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[AVALIAÇÃO] Homem-Aranha O Amigão da Vizinhança #1 - Segredos e Rumores

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  • [AVALIAÇÃO] Homem-Aranha O Amigão da Vizinhança #1 - Segredos e Rumores




    Ser vizinho do Homem-Aranha não deve ser nada fácil. Afinal, por onde ele passa, supervilões e destruição o seguem. Mas ser vizinho do Aracnídeo também é ótimo. Porque ele pega esses vilões e tenta reconstruir o que quebrou. e ainda carrega suas compras pra você no caminho de volta pra casa. Confira um olhar nunca visto sobre a vizinhança do Amigão da Vizinhança (e de Peter Parker)!


    (Friendly Neighborhood Spider-Man 1-6)



    Edição especial
    Formato americano (17 x 26 cm)
    144 páginas
    Papel couché
    Capa Cartão, Lombada canoa
    R$ 24,90
    Distribuição nacional

    --------------------------------------


    MEU DEUS! Um gibi do Homem-Aranha BOM! Que não é um PÉ NO SACO pra ler e NÃO TENTAM INVENTAR A RODA COM PARCEIROS ESCROTOS, MULHERES GAIEIRAS E O PETER PARKER SENDO UM COMPLETO IDIOTA CRETINO (pelo menos não totalmente). Quem diria que esse gibi é justamente algo pra quem gosta do personagem e quer RESPIRAR UM POUCO lendo algo inteligível e que não seja desenhado pelo Humberto Ramos esfregando nepotismo na sua cara.



    MEU DEUS! ESSE HOMEM-ARANHA AO CONTRÁRIO DA DISNEY VAI SER ROMÂNTICO E VAI TREPAR!!!!


    Tem uma série de fatores que levaram a transformação do Homem-Aranha que aprendemos a amar na criatura birrenta, abjeta e digna de pena que conhecemos hoje em dia, um personagem que foi arrancado de sua humanidade e substituída por comédia de sitcom de gente branca e estripada de toda seu coração e trocado por um conteúdo asséptico (Homem-Aranha dormindo com namorada de pijama) que não deixa interessante para mais ninguém que não vale a pena trazer a discussão agora, mas o mais próximo desse Homem-Aranha REAL que conhecíamos está nesse gibi. O conceito de "herói da vizinhança" ajuda bastante nisso, apesar do Peter ainda ser um pouco panaca e deixar que MENDINGOS paguem um cumê pra ele, mas ei, um prato de feijão com arroz é filé mignon pra quem está faminto.






    A história é divertida na medida certa e envolve um par de criaturinhas de outro mundo que o Aranha precisa salvar. Em nenhum momento faz o Peter ser BABACA sem um motivo. Na verdade, o Peter NÃO É BABACA NENHUMA VEZ, e isso já é uma evolução. Quando no começo de carreira sempre tinha aquele drama safado do Peter não poder comer mulé por causa do Aranha, mas porra, DEPOIS DOS 30 ANOS QUASE QUARENTA? BICHO, NEM TRABALHO DIREITO ESSA PORRA TEM, E NESSA IDADE NEM SATISFAÇÃO SE PRECISA DAR NO TRABALHO MAIS, É SÓ FALTAR E PRONTO e o cara ainda fica dando mancada? De fato, o Tom Taylor, quem escreve, BRINCA ALGUMAS VEZES com essa META-EXPETCTATIVA que temos do Aranha ser babaca, mas o Taylor acaba frustrando essa expectativa, pra melhor.



    CARALHOOOO, ALGUÉM REALMENTE AJUDA O ARANHA PRA VARIAR? CARALHOOOO



    A única coisa que eu achei meio paia foi a "revelação" no meio da história sobre algo que não posso revelar para não frustar possíveis leitores. Mas a coisa fica tão absurda que é mais ou menos como se o Thanos chegasse nos Estados Unidos e pedisse asilo político. O mais incrível é que aparentemente as autoridades constituídas JÁ TINHAM NOÇÃO ATÉ DO PASSAPORTE DO THANOS, por exemplo. Um negócio meio Rick e Morty nada a ver.






    Taylor faz uma história em quatro partes para abrir o encadernado e não ficar um ritmo meio mordorrento em seis longos capítulos, por isso o gibi ainda tem mais duas histórias curtas. A primeira é exatamente o exemplo que dei onde o Aranha faz as coisas e tem tudo para se tornar um verdadeiro babaca. Taylor brinca com nossas expectativas nessa história e quebra de várias maneiras diferentes. A última história do gibi é pra cortar o coração de vocês, boiolinhas nerdys, que se impressionam com qualquer coisa. O editor dá uma certa mancada em revelar que a história remete a outra, mas pelo menos não faz o que outros editores da Panini costumam fazer que é ESTRAGAR a revelação da história toda. Recomendo não ler o editorial assim que começa o gibi de qualquer maneira.




