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[AVALIAÇÃO] Demolidor - Volume 20

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  • [AVALIAÇÃO] Demolidor - Volume 20



    Matt Murdock está decidido a derrubar o prefeito Wilson Fisk. Mas existe um limite para o que se pode fazer dentro dos trâmites da lei. É hora de declarar guerra. Mas o que o Homem Sem Medo não pode esquecer é que seu alvo continua sendo o Rei do Crime, e declarar guerra contra alguém tão poderoso pode lhe custar tudo. Com uma seleção de inimigos de longa data em seu encalço, todos ávidos pela chance de eliminá-lo definitivamente, chegou a hora do tudo ou nada. Seria este o fim do Demolidor? E ainda: uma história extra com o primeiro encontro entre o Demolidor e Misty Knight!

    Daredevil #609 a #612; Daredevil Annual #1

    128 páginas, R$21,90
    Parabéns a Charles Soule, que armou a Pegadinha quadrinística do ano. Pensando bem… Parabéns, o caralho! Eu quero mais é mandar esse filho da puta tomar no cu!

    Este, pelo menos, é o sentimento que tenho após a leitura deste arco, marotamente chamado de A Morte do Demolidor. Afinal, depois de quatro capítulos repletos de acontecimentos (Matt atropelado por um caminhão, um novo assassino de aluguel, Elektra, Mercenário, outros vilões menores e queda do prefeito Fisk), tudo se revela um delírio do moribundo Murdock. Bom, quase tudo. A parte do atropelamento é pra valer.

    Isso mesmo. Após ser atropelado nas primeiras páginas, Murdock passa quatro capítulos inteirinhos delirando com altas aventuras, só para “morrer” no final. Sério. Vai tomar no cu, Charles Soule!

    Só não é perda total, por causa da excelente arte de Phil Noto.

    Depois dessa Pegadinha, temos uma história one shot, oriunda de um anual do Demolidor. A trama “revela” o primeiro encontro entre o Homem Sem Medo e Misty Knight, quando esta ainda era uma policial. Acertou quem pensou que deve ser uma história bobinha, com uma arte bem qualquer nota, que só serve para completar o número de páginas do gibi.
    O MBB PRECISA DE VOCÊ. AJUDE A MANTER O SEU LAR!!!


  • #2
    pior historia que ja li do Demolidor desde D.G. Chichester

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    • #3
      Postado originalmente por Cabral Ver Post

      Parabéns a Charles Soule, que armou a Pegadinha quadrinística do ano. Pensando bem… Parabéns, o caralho! Eu quero mais é mandar esse filho da puta tomar no cu!

      Este, pelo menos, é o sentimento que tenho após a leitura deste arco, marotamente chamado de A Morte do Demolidor. Afinal, depois de quatro capítulos repletos de acontecimentos (Matt atropelado por um caminhão, um novo assassino de aluguel, Elektra, Mercenário, outros vilões menores e queda do prefeito Fisk), tudo se revela um delírio do moribundo Murdock. Bom, quase tudo. A parte do atropelamento é pra valer.

      Isso mesmo. Após ser atropelado nas primeiras páginas, Murdock passa quatro capítulos inteirinhos delirando com altas aventuras, só para “morrer” no final. Sério. Vai tomar no cu, Charles Soule!

      Só não é perda total, por causa da excelente arte de Phil Noto.

      Depois dessa Pegadinha, temos uma história one shot, oriunda de um anual do Demolidor. A trama “revela” o primeiro encontro entre o Homem Sem Medo e Misty Knight, quando esta ainda era uma policial. Acertou quem pensou que deve ser uma história bobinha, com uma arte bem qualquer nota, que só serve para completar o número de páginas do gibi.




      Rapaz, fica difícil até de contra-argumentar mesmo... . Quem leu o que escrevi sobre a fase Charles Soule sabe o quanto eu rasgava seda pra ela, dizia que era melhor do que o panaca do Mark Waid, mas DEPOIS DESSE FINAL fica difícil mesmo de defender.... . Eu não estou com TANTA RAIVA ASSIM como Cabral e aparentemente o Pip, mas até que entendo a frustração dos caras, porque essa "história final" em si mesmo, foi uma bela duma merda. Esse final "foi tudo um sonho" foi uma cagada rala na meia pra depois girar com ela furada.





      A "trama que não é trama" gira ainda em torno de desbancar o Wilson Fisk da prefeitura de Nova York. Após o acidente que sofreu no começo do gibi, o Murdock vai até seus aliados para desferirem uma ofensiva fuderosa contra o Rei e aparece essa... FIGURA aí do "Vigília" que fica atrás do Demolidor o tempo todo. A revelação sobre o personagem é de amargar. Chega uma hora que a quantidade de participações especiais incomoda, como um TRIBUNAL CHEIO DE HERÓIS ou a vez que TODOS OS VILÕES DO DEMOLIDOR resolvem pegar ele em cima de um prédio, aí é foda.





