
Este volume traz mais uma leva de aventuras espetaculares criadas pelo desenhista George Pérez e pelo roteirista Marv Wolfman (com a ajuda de outros grandes nomes, como Keith Pollard e Romeo Tanghal). É aqui que a conspiração planejada pelo mortal inimigo dos Novos Titãs, o Exterminador, começa a tomar corpo, o que viria a desembocar na maior saga da equipe de todos os tempos!
Uma edição muito bacana com algumas histórias "one-shot" que funcionam bem e trazem bastante ação e vários trabalhos diferentes. Tem a edição da investigação da morte do tridente, confronto com um sujeito mal amado qualquer, a origem rocambolesca dos irmãos Trovão e Relâmpago e a primeira parte do crossover com os Renegados.
(Sim, a edição terminou na primeira parte. Agora é saber se a segunda rola ou não

Apesar das tramas serem bacanas, fluírem bem e darem continuidade a subplots trabalhados desde o começo além de preparar o terreno para novos (contrato de judas), tenho que dizer que as partes do romance novelesco de Dick e Kory eram chatas demais. Jogam o nível pra baixo e te faz pensar que se a Thalia fosse mais jovem poderia estar interpretando a Estelar no seriadinho da equipe. Eita troço insosso... Por sorte, essa parte não aparece depois do grande arco com a origem do Vigilante.
Em termos de edição nacional, algumas coisas:
- Houve umas duas edições (a 35 e a 36 se não me engano) que não foram desenhadas pelo Perez mas estão aqui apesar do que a Panini diz.
- Dessa vez, incluíram as capas das edições originais de todas as histórias apresentadas nessa edição.
- Sabe aquele textinho da primeira página que te introduz ao grupo com frases impactantes? Além de serem traduzidas de um jeito diferente do que fizeram nos volumes anteriores, ainda que o texto original fosse o mesmo ainda nos trazem pérolas. No original a descrição da Estelar era "alien powerhouse". Nos volumes anteriores bolaram "superpotência alienígena" que até funciona. Nesse, eles inventaram de trauduzir como "Verdadeira Usina de Força Alienígena"


E se não bastasse nisso numa das histórias, a Moça-Maravilha (Wonder Girl) foi traduzida como Garota Maravilha. O lado positivo é que isso se limita ao textinho de uma edição, porque no resto está normal mas mostra a falta de cuidado, revisão e PADRONIZAÇÃO da Panini no que se refere a coleção.
Enfim, foi um bom volume de histórias. O amadorismo da Panini força a amizade mas pelo menos não afetaram muito a experiência.
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