
A Mulher-Maravilha e sua compatriota Ártemis vão ao México com a Aztek, mas não há tempo para as belas paisagens do país. Sua missão é resgatar uma amazona perdida, feita prisioneira pela deidade Tezcatlipoca, que tenta encontrar uma passagem para o nosso mundo!
(Wonder Woman 51-52)
Revista mensal
17 x 26 cm
48 páginas
Papel LWC
Capa Couché
Lombada Canoa (Grampeada)
R$ 8,90
Distribuição nacional
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Após a fase do James Robinson em frente ao personagem e na entre-safra entra a chegada da muçulmana mais branca desde Jesus Cristo, G. Willow Wilson, agora temos o INSUPERÁVEL STEVE ORLANDO escrevendo os roteiros da Mulher Maravilha. E antes de comprar um gibi do Steve Orlando ao menos que eu tivesse uma arma apontada pra cabeça, comprei este gibi unicamente pela arte do inigualável ACO, que faz um trabalho muito do bacana e que não faz feio.

Mas antes de ir pro prato principal temos uma história merdorrenta do Steve Orlando como não podia deixar de ser costume. A história na verdade nem é tão ruim assim, é somente uma história panaca de como a Mulher Maravilha faz amizade com uma vilã que apareceu em Mulher Maravilha #15 (por incrível que pareça, tem review desse gibi no fórum, mas tá foda de encontrar agora), a INSECTA, que de tão relevante eu não lembro porra nenhuma, mas o Steve Orlando lembra, muito provavelmente porque foi ele quem escreveu a mesma. Mas pra ser sincero, eu lembro dessa figura, era uma que era hemofílica e achava que por conta disso seus problemas justificavam se tornar uma vilã. A história mostra uma sucessão de encontros com a Mulher Maravilha tentando regenerar a vilã. Blergh. Arte de Laura Braga, bem simpática. É brasileira? Preguiça da porra de pesquisar isso pra uma história do Steve Orlando.


alguém lembra? Pois é, nem eu
Depois desse pastel de vento, temos a história com o grande AICO e aqui até que o Steve Orlando se supera: trata de visões que a Azteka está tendo, vai até a Mulher Maravilha porque envolve uma amazona, que Diana entende se tratar de Atalanta, sua tia. Só que para a resgatar precisam da ajuda de alguém que foi da tribo de Atalanta, as Bana Mighdal, e por isso vão ao encontro de Artemis.

Historinha bem legal, viu? Simples, direta e com um mínimo de coerência. Steve Orlando se supera para não cagar um roteiro que entregam pra um grande artista, AICO. É claro que essa bobajada só é minimamente aceitável por causa da arte. Porque se fosse um zé qualquer, seria um martírio de se ler. Inclusive parece muitas vezes que o texto briga com a arte para aparecer mais do que essa, mas é impossível visto o talento do Aico. Conclusão na próxima edição, achei que o gibi valeu até a pena, vejam só. A edição também consta com um poster muito bonito de Jenny Frison.

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