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Finalmente terminei de ler a edição que faltava pra completar a publicação da mensal do Thor. Essa mensal é um verdadeiro feito, já que coloca um personagem que nunca foi lá coqueluche de vendas numa mensal. E ainda por cima nem é o mesmo personagem que tá bombando no cinema! O mesmo pode se dizer sobre Doutor Estranho, que também findou no mês de publicação desta edição e ambos terão vida póstuma em encadernados a partir de agora. Eu tô é surpreso que a Panini não tenha feito a mesma estratégia com os gibis da Mulher Maravilha e Esquadrão Suicida no lado de lá da editora.
Aaron no começo tenta dar um tom épico e soturno a história, colocando aquela manjada imagem de um mapa de um reino
Quanto ao final dessa saga "Thor da Guerra" devo dizer que é um "microcosmo", uma "amostra" de tudo que há de bom e de ruim no run do Jason Aaron na série. Se por um lado é um gibi cheio de ação, aventura e porradaria, devo dizer também que é uma das coisas mais preguiçosas, manjadas e algumas vezes IDIOTA da série. A adição do "Thor da Guerra" foi uma boa, algo que veio se desenhando desde o final de Guerras Secretas quando o martelo do Thor do Universo Ultimate veio pra cá, o porém é que Aaron é enrolão ao extremo e seus gibis são feitos de personagens soltando bravatas uns pro outros, no maior estilo de mangás e animês que tem por aí, e depois um pau geral, geralmente com alguma solução cretina no meio.
vamos colocar alguma caixa de texto com o nome do personagem também porque o leitor é burro demais pra entender quem é no contexto - um dos recursos mais deploráveis e mal utilizados nos últimos anos - ainda bem que dessa vez não vem com frasesinha engraçarolha após o nome
Porra, BEBÊ DEMÔNINO DE MUSPELHEIN É A PUTA QUE TE PARIU, NÉ AARON? Vai se fuder, na moral. A primeira parte do gibi é uma luta feroz entre Thor de Guerra, Thorina e a Rainha de Muspelhein, e a segunda parte da história os dois Thors caem na porrada, aí Odinson e a BOSTA da agente Solomon intervem e diz "esse aí é o Voltstag" e a Thorina (e o seu roteirista) apelam para o poder do coração. Fim. E a GUERRA DOS REINOS VAI COMEÇAR.
SALVEM AS CRIANCINHAS DEMÔNIAS DE MUSPELHEIN!
É SÓ ISSO O GIBI! Pedir que o Aaron faça roteiros mais complexos e elaborados para Thor é pedir demais. A edição é recheada de bravatas esbravejadas desde Thor até a tal da Sindr, passando pelo Thor da Guerra. Legal que Aaron não desconsidera a fase do Fraction do Thor, embora eu a tenha, e pra saber o que aconteceu com Surtur é preciso ler aquilo lá. Não estou tão curioso. Essas demagogias que os personagens falam pode até dar um tom épico e algo "maior que a vida", mas esse textinho medíocre não me engana não. É pura groselha.
Na arte a predominância é de Valerio Schitti (Dauterman só fez a primeira página, que abre o gibi) e está MUITO BOA, casando perfeitamente com o clima e a proposta do gibi. GRANDE DIFERENÇA das cenas espaciais na insossa Guerra Asgard-Shiar concluída na edição #12. Aqui ele está em seu ambiente propício.
Thorina resolve a situação com o poder do amor e da amizade
Concordo com o Pip, a rigor Thor é uma leitura apenas ok. Tô mais interessado na Guerra dos Reinos que AINDA ESTÁ POR VIR, e ele nem tá tão interessado assim. Pode ser pegadinha do malandro, e olha que o gancho desta edição pra tal guerra é bem fuderoso. O inusitado da coisa e a consistência do Aaron também é de se admirar: desde a fase All-New All-Different que o Aaron tá no título do Thor fazendo um trabalho de certa regularidade de qualidade. Vai ficar, pelo menos até agora, na memória por causa da Thor ser a Jane Foster mesmo, que tudo se materializa prum grand-finale.
O Arco da Guerra Shiar desencadeou acontecimentos que vao ter importancia no futuro. Fora isso eu achei mais divertido, gostei da competiçao entre deuses e sempre acho interessante quando o Aaron aborda esse tema do papel dos deuses.
Tb achei o arco Guerra Shiar bem nhé, mas essas edições finais foram bem chocantes, deu muita dó do coitado do fanfarrão Volstag. Pena que a revista passa a sensação de preludio de algo que ficaremos uns seis meses na expectativa...
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