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[AVALIAÇÃO] Marvel 2 em Um #2 - Coisa e Tocha Humana: Futuro da Linhagem

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  • [AVALIAÇÃO] Marvel 2 em Um #2 - Coisa e Tocha Humana: Futuro da Linhagem



    Sem poderes e perdidos, Ben Grimm e Johnny Storm precisam lutar pela sobrevivência! Numa terra desolada e selvagem governada pelo Aranha, a dupla de heróis faz o que pode para evitar que seu terrível inimigo os destrua - se as chocantes revelações que têm vindo à tona não fizerem isso antes! Depois, é o momento de uma vida nova, numa nova cidade, em um mundo estranho. Tudo mudou para esses homens arruinados que já foram conhecidos como o Coisa e o Tocha Humana. Conseguirão eles consertar tudo antes que um de seus mais antigos inimigos jogue a última pá de cal sobre o caixão do Quarteto Fantástico? Espera aí, alguém mencionou o Quarteto? Eles estão de volta! Só que algo não está muito certo com eles. E mais: o Coisa enfrenta seu mais velho adversário, que está de armadura nova - o Infame Homem de Ferro! E uma parceria que todos os leitores aguardaram anos para ver!

    Marvel 2-in-One #7 a #12; Marvel 2-in-One Annual #1

    R$25,90 - 160 páginas
    Gibi mediano. Tem lá seus momentos divertidos, mas é inferior ao primeiro volume. Parece que Chip Zdarsky queimou seu estoque de boas ideias nas histórias anteriores.

    O encadernado começa com um anual, mostrando Ben Grimm e Victor Von Doom encontrando o Destino de outra realidade. A trama não avança muito na busca por Reed e Sue Richards, mas é interessante ver o confronto Destino vs. Destino, bem como a revelação de um novo Conselho de Reeds, dispostos a "consertar as coisas". Bons desenhos de Declan Shalvey.

    Depois, vem o arco principal, com Ben, Johnny, Doom e Rachna desbravando outra realidade, em busca de Reed e Sue. Mas, diferente do encadernado anterior, Zdarksy cria uma realidade desinteressante e nada imaginativa. Além de ser praticamente um mundo Mad Max governado pelo Homem-Aranha, a nova realidade é abordada muito superficialmente e sequer apresenta grandes desafios para Ben e Johnny (que, a esta altura, já estavam totalmente desprovidos de seus poderes).

    E espero que a aguardada reunião do Quarteto Fantástico e as peripécias de Reed e Sue pelo Multiverso sejam mais bem trabalhadas na nova série da equipe, porque aqui é tudo sem sal e bobo. O Casal Fantástico simplesmente aparece para socorrer Ben e Johnny. Simples assim. Depois, Reed dá uma explicação besta para justificar seu sumiço. É duro engolir que Reed e Sue deixaram todos pensarem que eles estavam mortos, apenas porque queriam mostrar o Multiverso para seus filhos em paz.

    Os pontos positivos pra mim foram a interação entre Ben e Johnny (principalmente quando o Tocha descobre que foi enganado pelo Coisa) e a participação de Doom (que, infelizmente, abandona o palco antes do fim do show). Também curti a ideia de o Pensador Louco tentar substituir Richards e até criar seu próprio Quarteto Fantástico.

    A arte também piora, com Ramon Pérez tentando substituir Jim Cheung e Valerio Schiti. E, obviamente, não consegue.
    O MBB PRECISA DE VOCÊ. AJUDE A MANTER O SEU LAR!!!


  • #2
    Postado originalmente por Cabral Ver Post

    Gibi mediano. Tem lá seus momentos divertidos, mas é inferior ao primeiro volume. Parece que Chip Zdarsky queimou seu estoque de boas ideias nas histórias anteriores.

    O encadernado começa com um anual, mostrando Ben Grimm e Victor Von Doom encontrando o Destino de outra realidade. A trama não avança muito na busca por Reed e Sue Richards, mas é interessante ver o confronto Destino vs. Destino, bem como a revelação de um novo Conselho de Reeds, dispostos a "consertar as coisas". Bons desenhos de Declan Shalvey.