      Mas aí é que tá, essa "trama" não importa porra nenhuma porque não passa tudo de uma experiência pós-morte do Demolidor. Eu juro que fiquei em duvida se foi a pior ideia das histórias do Demolidor ou se o Charles Soule é um sacana e um gênio incompreendido, foi uma verdadeira CAGADA na cara dos leitores depois de o acompanhar tão fielmente. Eu só imagino que devem ter puxado o tapete do cara de forma fodorrenta pra ele escrever uma história com esse final. Eu duvido muito que ele fez de bom grado, visto que parecia que tinha mais histórias para contar sobre o Demolidor.



      Tabacofobia: medo de comer muié


      O gibi ainda apresenta o requinte de que cada capítulo é nomeado por uma fobia diferente que de certo modo tem a ver ou com a história ou com a vida do Demolidor. Mas a verdade é que não dá pra defender mesmo não. Até mesmo a arte do Phil Noto, que eu admiro pra caralho também, acho o cara sensacional, acho que DEU UMA EXAGERADA nas cores, deixando-as exageradamente borradas. Não sei se pra demonstrar o cenário onírico, mas duvido visto que nas cenas do Murdock no hospital possuem as mesmas cores carregadas. Não é o melhor trabalho dele e muito menos aquele que iria alçar o artista a categoria dos grandes. Tem uma hora que o Fisk ainda manda um "Eu nem sei porque eu queria isso mesmo". Eu vejo essas mesmas palavras saindo da boca do Charles Soule.



      Donzelofobia: medo de jogar dinheiro fora comprando um gibi ruim



      O panaca aqui ainda achou que haveria continuação. Que a edição #21 seria ou para afundar ou para consagrar de vez o run do Soule, mas acabou aqui mesmo. Fiquei embasbacado quando comprei a edição #21 e, acreditem se quiser, mesmo sendo uma mini a parte, É A HISTÓRIA DE COMO O DEMOLIDOR SE RECUPERA DO ACIDENTE QUE SOFREU AQUI! Então é uma espécie de "confirmação" da fase do Soule, puta que me pariu...



      Concursofobia: medo de nunca mais passar num concurso público por causa do Paulo Guedes



      O anual é aquilo que o Cabral disse mesmo, nem vale a pena se alongar muito. História bobilda até o talo, mostrando uma porra de Misty Knight, A RAINHA DA CHEPATURA DE POLÍCIA querendo dar uma dura no Demolidor por ele ser herói, porque nessa época ela achava que os supers só faziam superbosta. Bicho, eu já não gosto muito da Misty Knight, e quando eles querem alçar ela a categoria de FODONA por ser policial e negra sem dar NENHUM CONTEXTO pra ela se superar, aí é que fica intragável. Tem um trecho onde ela NEGOCIA A SOLTURA DO TUCÃO COM OUTRO policial que aceita de boa isso sem questionar (na verdade, nem é mostrado isso no gibi, só se subentende). Ao final do gibi Misty vê que os heróis não são tão mal assim porque deram porrada juntos num monstro.





      Uma ideia para melhorar o gibi: faça com que a Misty Knight sofra PRECONCEITO na chepatura por ser NEGRA E MULHER e nenhum policial a levar a sério. Algo completamente cabível. Faça com que o sentimento anti-vigilantismo seja de TODA A POLÍCIA e não apenas da personagem. Faça uma história onde a Misty consegue provar o seu valor e reconhecer o seu pré-julgamento dos heróis ao conhecer o Demolidor numa aventura. Faça com que a vida do Demolidor dependa de uma ação da Misty. Dê aquele toque a mais fazendo com que a chepatura reconheça seus erros por destratar a Misty por ser mulher - racistas podem tomar no cu na história - e faça com que o Demolidor fique mais próximo da Misty. A ideia nem é original. É até meio clichezenta, mas sabe, É PRECISO TRABALHAR NELA! Lapidar pra ficar mais legal, elaborar cenas, pensar em motivos e motivações, em como vai acontecer na narrativa, SABE, ESSE NEGÓCIO DE SER ESCRITOR DE SENTAR A BUNDA NA CADEIRA E PENSAR, E NÃO PASSAR O DIA TODO NO TUITER, FACEBOOK E INSTAGRAM, CAGAR UMA IDEIA QUALQUER E PENSAR QUE É UM PUTA DUM GÊNIO QUANDO NA VERDADE SE É UM IMBECIL COMPLETO E ILETRADO E COMEÇAR A ESCREVER CENAS NADA INSPIRADAS PRA QUE O ARTISTA SE VIRE E COLOQUE QUALQUER MERDA NO PAPEL. É PRECISO, SEI LÁ, TRABALHAR, NÉ? MAS NINGUÉM QUER FAZER ISSO HOJE EM DIA, NÉ? PORQUE QUANDO NÃO SE É ASSIM, EIS O RESULTADO NA SUA PRIMEIRA PÁGINA:






      A escritora é uma mulher que não pensou em nada melhor pra fazer e escreveu isso aí que não deve ter demorado mais do que um dia pra pôr no papel e os outros dias ficou fazendo sabe lá mais o quê, mas é melhor eu parar por aqui se não isso me dá coisas... . Erica Schultz o nome da escritora e Marcio Takara fazendo o que pode pra ganhar o pão. Edição da Panini humilde e simples com capas originais e uma variante das histórias contidas aqui.

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