
Superman volta no tempo para provar a si mesmo que o Senhor Oz era realmente seu pai, retirado de Krypton no momento da explosão. Mas algo dá errado e cabe ao Senhor do Tempo, Gladiador Dourado, evitar que o Homem de Aço cause maiores danos à linha temporal. Mas será que ainda há tempo?
Action Comics #993 e #994.
52 páginas - R47,50
O roteirista tenta tornar as coisas mais interessantes, com a inclusão do Gladiador Dourado e aquele papo mais do que conhecido sobre os perigos de se mexer com o passado. Só que as coisas continuam não funcionando muito bem. O grande problema é que Jurgens não consegue extrair nenhuma situação legal desse panorama.
Superman e o Gladiador Dourado vão parar em um Krypton e uma linha temporal diferentes dos “oficiais”, só que a incursão é tão superficial, que agente mal sente diferença entre essa nova realidade e aquela que já conhecemos. Jurgens e a DC (principalmente esta) deveriam é olhar pro lado e esquecer essa história de Oz e Jor-El o mais rápido possível. Porque, nitidamente, os caras não sabem direito o que fazer com esse plot.
O roteirista ainda tenta conferir uma carga dramática no final, ao mostrar o que aquela nova realidade reservaria para o Superman, caso continuasse existindo. Algo meio Para o Homem que Tem Tudo. Mas a história toda é tão nas coxas, que dificilmente algum leitor vai se solidarizar com a dor do Superman aqui. Triste, mas é a realidade.
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O lance que está rolando na Terra, com o General Sam Lane prestes a ser executado em Logamba despertou mais meu interessante do que a busca do Superman pela verdade sobre Ozzzzzzzzzzzzzz…
A arte, do próprio Dan Jurgens, também deixa a desejar. A arte-final do Joe Prado salva o desenhista nas primeiras páginas… Mas depois, com os vários arte-finalistas que se revezam, a coisa desanda.
E acho que a Panini deveria ter usado uma das variantes de Francis Manapul como a capa principal da edição brasileira. Ambas são muito melhores que essa do Jurgens.
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