
Os Campeões precisarão lidar com as consequências do Império Secreto de Steve Rogers e libertar Miss Marvel, sua companheira de equipe, de um campo de concentração para inumanos! Com o Homem-Aranha em perigo, o Bolas Douradas parte para o resgate!
Spider-Man #18; Champions #10 e #11
76 páginas - R$10,50
O ponto positivo é que Bendis finalmente encontrou uma utilidade para Fabio Medina, o mutante Bolas Douradas. O ponto negativo é que continua sendo o Bolas Douradas. Ainda não tinha visto o cara em ação, mas que poderzinho mais besta, PQP! E o cara ainda grita “Bolas Douradas!”, enquanto usa seu fantástico poder. Fico me perguntando se a Marvel não tinha um personagem adolescente mais sem graça pra incluir na série.

Depois disso, é só batepapo: Miles, Rio Morales, Ganke, Lana, Fabio, Gata Negra, Cabeça de Martelo… Enfim, aqueles diálogos bendianos que todo mundo já conhece.
O evento mais significativo é a interação entre Miles e sua mãe, que, pela primeira vez, participa ativamente da vida heroica do filho. É um momento legal, mas que poderia ser mais marcante.
A arte de Oscar Bazaldua segue competente.
Campeões: Duas histórias da equipe, mostrando seu envolvimento na saga Império Secreto. E Tie-in de megassaga é aquele esquema de sempre: tem um grande evento rolando e os roteiristas das séries regulares têm que se virar para pegar uma carona no bonde. Mas até que Mark Waid se sai bem na tarefa.
A despeito da obrigatoriedade de interligação com Império Secreto, o roteirista mantém o clima e o tom habitual da série. Assim, os Campeões continuam sua luta para fazer a diferença no mundo e inspirar as pessoas. Na verdade, o caos provocado pelo ataque da Hydra gera um cenário bastante propício para os objetivos da jovem equipe.
É interessante ver os Campeões enfrentando a resistência dos próprios prisioneiros, ao tentar libertar um campo de concentração inumano. O mesmo pode ser dito sobre os esforços de resgate empreendidos pela equipe, que acaba servindo de inspiração para outros jovens heróis. Destaque para a volta por cima do Patriota, que havia ficado muito abalado na sequência do avião.
Quem não está acompanhando Império Secreto (meu caso) vai sentir certo estranhamento, ao se deparar, de repente, com a equipe dividida, agindo em um país dominado pela Hydra. Mas nada que prejudique o entendimento da história.
Achei a arte de Humberto Ramos melhor que de costume. E é sério isso.
A Panini prestou uma pequena homenagem a Steve Ditko, falecido em junho deste ano, reproduzindo algumas páginas clássicas de Amazing Spider-Man #33 e publicando depoimentos de nomes conhecidos desta indústria vital. Iniciativa bacana, embora pense que faria mais sentido se a homenagem fosse em Espetacular Homem-Aranha.
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