
O novo livro de Marcello Quintanilha, autor de Tungstênio e Talco de Vidro.
Hinário Nacional, um pequeno e delicado épico onde a história de diversos personagens se entrelaçam sutilmente. De Marcello Quintanilha, ganhador, em 2016, de um Angoulême, o principal prêmio dos quadrinhos mundiais.
São histórias de pequenas tristezas e grandes dramas, todos vividos silenciosamente. A história de alguém que se resigna com o fato de ter sido vítima de abuso sexual, e de outro que oculta um dilacerante sentimento de culpa por ter abusado sexualmente. A tristeza de um homem com a velhice e o desbotamento das histórias de amor. O desejo de esquecer o sofrimento, de esquecer o que se fez, de ser o que não é.
Uma edição de luxo em capa dura. Um livro que já nasce com ares de clássico.
Detalhes do produto
Capa dura: 136 páginas
Editora: Veneta; Edição: 1ª (28 de março de 2016)
Idioma: Português
ISBN-10: 8563137573
ISBN-13: 978-8563137579
Dimensões do produto: 21,8 x 14,2 x 1,4 cm
Peso de envio: 340 g
Hinário Nacional, um pequeno e delicado épico onde a história de diversos personagens se entrelaçam sutilmente. De Marcello Quintanilha, ganhador, em 2016, de um Angoulême, o principal prêmio dos quadrinhos mundiais.
São histórias de pequenas tristezas e grandes dramas, todos vividos silenciosamente. A história de alguém que se resigna com o fato de ter sido vítima de abuso sexual, e de outro que oculta um dilacerante sentimento de culpa por ter abusado sexualmente. A tristeza de um homem com a velhice e o desbotamento das histórias de amor. O desejo de esquecer o sofrimento, de esquecer o que se fez, de ser o que não é.
Uma edição de luxo em capa dura. Um livro que já nasce com ares de clássico.
Detalhes do produto
Capa dura: 136 páginas
Editora: Veneta; Edição: 1ª (28 de março de 2016)
Idioma: Português
ISBN-10: 8563137573
ISBN-13: 978-8563137579
Dimensões do produto: 21,8 x 14,2 x 1,4 cm
Peso de envio: 340 g
Embora o tema seja pesado (impossível não ser), o autor trabalha muito bem com histórias que embora curtas, são instigantes. Eu citei antes ali que o tema em comum era a fragilidade sexual humana, mas na verdade o gibi trata de estupro mesmo se você analisar friamente.
O ápice do encadernado é a segunda história, a que dá o nome ao gibi, envolvendo o caso de pedofilia e um paralelo com um inseto. Você lê aquilo e até se sente mal pelo pobre bichinho e pela criança que sofreram a mesma coisa.
Mais um destaque fica para "Batalha de Flores" que tem apenas quatro páginas, mas fala de estupro, sexualidade reprimida, homossexualismo (ou não, fica a cargo do leitor) e violência contra a mulher. Isso tudo em 8 quadros, com 2 por página.
"Eu era o fenômeno da minha classe" é outra história que nos faz refletir muito, porque fica a dúvida se a personagem principal realmente superou o estupro que sofreu, ou simplesmente usa a sua arte como um meio de fuga para fugir da realidade. Novamente o autor nos faz refletir e pode gerar bons debates.
Hinário Nacional é mais um golaço do Marcello Quintanilha e também da Veneta que fez mais uma bela edição, principalmente com as páginas em amarelo.
Leiam.
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