
A saga que conta a origem da nova titã semidivina Lilith é um dos pontos mais altos da extensa e clássica passagem do roteirista Marv Wolfman pelo título dos jovens heróis. Graças ao traço preciso e dinâmico do lendário José Luis García-López, o conflito entre titãs humanos, titãs mitológicos e os deuses que estes geraram ultrapassa os limites de uma simples aventura e torna-se uma verdadeira aula de histórias em quadrinhos!
A história da Lilith é até que interessante e conecta bem a história prévia da personagem com os eventos mostrados em edições anteriores do título dos trintãs. Tá longe de ser uma maravilha mas é legível.
Por outro lado, as duas edições focadas na Kole são um excelente indutor do tédio. Trama sem graça e com uma pitada de mensagem green peace-style.
A arte do García-López é muito boa mas achei que a finalização do Romeo Tanghal (O MBB vai chamá-lo Romeu de Tanga?

Sobre a edição brasileira, a Panini mais uma vez se mostra um caso a ser estudado. O arco é apenas mais um dentre os vários do grupo. Simplesmente não tem razão nenhuma pra soltar isso em formatão e em capa dura. Se fosse parte de uma série que começou desde NTT 1, até dava pra entender como parte da coleção mas é surreal isso aí. Tecnicamente quem quiser ler na ordem, teria que ler Lendas 10 e depois esse aí, pra aí voltar pro Lendas 11.
Ah, só que o Lendas 10 tem as edições originais 1-5. Esse é o 7-11, logo o 6 não foi publicado e conhecendo a Panini nunca será

Francamente, esse lance do Levi mudar formato baseado no gosto dele tem que parar. Eu realmente não vejo como esse arco vale mais formatão e capa dura que as edições do Perez. Sim, teve grandes clássicos DC e biblioteca histórica mas aquilo era outra época e contexto.
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