto, a chance de você se frustrar com esse gibi é grande. Joelle Jones escrevendo é uma boa desenhista, mas não se pode dizer que a pegada "moderna" a personagem não funcionou aqui. Talvez faltou um editorial mais competente no gibi pra guiar a autora para algo legal de fato e não um "gibi pra quem não gosta de gibi". Foi uma experiência interessante. Destaque também as cores de Laura Allred no gibi. Um trabalho de arte bem legal.

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