
Um ladrão é surpreendido pelo senhor Carmady e sua esposa no momento em que está roubando selos raros do cofre do casal. Na briga que segue, da pistola de Carmady sai um tiro fatal para o próprio dono da casa. Tomado pelo pânico, o ladrão foge, chocado com o resultado do que deveria ser apenas um furto. Como o marginal não deixou rastros e ninguém assistiu ao desenrolar dos fatos, a maior suspeita do homicídio parece ser a esposa da vítima. Mas Nick, com a ajuda de Alfie, inicia uma investigação no mundo da filatelia, com um resultado improvável.
Roteiro: Giuseppe Ferrandino Arte: Gustavo Trigo
Formato: 16 x 21 cm
100 páginas
P&B
R$ 26,90
Distribuição em lojas especializadas, megastores ou na Loja da Mythos
Diferente da bostosa última edição (bostosa = bosta gostosa), aqui nos temos uma história de qualidade um tanto melhor do Nick Raider. Embora Nick Raider nunca teve essa pretensão de ser uma história policial foda "a nível de" Hitchcock, pelo menos eram histórias simples e divertidas. A última primeira edição foi bem aquém do que uma história simples podia ser.

retirado de: https://www.pikdo.me/media/BkwJ-vcn_2u
A história começa com um ladrão de cofre invadindo a casa de um burguês safado e a rapariga da mulher dele, só que tudo dá errado e ocorre um assassinato. A partir daí começa uma história bem frenética e bem divertida, como dito, diametralmente oposta a história anterior, pois não é tão bobilda, embora ainda assim muito simples.

retirado de: https://www.pikdo.me/media/BkwJ-vcn_2u
História bem boa! Não é um masterpiece (como quase sempre, aliás), mas você vê que o roteirista, que conforme o editorial da revista trabalhou em outras três histórias do personagem apenas, colocou algum esforço em sua elaboração. Mesmo com um final um tanto truncado e desesperado por uma virada da trama, a história se sobressai, ainda mais por conta de uma perseguição frenética no meio da revista que foi o ápice de toda ela.

Retirado de: https://www.pikdo.me/media/BkwJ-vcn_2u
Arte de Gustavo Trigo que trabalhou numa muito boa história do Dylan Dog publicada na época da Record em sua segunda ediçaõ, Jack o Estripador. Até hoje tenho essa história e lembro com muito carinho, do artista também, que tem esse estilo "meio Frank Miller". Uma lástima o artista ter morrido tão em breve, como dito pelo editorial. Essa história até valeu, trabalho editorial de qualidade, mas é sempre bom pegar com desconto, porque nem a pau que vale mais de 20 reais isso aqui.


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