
Gotham City viveu anos sob o jugo de uma figura opressiva, que vem prejudicando o desenvolvimento e a felicidade da cidade de forma terrível. Seu nome? Batman. Ou pelo menos é assim que enxerga o novo justiceiro da cidade, Jack Napier, anteriormente conhecido com Coringa! Acompanhe essa jornada incrível comandada pelo superstar Sean Murphy (de Punk Rock Jesus e Joe, o Bárbaro) nessa minissérie em oito edições.
(Batman: White Knight 1)
Minissérie mensal
17 x 26 cm
28 páginas
Papel Couché
Capa Cartão, Lombada Canoa (Grampeada)
R$ 7,50
Distribuição Nacional

Tava na banca, comprei uns gibis, sobrou uns 10 reais, me encantei com esse gibi, pensei "por que comprá-lo? por que não comprá-lo? COMPREI, o digníssimo. SUPIMPA!
Prum gibi de pouco mais de 20 páginas, até que o Sean Murphy, roteiro e arte, entrega uma primeira edição com muito conteúdo e muitas cenas: cortes rápidos entre uma cena ou outra (exceto a do começo com a abertura, numa perseguição frenética entre Batman e Coringa) dando nuances desse "novo mundo do Batman pra fazer o leitor pensar nele mesmo após o término da história, afinal, não é ligada a cronologia, mas algo de um "universo alternativo" com poucas diferenças que o Sean Murphy joga o seu Batman para brincar.

A história per se começa num flashback do Batman perseguindo o Coringa, não ligando pra propriedade e muito menos as pessoas em volta para pegar o vilão. Uma diferença crucial entre o Coringa da cronologia corrente e este é mostrada ao longo das páginas (vou deixar no mistério pra quem for pegar o gibi pra ler). Ao finalmente capturar o sujeito, ao invés de entregar as autoridades, resolve que "bandido bom é bandido morto" e taca um monte de remédio vencido pela goela do vilão. Isso acarreta uma merda foda porque alguém pega o Batman no video taipe e manda pro youtube e grupos de zap zap, viralizando.

já está nas redes
Após o feito do Batman, o povo começa a discutir que o Batman tem que respeitar os DIREITOS HUMANOS, mas tem uma galera que é CONTRA OS DIREITOS DOS HUMANOS, OU SERIA DIREITO DOS MANOS????!!




Rapaz, o gibi começa bem traquinas: não é algo que começa clássico, mas dá pra ver que o autor tem uma proposta de jogo que mais a frente vai se completar. Se o percurso tiver percalços, aí só mais pra frente. Mas um início intrigante pra um gibi simpático. Estou longe de ser o maior fã do Sean Murphy, o estilo meio cartunesco não me agrada tanto, mas tem que ser um doente dos olhos e ruim da cabeça pra não ver o talento do cara.


além do Batmóvel remetendo ao do filme do Batman do Tim Burton, outras referências e memorabilia podem ser encontradas nesta página
A edição da Panini é bem SIMPLES. De luxo, apenas a capa cartão, diferente das mensais ocasionais. Esse é um gibi pode ser considerado um "básico", é só a história mesmo. O suficiente para baixar o preço dos abusivos 10 reais que custa o Grandes Astros: Batman. O preço de R$ 7,50 é barato pro gibi? Não, mas considerando que o Grandes Astros deve ter sido um sucesso de vendas, mas sem atingir um resultado esperado, pro que é tá bom. Sean Murphy vale a pena pagar pra ver se a história é boa.

sambarilove, esse gibi
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