    O mais legal é que dá pra acompanhar toda essa luta pelos quadradinhos. ÓTIMO TRABALHO!


    Com artes MUITO BOAS de Juann Cabal e artes medianas de Marcelo Ferreira (história adicional da primeira edição americana) e Yildiray Çinar (edição quinta americana), este "Homem-Aranha Amigão da Vizinhança", com essa capa HORROROSA, parecendo que ia ver um desenho digital, é uma GRATA SURPRESA! Verdadeiro GIBIZAÇO que vale muito a pena, seja pro fã do Aranha, seja pro leitor ocasional. Diversão pura.



  • #2
    Tive preguiça de abrir tópico de avaliação quando li... Então vou copiar e colar o que escrevi no tópico de últimas leituras:

    Nova encarnação de Friendly Neighborhood Spider-Man. Como o próprio roteirista Tom Taylor diz no prefácio, a proposta do título é um back to basics: mostrar o Aranha clássico que todos conhecem em histórias simples.

    E o autor faz isso razoavelmente bem nas duas últimas histórias do encadernado. Numa, o Aranha ajuda um garoto da vizinhança, que tenta roubar um carro pra fugir de casa; Na outra, o herói interage com uma criança com câncer, no mesmo estilo da clássica O Garoto que Colecionava Homem-Aranha. Ambas cumprem bem o papel de mostrar o Aracnídeo envolvido com problemas de pessoas comuns, que, geralmente, acontecem abaixo do radar dos super-heróis.

    Curiosamente, é no arco em quatro partes, que abre a série, que Tom Taylor tem o pior desempenho. A trama com os tais Sob-Iorquinos (um povo antigo e esquecido que vive embaixo de Nova York) é morna, sem sal, com personagens nada carismáticos, para os quais não damos a mínima. Talvez, se o roteirista desenvolvesse os vizinhos esquisitos de Peter, antes de mostrar que eles estão envolvidos com algo grande, a coisa funcionasse melhor.

    A arte é ok. Juan Cabal (que desenha a maior parte do encadernado) tem um traço certinho, bonitinho e tal. Mas sua narrativa peca pela falta de dinâmica, e por usar, quase sempre, os mesmos ângulos de enquadramentos.
    O MBB PRECISA DE VOCÊ. AJUDE A MANTER O SEU LAR!!!

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    • #3
      Postado originalmente por Cabral Ver Post
      [...]

      Curiosamente, é no arco em quatro partes, que abre a série, que Tom Taylor tem o pior desempenho. A trama com os tais Sob-Iorquinos (um povo antigo e esquecido que vive embaixo de Nova York) é morna, sem sal, com personagens nada carismáticos, para os quais não damos a mínima. Talvez, se o roteirista desenvolvesse os vizinhos esquisitos de Peter, antes de mostrar que eles estão envolvidos com algo grande, a coisa funcionasse melhor.

      A arte é ok. Juan Cabal (que desenha a maior parte do encadernado) tem um traço certinho, bonitinho e tal. Mas sua narrativa peca pela falta de dinâmica, e por usar, quase sempre, os mesmos ângulos de enquadramentos.

      Cara, eu discordo do que você disse, primeiro que apesar de achar realmente que esse negócio de "Sob-Nova Iorquinos" é MUITO que o Taylor espere que o leitor aceite numa boa: "aliás, tem um povo inteiro que vive escondido abaixo de Nova Iorque que mora lá a GERAÇÕES, ninguém nunca ouviu falar, mas que tem acordos diplomáticos... com a prefeitura". Tirando esse tipo de coisa idiota, achei a história bem boa e divertida. E muito pelo contrário, achei muito interessante os coadjuvantes, a saber, a velha poderosa que ajuda o Aranha.

      E a arte de Juan Cabral foi muito bem vinda pra série do Aranha: não é deformada, não é cagada, toda certinha. Pra mim tá ótima. Gibizão mesmo.

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      • #4
        Dessas histórias mais atuais do HA, as que eu mais gosto e me interesso são as "Back to Basic"
        A cada 2 anos tem que ter mais uma dessa mesma fórmula, tomara que dessa forma não enjoe.

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