    Depois, vem o arco principal, com Ben, Johnny, Doom e Rachna desbravando outra realidade, em busca de Reed e Sue. Mas, diferente do encadernado anterior, Zdarksy cria uma realidade desinteressante e nada imaginativa. Além de ser praticamente um mundo Mad Max governado pelo Homem-Aranha, a nova realidade é abordada muito superficialmente e sequer apresenta grandes desafios para Ben e Johnny (que, a esta altura, já estavam totalmente desprovidos de seus poderes).

    E espero que a aguardada reunião do Quarteto Fantástico e as peripécias de Reed e Sue pelo Multiverso sejam mais bem trabalhadas na nova série da equipe, porque aqui é tudo sem sal e bobo. O Casal Fantástico simplesmente aparece para socorrer Ben e Johnny. Simples assim. Depois, Reed dá uma explicação besta para justificar seu sumiço. É duro engolir que Reed e Sue deixaram todos pensarem que eles estavam mortos, apenas porque queriam mostrar o Multiverso para seus filhos em paz.

    Os pontos positivos pra mim foram a interação entre Ben e Johnny (principalmente quando o Tocha descobre que foi enganado pelo Coisa) e a participação de Doom (que, infelizmente, abandona o palco antes do fim do show). Também curti a ideia de o Pensador Louco tentar substituir Richards e até criar seu próprio Quarteto Fantástico.

    A arte também piora, com Ramon Pérez tentando substituir Jim Cheung e Valerio Schiti. E, obviamente, não consegue.

    Cara, eu gostei do gibi e queria poder DISCORDAR do Cabral, mas não dá. É tudo isso aí que ele falou mesmo.

    De fato, o anual mostrando uma luta entre dois Dooms é de longe o melhor do gibi, mesmo não fazendo a trama avançar. Mas eu achei bem boa foi a caracterização do Destino. Tá certo que nunca ninguém vai usar isso, mas foi um detalhe interessante de saber sobre o personagem. Diferente do Cabral, contudo, não achei a arte do Declan Shalvey tão inspirada assim...





    Acho até que a opinião do Cabral fez com que a minha opinião sobre o gibi DECAÍSSE! Essa realidade alternativa onde tem uma "arena" governada pelo Homem-Aranha ( quê?) e que ainda tem a pachorra de chamar de "Mundo Bélico" é paia demais... assim que Ben e Johnny escapam da área de influência até CASA E EMPREGO os dois conseguem arrumar, é pra se fuder...



    eu acho que nesse ponto aqui a velhota que queria dar pro Ben já pensava que o Johnny fosse o boy do Ben e os dois fossem um casal de peões enrrustidos


    A volta do Quarteto acho que o problema nem foi tanto do Zdarsky, mas sim do editorial da Marvel que queria que as coisas se dessem através do gibi do Slott. Acredito que se o Zdarsky tivesse tempo conseguiria trabalhar bem o gibi. Ficou um "arrumadinho" pra não ficar tão feio assim. Os pontos positivos que o Cabral levantou foram bons, mas ao meu ver o melhor da história foi o capítulo onde o Ben e o Reed vão até um universo onde o Reed daquela realidade havia morrido:






    Infelizmente também é nesta parte que Reed dá mal fadada explicação por ter abandonado Ben e Johnny pensando que Reed, mulher e filhos haviam morrido:



    pra mim ficou certinho já que o Reed sempre foi um cuzão mesmo.



    Também não partilho que a arte tenha ficado "pior". Ramón Pérez é um grande artista, fez um trabalho muito bem em Gavião Chupeteiro nas partes da Katezinha e embora esteja mais relaxado e "solto" aqui (droga, mais uma vez Cabral está certo na crítica...), sua narrativa é muito boa. Talvez tenha sido uma escolha que não "combinava" tanto assim com o estilo do Quarteto. Uma pena que um run que tenha começado tão promissor acabe de maneira tão chumbrega.



    Ben pensando em como o Reed é um filho da puta

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