
Os krees estão espalhando morte e deixando um recado: juntem-se ou morram. Milhares de inumanos já fizeram sua escolha - as provas flutuam pelo espaço, ensanguentadas. Attilan morreu gritando sem o seu rei. Agora, Raio Negro, soberano dos inumanos, quer vingança, mas levará ele os poucos que restaram do seu povo para a morte? Os krees têm sua própria arma, uma que ensinará ao Rei Silencioso o que realmente significa não ter voz. Quando Vox atacar, Raio Negro será um prisioneiro ferido e a Família Real ovelhas em um matadouro! Será um massacre Inumano! A estrela em ascensão Donny Cates e o sensacional artista Ariel Olivetti levam a realeza para o ponto mais baixo de sua longa e rica história - possivelmente para o seu fim!
(Death of Inhumans 1-5)
Edição especial
Formato americano (17 x 26 cm)
120 páginas
Papel couché
Capa Cartão, Lombada quadrada
R$ 20,90
Distribuição nacional
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Os Inumanos eram para ser o "next big thing longy dongy" do Universo cinemático no cinema, mas por conta de picuinhas de negociatas de executivos com estúdios de holyud (todos nerdys que leram todos os gibizinhos desde de quando eram mais novos e comiam todas as mulheres, andavam de carro importado e viajando o mundo inteiro com o dinheiro do papi) terminaram por não ser porra nenhuma. Por conta disso, parabéns aos envolvidos, agora a Marvel editora decidiu por EXTINGUIR a raça da forma mais escrota, capenga, sem graça e DEPRIMENTE POSSÍVEL. Por que não PULVERIZAR as criações de Lee e Kirby que não rendem mais dinheiro e não são mais "intelectual properties" rentáveis? Os Inumanos sempre tiveram o seu lugar. Ficavam ali escondidos e no canto deles, mas sempre que um escritor precisava de alguma coisa exótica ou contar uma história que tivesse algo de relevante, eles estavam lá. Esse é o mundo em que vivemos agora. Espero que estejam todos contentes.

A história é escrita pelo competente Donny Cates, o que já traz algum alento porque pelo menos não vamos ler alguma bobagem. Isso é certo e confirmado, já que a história não chega a ser ruim. A minha bronca com ela é POR QUE OS INUMANOS TIVERAM QUE MORRER porque perderam o processo legal para se tornar estrelas do cinema para os X-MEN. CARALHO! É muita RIXA, muito ÓDIO da editora eliminar personagens tão carismáticos e diferentes. Na história os Krees querem fuder os Inumanos. Um grupo deles pelo menos, o grupo que passou gerações vagando pelo espaço e chega em Kreelar apenas para ver tudo destruído por eventos que foram de ANOS ATRÁS! Outra bronca que tenho com a história é a pouca relevância que a própria editor deu a ela. Porra, PRA QUE SERVIU ESSA CARALHA DE "Guerras Infinitas"? Aparentemente apenas para render algum dinheiro por causa dos filmes, porque foram incapazes de inserir um evento grandioso, como a morte dessa raça nobre, na porra da história.

Nossa história começa com um breve relato sobre os Inumanos, para a gente se lembrar que foram crias dos Krees. Depois é só desgraceira, com um monte de Inumanos mortos pra onde quer que você vá. Uma narração melancólica acompanha toda a narrativa o que deixa as coisas ainda mais lúgubres. O lema dos Krees, capitaneados por essa bosta aí de vilão mauzão acima, o tal de "Vox", é "juntem-se ou morram", MAS MESMO QUANDO SE JUNTAM OS CARAS SÃO MORTOS! É muito deprimente.

Caras, eu achei esse gibi PÉSSIMO, uma história que não é ruim, mas que TRANSMITE SENTIMENTOS RUINS. Ela é só... deprimente. É triste mesmo. É uma editora matando personagens icônicos porque não tem mais serventia para eles no cinema, e depois de todo o "planejamento" que tiveram para os personagens serem grandes, ao invés de trabalhar com os mesmos, resolvem dar esse fechamento, essa "satisfação" a quem acompanhou a série do Charles Soule e outras e MATAR OS INUMANOS. PRA QUE CARALHOS OS CARAS FORAM MORTOS AFINAL? Pra deixar o Raio Negro e por sua vez o leitor deprimido? O panaca do Raio Negro ainda manda uns dois inumanos para a morte certa, o que não contribuí em nada para a narrativa, é apenas uma forma de deixar certos personagens de um jeito que vão "funcionar" mais tarde na história. E depois vai brincar de Christopher Lambert em "A Fortaleza".

Um dos raros momentos TRISTES E BONS da história = Memóravel! Quando é só desgraceira = DEPRIMENTE!
O gibi ainda vai e me enfia um personagem carismático surpresa pra dar algum "trato" no leitor, mas até aí a história já me perdeu: é só morte e destruição, com a Família Real mais borocochô dos últimos tempos. Negócio é triste mesmo. Se você gosta de histórias deprimentes (eu até gosto, QUANDO O MOTIVO É DENTRO DA NARRATIVA E NÃO META-NARRATIVA COMO ESSA PANAQUICE DE FILMES DA MARVEL). Donny Cates faz o possível para dar alguma dignidade e até mesmo alguma surpresa no final, mas a qualidade da história está muito abaixo disso. Ariel Olivetti optou por um estilo mais sóbrio e irrealista, irreconhecível pelo estilo pintado dele, mas dado o conteúdo da história, esses personagens todos "bombadinhos" ficaria ridículo o negócio, boa opção de estilo pro Olivetti, e algo que poucos viram antes. Gibi dispensável, até o momento que algum escritor querer trazer os Inumanos de volta...

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