
Os feitos do Homem-Aranha & Os Campeões estão rendendo comentários por toda a parte, mas outros jovens superpoderosos estão se reunindo… e suas intenções não parecem nada boas! Enquanto isso, o Homem-Aranha e a Gwen-Aranha recebem uma ajudinha extradimensional de peso para enfrentar o Escorpião!
Histórias Originais:Champions 6, Spider-Gwen 18, Spider-Man 14
Interessante a ideia de um grupo de jovens vilões que não apenas vendem seus serviços a quem pagar mais, mas que são um autêntico bando de cuzões, que sacaneiam mendigos por pura diversão. Curioso também que, mesmo sendo apresentado como um grupo de mercenários, os Freelancers são mostrados atacando movimentos grevistas, ocupações e afins. Ou seja, eles são realmente um contraponto às boas intenções dos Campeões.
Nessa coisa de apresentar os Freelancers, Waid se limita a mostrar os Campeões testando uma nova tática de treinamento (leia-se, dispUtAndo uma partida de paintball com poderes). A exemplo do acampamento na primeira edição, gosto desses treinamentos peculiares dos Campeões. Primeiro, porque bate com o perfil do grupo (adolescentes). Segundo, porque eles não dispõem dos vastos dos Vingadores e/ou dos X-Men, e precisam mesmo improvisar.
Homem-Aranha/Mulher-Aranha: Conclusão do cross entre Miles Morales e a Gwen Stacy da Terra 65. Nos dois capítulos finais, a dupla de heróis perambula pelo Multiverso, tentando encontrar o desaparecido pai de Miles.
Achei a conclusão do arco bem morna. A verdade é que, após a confirmação de que o Jefferson “Escorpião” Morales é uma contraparte dimensional (e não o pai de Miles), a história perdeu seu principal ponto de interesse. E isso acontece, mais ou menos, na metade do penúltimo capítulo. Outro problema é que o Escorpião e os agentes genéricos da S.E.D.A. não são adversários (fisicamente falando) para Miles e Gwen. Assim, os antagonistas não passam a sensação de ameaça em nenhum momento.
As andanças de Miles e Gwen rendem alguns momentos legais (Gwen visitando a Terra 8) e outros absolutamente desnecessários (a rápida estadia da dupla em um Terra zumbi). Bendis, por exemplo, usa esses expedientes apenas para gastar tempo, já que não mostra nada de relevante (tá, o quadro com Miles e Gwen em Metrópolis foi divertido). Robbi Rodriguez consegue ao menos mostrar uma realidade interessante (a já citada Terra 8), mas acaba pecando no quebra final com as forças da S.E.DA., que é muito rápido e sem graça. O negócio se resolve com tanta facilidade, que nem parece que os heróis estão enfrentando uma perigosa organização terrorista.
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A arte de Sara Picheli é excelente como de costume. Já Jason Latour faz um trabalho irregular. Algumas das páginas finais do último capítulo mais parecem esboços, e não um arte finalizada.
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