
Enquanto a intrépida repórter Jackie McGee tenta mon-tar o quebra-cabeça de radiação gama, Banner percorre uma trilha solitária de cidade em cidade, encontrando assassinato, mistério e tragédia por onde passa. E o que Banner encontra... o Hulk esmaga!
(The Immortal Hulk 1-5)
Periodicidade especial
Formato americano (17 x 26 cm)
128 páginas
Papel LWC
Capa cartão, lombada quadrada
R$ 21,90
Distribuição nacional
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Começa a nova e tão aguardada nova série do gigante esmeralda escrita pelo não tão aclamado Al Ewing. Finalmente essa porra saiu, han? Tava todo mundo esperando, né? Agora depois que saiu, precinho camarada, quem foi que comprou e leu saporra? NINGUÉM, NÉ? Se as editoras fossem confiar nos comentários de vocês tava todo mundo era fodido...

A história até então é que o Banner havia morrido lá em Guerra Civil II, mas ressuscitou nos últimos números de Os Vingadores série anterior , porque é o Hulk que não deixa o Banner morrer. Conceito interessante que vai ser melhor trabalhado, acredito eu, ao longo da série. O Hulk voltou naquele arco "Sem Rendição". Então nós vemos o Banner vagar de cidade em cidade e resolvendo tretas sinistras.

Mais baqui to basiquis que isso impossível. O gibi remete ao Hulk monstro conceito que foi primeiramente abordado pelo Stan Lee. O Hulk aqui é uma espécie de monstro grande e sinistro que destrói tudo e está sempre a espreita. Tem história que é praticamente uma história de terror, especialmente a SEGUNDA E FUDEROSA HISTÓRIA do encadernado. O gibi é menos Peter David e mais Bruce Jones, eu não li muito dessa fase, mas digão aí as cuequinhas rochas se não lembra essa aclamada fase do Golias Esmeralda.

Já na terceira história Joe Bennett peida na salsicha e o Ewing faz uma história envolvendo o ponto de vista de algumas testemunhas sobre os atos desse panaca do desenho acima aí, o Tirocerto, e coloca para cada testemunha um artista diferente. O brasileiro vai desenhar o resto do encadernado inteiro, num trabalho muito primoroso, mas os artistas convidados não são sequer citados na publicação. A Panini é que peida na salsicha, no caso.

os artistas não creditados pela Panini são: Leonardo Romero, Paul Hornchemeier, Marguerite Sauvage e GArry Brown
BALANGANDO entre o horror e a ficção científica com PINTADAS de terror, o Al Ewing conduz uma história envolvendo o Walter Longshongas, o Sasquatch. Além do clima sombrio, uma luta de responsa ao final do gibi. Achei um gibi de bom a mediano. Até agora NADA QUE JUSTIFIQUE a badalação toda, mas segue interessante. Acho que é mais recomendável aos fãs do verdão que foram bem maltratados com histórias toscas ao longo dos últimos anos.

Joe Bennett faz um BOM TRABALHO, nada de extraordinário (acho que as edições mais bem desenhadas foram as duas primeiras), mas também não faz feio. Particularmente eu não curto muito o traço, mas dá pra ver o talento do artista em ação. Acho que é um começo SÓLIDO para essa nova encarnação do personagem. No encadernado ainda há esboços do artista, um editorial do próprio Ewing sobre escrever a série e esboços do capista, Alex Ross além de capas variante de outros artistas. Por um preço de pouco mais de 20 reais, não é nada mais que uma boa compra. A não ser que você seja um pirangueiro do caralho.

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