
Muito tempo atrás, enquanto percorriam as grandes pradarias do Oeste, quatro jovens amigos se deparam com um bando de ferozes índios sioux em perseguição a uma menina índia. Um dos rapazes era Tex Willer, que bravamente salva a vida da garota. A partir daquele momento, o destino de Tex e o do povo vermelho estaria intrinsicamente ligado na pessoa da princesa índia Tesah e do segredo do tesouro sagrado. Anos mais tarde, Águia da Noite recebe uma mensagem com um pedido de ajuda da velha amiga e parte em seu socorro, junto com Carson, Jack Tigre e Kit Willer.
Revista mensal
Formato 13,5 x 17,6 cm
112 + 4 páginas
Lombada quadrada
Capa couché, papel jornal colorido
R$ 15,90
Distribuição nacional
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Seiscentos gibis do Tex não é pra qualquer personagem (somando as edições antes publicadas pela Globo), por isso a editora Mythos traz esta edição especial em cores para comemorar a marca ao personagem. A edição é colorida e infelizmente as "especiarias" param por aí: além do roteiro de "Ouro dos Pawnes" ser fraco que dói, até mesmo o artista Fabio Civitelli não está em sua melhor forma.

A história traz uma mistura de flashback com fatos do presente, algo parecido que o Mauro Boselli já fez na edição #595 que marcava os 70 anos do personagem. Aqui ele pesca um fato do passado do Tex, quando ele salvou a índia Tesah de caçadores que buscavam o tal do ouro dos Pawnes, cria um retcon onde o Tex já conheceu a Tessah ainda mais nova, faz com que Tex e seus antigos parceiros de rancho participassem da história, e depois traz o desenrolar dos acontecimentos do passado para o presente. Tudo isso não teria problema nenhum, e até são características de uma boa história do Tex, o problema é que entregue de maneira tão burocrática que em nenhum momento fica emocionante.

Pra se ter ideia, tem uma invasão na aldeia dos Pawnes que dura DUAS PÁGINAS! Lá pro final ocorre uma peripécia de roteiro que se enxerga a quilômetros de distância e quando finalmente ocorre não se podia ser mais óbvio. Até mesmo a arte de Fabio Civitelli, que já provou seu valor na história envolvendo o retorno de Yama, está burocrática e pouco inspirada. Uma pena que numa edição especial, CUSTANDO MAIS CARA POR CAUSA DO BRINDE """""""""""""GRÁTIS""""""""""", seja tão mequetrefe.

O """"""""""""""""""BRINDE GRÁTIS"""""""""""""""""""""""""""""", que você pagou QUATRO REAIS A MAIS POR ELE, já que o preço do gibi está quatro reais a mais que seu valor final, é um fac simile simpático da primeira publicação do Tex no Brasil. É bonitinho e ordinário, e filha da putice da Myjus cobrar mais caro por essa merda. Mais detalhes neste vídeo:
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