
Slade Wilson tem uma reputação mortífera. Como o assassino de elite Exterminador, ele é capaz de matar qualquer pessoa que estiver na sua mira. Mas, quando Slade fica completamente cego, precisa encarar uma escolha com a qual jamais se deparara até então: adaptar-se ou morrer. Com o auxílio da heroína adolescente Poderosa, Slade é obrigado a fazer algumas mudanças, o que inclui uma nova identidade. Contudo, quando a jovem pede a ajuda dele para deter outro assassino, será que Slade conseguirá tornar-se aquilo que ela acha que ele é de fato: um herói? Prepare-se para um Exterminador como você nunca viu, levado ao seu ponto mais baixo e forçado a enfrentar as duas últimas pessoas na Terra contra quem gostaria de lutar: os próprios filhos, Joseph e Rose!
(Deathstroke 12-18)
Publicação trimestral
Formato 17 x 26 cm
160+ 4 páginas
Lombada quadrada
Capa cartão, LWC
R$ 25,90
Distribuição nacional
Panini 2ª série
GIBIZAÇO DA PORRA!!!! Continua um dos melhores gibis e leitura do mercado! De fato, esta edição parece até fechar algumas pontas soltas da última, com Slade preso, o casamento do ex-viado, mas não tanto, Joseph, a família da etnia oriental da Rose e o resgate do traje Ikon que o Slade utilizou para enfrentar o Super-Homem, também na última edição.

Esse gibi é simplesmente frenético. Christopher Priest arruma seu roteiro para que coisas no futuro sejam mostradas logo no começo, mostra o passado, pula mais pro passado, vai e volta com o tempo para que a narrativa nunca perca o ritmo. Os diálogos também são rápidos e inteligentes, Priest não mima o leitor dando explicações desnecessárias em caixas de texto enfadonhas. Aqui é pá pum, leu, viu e entendeu. Um gibi verdadeiramente moderno na época das leituras rápidas e fáceis, na época de cansar a vista rolando o scroll bar pra baixo e ter a menta sofrer uma overdose de informação inútil.

Tem Pantera Negra Vermelho sim, foda-se
O gibi também é recheado de participações especiais. Temos o anti-herói Raptor, visto em Asa Noturna Renascimento #1, temos a Poderosa, Tanya Spears, herdeira do manto da antiga Poderosa Karen Starr e uma pequena participação do Mutano. São todos personagens chave na história e não estão "a toa". Inclusive, EXCELENTE caracterização da Poderosa. Não basta o filha da puta do roteirista dizer que a personagem é inteligente, tem que SOAR INTELIGENTE, parecer INTELIGENTE, FAZER COISAS INTELIGENTES, que é o que ela faz aqui. Muito mais do que aquela merda de Novos Titãs escrita pelo Will Pheifer.

Explicar o que acontece em minucias na história ou descrever o plot só vai empobrecê-lo. Basta dizer que é uma história sobre a família do Slade, sobre as relações do Slade, e como alguém egoísta, auto-suficiente e implacável pode precisar das pessoas, ou a sua maneira de demonstrar que gosta (no caso do Joseph, até de uma maneira EXTREMA). Gibi divertido pra caramba que vai deixar o leitor preso a história do começo ao fim, altamente recomendado.

A arte neste volume fica dividida entre o brasileiro Joe Bennet e o Carlos Pagulayan, ajudado posteriormente pelo Roberto J. Viacava. O Bennet, ou Bennitz, dependendo da publicação, não é um mal desenhista. Tá no mercado há anos e é bem competente. No entanto seu estilo limpo contrasta um pouco com a história mais visceral. Não faz feio, mas as caras e bocas de alguns personagens às vezes faz sair da história.

essa cena no bar

Pagulayan é o ideal para desenhar toda a filha da potência do Exterminador. A história chega muda de clima quando é o artista que tá desenhando a edição. Tanto é que o momento mais tenso e frenético da edição é desenhado pelo mesmo. Toda uma sequência excelente.

O gibi termina com o casamento do Joseph, que é claro não ocorre muito bem. Ikon e Slade lutam ferozmente, mas termina com um gancho filha da puta que acredito que continue no já publicado Titãs - O Contrato de Lazaro, que lerei em brave. Gibi da porra esse.

até que na última parte o Joe Bené botou pra foder
Comment