
Cego, enfraquecido e em menor número, Superman parece estar com seus dias contados, mas ajuda inesperada de outros que ostentam o nome "super" pode ser a grande salvação do kryptoniano!
(Action Comics #983-984)
Publicação mensal
Formato 17 x 26 cm
48+ 4 páginas
Lombada canoa
Capa couché, LWC
R$ 7,50
Distribuição nacional
Se o arco Aurora Sombria em Superman terminou rocambolesco e insatisfatório, o mesmo não se pode dizer sobre esse arco do veterano Dan Jurgens a frente do Super-Homem. Vingança é o tipo de história que empolga, diverte, deixa o leitor emocionado e mesmo utilizando um recurso barato para deixar personagens importantes em apuros, tem a decência suficiente de apresentar uma SOLUÇÃO LÓGICA pra isso ser resolvido.

Na última edição fomos deixados com o bando de vilões do super liderados pelo Superciborgue prestes a invadir a Fortaleza da Solidão com um Super-Homem cego e protegendo a família quando irrompe no último momento toda a "superfamília" para ajudar no pau. Numa primeira parte temos aquela típica cena onde cada um faz a trocação contra um oponente numa história bem equilibrada e bem contada. QUE DIFERENÇA para o roteiro confuso e , por que não? mis-en-cene dos personagens no meio da batalha. Ao final, o Zod manda todo mundo pra Zona Fantasma. Desenhos muito fodas de Viktor Bogdanovic, que fez seu sucesso desenhando o simpático e divertido gibi do super-man chinês.

Zod usa estratégia e inteligência na luta contra o Super. QUE DIFERENÇA!
Na conclusão da história, perdidos na Zona Fantasma, Super-Homem e companheiros vão atrás do Erradicador e Superciborgue que foram enviados pra lá com uma missão. Zod TOMA PARA SI o controle do conclave do Superciborgue (uma coisa que já estava sendo anuviada antes) e utiliza a cabala apenas para atingir os seus objetivos deixando todos os outros com cara de tacho. Um pouquinho de deus ex-machina ali, mas nada que altere o curso da história. Final bem legal e que promete repercussões, mas pra um arco em seis partes, bonitinho, redondinho, porradeiro e divertido, tá de bom tamanho.

Porra, essa deve ter sido a MELHOR HISTÓRIA DO SUPERMAN DESDE O RENASCIMENTO QUE JÁ LI! Sério mesmo, foi FODA, foi legal, foi divertido, teve um clímax excelente e um desenrolar competente. Dan Jurgens tá de parabéns. O pior que o gancho deixado para o futuro, ao invés de deixar o leitor sem saber se ri ou se chora, é um final que EMPOLGA. Sim, porque É ESPERADO que escritores de gibi façam isso, cative o seu leitor tal qual uma novela. Arte competente e boa do Patrich Zircher na conclusão.

Não sei se vou continuar acompanhando (provavelmente não), mas certamente vou ficar de olho nas bancas se começa algum arco que me apeteça. Miolo com capas normais do Clay Mann, uma variante e um poster muito fuderoso do monstro Mikel Janin. Gibizaço!
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