
A vida é boa para a família Parker! Peter continua mantendo a vizinhança livre de todo tipo de vilão, agora junto de Mary Jane e sua filha Annie - que também têm superpoderes! Quando o Toupeira ataca a cidade de Nova York, apenas a sensacional Família-Aranha poderá detê-lo!
(Amazing Spider-Man: Renew your Vows 1-5)
Publicação eventual
Formato 17 x 26 cm
136+4 páginas
Lombada quadrada
R$ 19,90
Distribuição nacional
Esse encadernado é como se fosse a continuação daquele especial da época de Guerras Secretas, Guerras Secretas - Homem-Aranha: Renove Seus Votos, onde é mostrado uma realidade onde o Peter e a Mary Jane ainda são casados e tem uma filha, e ela acabou com poderes. Os detalhes disso não vou me lembrar, mas lembro que foi um gibi legal.

Se no primeiro especial tínhamos um Dan Sbosta até inspirado, não cometendo erros, e o talento de Adam Kubert na arte, aqui nós temos a arte surpreendentemente boa e detalhada do Ryan Smegman, quem te viu, quem te vê? e o roteiro do veterano Gerry Conway no gibi, que confesso foi o que me levou a comprar o gibi pra começo de conversa. Infelizmente, a alegria de um foi a tristeza do outro.

Mary Jane: quarentona com corpinho de trinta
Se na arte o Smegman é só alegria, ousadíssimo em suas feições, seu estilo, sua narrativa e seu traço. Um detalhado "superdeformed", que lembra o não tão saudoso Angel Medina, só que melhorado, o Semgman consegue entregar um gibi ágil e dinâmico, com belas passagens e um realismo plástico impressionante. Já o nosso amigão Gerry Conway, velho de guerra, cabra bom, entrega um dos roteiros mais chinfrins, sem graça e diálogos constrangedores desde o último gibi do Sbosta com desenhos de algum italiano que eu já vi.

De "original" no roteiro só a """"brilhante"""" ideia de fazer com que os três primeiros capítulos sejam cada um na visão de um dos protagonistas (Peter, Mary Jane e Annie) para todos chegarem ao mesmo ponto, do ataque do Toupeira na antiga instalação do Regente. Ou seja, são três partes que digão a mesma coisa! Uma PERCA DE TEMPO! Gerry Conway utiliza essas partes para ilustrar o cotidiano dos personagens antes de começar a aventura. Pro azar dele, não é nada que valha a pena. Na parte seguinte, a conclusão da aventura.

Na última história, temos uma aventura curta onde a família Aranha impede um assalto a banco por um Homem Areia cujo cérebro já virou cimento. Para coroar, temos a arte quase horrível do Nathan Stockman. Roteiro e diálogos igualmente pueris.

Este gibi apela fortemente pra nostalgia para se manter. Porém o "extrato" dele não é dos melhores. Talvez valha como curiosidade ou a afliceta que nós, órfãos do Aranha dos anos 90, sentimos quando vemos as coisas como deviam ser ao invés do EXPÚRIO que convivemos hoje em dia. Capas originais no começo de cada capítulo, só uma pena não termos as belíssimas capas alternativas da série, outro apelo a nostalgia e ao afã do fã magoado pelo pacto. Um destaque, o Normie Osborn Junior, filho abandonado pelo Harry Osborn, é papel recorrente na série e se anuncia como uma ameaça ao futuro. Me surpreende que o gibi é uma série recorrente, e não apenas uma mini, com promessa dos X-Men aparecerem na próxima. É ver, ou pagar pra ver. O que eu tenho cá minhas duvidas.

o clima da série é esse


Ainda há duas 'histórias-piadas' que estão abaixo da crítica, apesar de arte boas de Anthony Holden e Marguerite Sauvage, respectivamente
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