
Após salvar três poderosas crianças do misterioso Projeto Comunhão e entregá-las à SHIELD, a Equipe Gavião deve lidar com seus próprios problemas de relacionamento e com a possibilidade de ter cometido um enorme erro para salvar o mundo mais uma vez, em uma história que une o passado, o presente e o futuro de Clint Barton e Kate Bishop, os Gaviões Arqueiros!
(All-New Hawkeye 1-6)
Publicação eventual
Formato 17 x 26 cm
128 + 4 páginas
Lombada quadrada
Capa cartão, LWC
R$ 19,90
Distribuição nacional
Nossa história começa mostrando a Katiezinha e o CLINT PAULIXANO DE BOUTIGQUE se planejando pra um ataque a gangue do Cabeça de Martelo. O gibi é entrecortado por cenas mostrando o futuro, de uma Kate já velha e acabada, cansada de levar rola, tendo que recorrer ao Gavião PROXENETA, já brocha, indo atrás das crianças com poderes mentais, capturadas pela Hidra.


A história intercala passado e futuro para saber se o futuro será alterado devido as decisões da vida de Katie e Clint. Clint, como vimos na edição anterior, apesar de ser loirinho, é na verdade "galêgo", uma raça particular das regiões do nordeste, em especial Recife, que é o cruzamento do branco português sarara com o ruivo cheio de creca na cara do ocupador holandês, é uma raça muito específica.

Por ser um branco, mas mesmo um branco misturado, mesmo assim Clint SE ACHA mais branco do que os outros, e por isso mais especial. Saiu do Nordeste porque acreditava ser superior em alguma coisa, mas só é superior em sua própria babaquice. N "cidade grande", na "pauliceia desvairada" para onde vão todos os convencidos, todos os boçais, todos os otários achando que "aaaaaaain, mass são pauuuulo é a modernidade das avenidas a se perder de vista. É MUITA AVENINNNDA", é esse provincianismo chumbrega travestido de modernidade de cidade européia que é a roupagem da cidade. Se o retirante nordestino é o sangue daquela merda, que se mistura com seu concreto, fuligem e fumaça, o branco sarará galêgo que sai daqui pra ir pra lá é a "roupa" e o "estilo" daquele lugar, paraíbano até a alma.

Kate é uma rapariga rodada. Branquinha. Burguesinha. Pezinho de neve. Pernas torneadas de malhação de rebolar em cima de uma pica. O desejo dela é chupar muitas rolas, chupar muitos paus, sentar em muitas picas mundo afora. Quanto mais exótica as picas que senta, que dá a buceta rosadinha e cremosa dela, mas ela sobe no status das raparigas da high society, visto que o macho que essas putas de apartamento agarram tem que ser saradão, tem que ter mestrado, tem que ser funcionário público, tem que ser médico ou adevogado com cartão e carro próprio, tem que morar em condomínio de bairro de luxo em Boa Viagem, e , deus que me perdoe, se for um estrangeiro, um gringo, pode até ser um daqueles rabujinhos italianos ou espanhóis mesmo, que vem apenas com uma mochila nas costas, fedendo que nem o cão, cabelo de palha com uma caspa fuderosa, pele toda crecada (é daquela região que vem o galêgo) só que com olhinho azul claro ou verde, aí meu filho, aí é o jackpot. Conseguem esses machos em noites de bebedeira em festas de boates que chamam de "butecos", pintam o sete assim como pintam as rolas desses machos, mas que no outro dia pra família e no facebook, posam de santinhas.

Kate: dá o cu é bom (mas no segredinho, é dama na verdade)
Porém a vida de Kate estava desbaratada. Estava desinteressante. Estava vazia. Flatula. Merdorrenta. Intolerável. Estava muito sem amor, sem tesão. Desgarrada. Desguardada. Desprotegida. Desfigurada. Kate conhecia rolas, mas não conhecia um homem. Um homem que a escutasse. Que a amasse. Que diria coisas sensíveis a ela. Que a entenderia. Que a curasse. Um homem que ela queria pegar na mão dele e dormir com a cabeça cansada sob o seu peito. Um homem que a amasse com o coração e não com a rola. Ela queria alguém que fosse mais forte que ela, que a segurasse, que a confortasse, que a aprochegasse. Onde ela se sentiria segura, sã, plena, descansada. Ela queria um Paulo Zulu que não a ameaçasse com o perigo da rola dura que dilacera sua buceta num vai e vem nervoso. Uma alma boa, caridosa, cândida, para se adentrar e se perder nesse mar.

O resto da história mostra Kate e Clint se unindo novamente para desfazer o mal que fizeram ao não libertar as crianças retardadas monstrengas. Toda a história é narrada entrecortada com pedaços da memória de Kate em sua infância, a rejeição do pai que tanto a amava e como conheceu o Clint forte e veríl de sua juventude. Passagens, assim como todo o gibi, belamente ilustradas por Ramón Pérez numa arte pintada de sua própria autoria. As cores dos momentos modernos são mais pálidas, mas atuam bem no conjunto, por Ian Herring. Jeff Lemire consegue orquestrar essa banda com maestria.

Desse modo temos um gibi onde Kate faz as pazes com o passado, com o Clint e com todos os homens que conhecera. Porque agora ela pode voltar a chupar rolas e dar muito a buceta e o cu porque fora maltratada por homens no passado, por suas rolas. Kate agora sabe o que é um homem, mesmo não mostrando a devida gratidão, o devido respeito e o devido carinho e amor que a tanto prometeu praquele jovem mancebo que queria entrar naquele seu mar, que queria fazer tudo que ela pedia e mais. Que estava vinculado a sua alma e estava disposto a botar tudo a perder. Aquele homem se foi a muito tempo e hoje só resta um pedaço de gente, um resto de homem que vagueia se arrastando nas sombras por aí. Kate usou e abusou em seu benefício, em seu proveito, em sua vantagem. Afinal, é isso que Kate aprendeu desde pequena com seu pai: a ser um burguês safado que escorre tudo que o pobre trabalhador, filho do proletariado, tem a oferecer, sua força de trabalho, seu coração, seu amor e algo mais. Seu pau pequeno.

With love, and hard dicks, you bitch - agora eu tenho que ir que eu preciso trabalhar, mais tarde ajeito essas porras de imagens grandes que só o caralho
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