
A PRAGA se espalhou pelo mundo como fogo e reduziu a humanidade a cinzas. No rescaldo, a Terra estava pronta para ser tomada – e os desterrados saíram das sombras dos mitos e lendas para tomar o que era seu.
Mas de onde surgiu esse flagelo?
O segredo da Praga é finalmente revelado quando nossa narrativa volta-se para o passado, logo antes de a infecção começar, e retorna ao mundo de hoje – uma era em vias de uma grande guerra entre os régios Sidhe, os brutais Cascaletes e a nefasta Nação Vampira. Enquanto as traições e os corpos se acumulam por todos os lados, um punhado de heróis e rebeldes busca o controle da arma definitiva – uma força que impedirá a carnificina… ou destruirá tudo o que restou.
Ian Edginton e Francesco Trifogli apresentam a vibrante conclusão de seu fascinante épico pós-apocalíptico em HINTERKIND – OS DESTERRADOS: REGIÃO QUENTE, o volume final deste conto de fadas de guerra, traição e violência! Este encadernado reúne as edições 13 a 18 da série HINTERKIND.
(Hinterkind 13 a 18)
Encadernado
17 x 26 cm
148 páginas
Papel LWC
Capa Cartão
Lombada Quadrada
R$ 22,90
Distribuição setorizada para bancas, nacional para lojas e bancas especializadas em HQs
UMA NOVA MANEIRA DE CURTIR SÉRIES! Quando essa série começou a ser publicada ainda no começo do ano, olhei assim..., pensei,


Não me arrependi. HISTÓRIA DO CARAAAALHO, achei o gibi DUCA, curti mesmo. Muito divertido. Não li a história toda, mas pelo que entendi, no passado uma raça de elfos lançou um vírus ebola na humanidade por vingancinha, mas alguns humanos tem sangue de fada e resistem ao vírus, sobrevivendo. Agora no presente que se passa a história, uma OUTRA raça de elfos, mais escrota, quer destruir a raça de elfos que tomou o lugar de dominância no mundo. Em meio a isso, a neta de um médico que sobreviveu a praga tenta encontrar o avô que foi separado nos volumes anteriores (a história toda da praga é contada em flashback nos primeiros dois capítulos). Me corrijam se estiver errado aí.

Não sofri em ABSOLUTAMENTE NADA não ter lido os volumes anteriores, que notei que assim como Unfollow são séries curtas com uma pegada bem cinematográfica. Quiça seus autores queriam vender a história pro cinema? AMBAS tem MUITO POTENCIAL, hein? Com essa pegada de transformar tudo que é merda em filme, uma opção de filme de Hinterkind e Unfollow seriam bem interessantes, até porque como dito, o roteiro é bem cinematográfico, cheio de ação e drama na medida.

No momento da história desse encadernado, o herdeiro e príncipe Farsifal, dos elfos que mataram a humanidade com vírus, está numa jornada "road movie" até a "Cidade Branca", a cidadela dos elfos. Ele está junto a Prosper Monday, protagonista da série e neta do velho que mencionei que sobreviveu ao vírus. Entrementes o seu avô está com bando de renegados, um grupo de RPG de fantasia medieval bem variado. Fora isso, o príncipe Severin governa os elfos numa pegada bem "Game of the Rings" se aliando mais ou menos a opositora de sua raça, Psamira, a elfa gata e poderosa da capa do gibi.

Como dito, a história é bem legal e divertida. Ação frenética. O final é meio "deus ex machina", mas você perdoa por causa do quanto a história é envolvente e que seguindo os gibis assim, só lendo o final, é uma alternativa muito mais econômica. Não é como se eu houvesse comprado 20 volumes da série. Então pro que é tá bom. Roteiro bonitinho com uma forçada no final de Ian Edginton. Tem futuro.

aquela batalha gostosa no castelo no final
Sobre o quesito arte o gibi é impecável: Francesco Trifogli fazendo mísera no gibi, arte muito boa, realista, sem zoadas e uma narrativa muito boa, que mais uma vez, ajuda naquela pegada cinematográfica que falei lá atrás. Quebra aquele estigma de desenhistas italianos trabalhando no mercado americano. Merece olhar mais atento no futuro. A Panini vendeu o gibi como colorido pela brasileira Cris Peter que também fez um excelente trabalho, cores quentes que traduzem bem a emoção que está se passando. Trabalho primoroso, com o tempo a Panini parou de divulgar mais o gibi.

Por fim, curti a ideia de comprar uma série pelo final e ir logo ao que interessa (senti que os dois encadernados anteriores, ou pelo menos o do meio, devem ter sido uma enrolação só), uma boa alternativa nesses tempo de vacas magras e completismos sebosos (aaaain, num vô intendê se não ler do número 1, aiiiiiiin - bando de mimados, antigamente se lia qualquer gibi e se imaginava como foi o começo, ou até o final). Ao final da edição, esboços do Francesco Trifogli, bom extra.

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