
Há muito tempo a Liga da Justiça - a mais poderosa e respeitada equipe de heróis da Terra - vem sendo observada por um adversário oculto. Agora, chega finalmente a hora desse inimigo revelar a si e a seus nefastos objetivos. Que o planeta dê suas boas-vindas ao Sindicato do Crime. ou seja destruído completamente por não reconhecer seus novos e terríveis governantes! Geoff Johns, Ivan Reis e companhia retornam para mais uma rodada de aventuras espetaculares estrelando Superman, Batman, Mulher-Maravilha e outros grandes campeões da justiça da DC Comics!
===================================
O volume começa morno com tainhas enche-linguiça de Vilania Eterna mostrando a origem de alguns membros do Sindicato do Crime. E por alguns entenda só Ultraman (não é o japonês) e Coruja (não é o de Watchman). Os outros ganham resumo picareta em uma edição.
A melhor parte disso aí foi a história com os Homens Metálicos. Simples mas feita direitinho. Agradou.
Depois disso, temos os eventos pós-Vilania Eterna com Luthor tentando entrar pra liga, revelando que descobriu a identidade do Batman e como o grupo lida com tudo isso. Ah e a estréia da Jessica Cruz, personagem que a DC quer empurrar goela abaixo hehe
Pra ser sincero essa tensão entre Lex Luthor e Bruce Wayne acabou sendo a parte mais interessante com a morcega suspeita com as verdadeiras intenções do careca. E o que foi aquela fanfic do final da história do sapo com o escorpião?

A reapresentação da Patrulha do Destino deixou a desejar porque dá pra ver que o Johns forçou a mão pra repaginar o grupo com aqueles elementos EXTREMOS!DARQUI!ÉDIJI! que muito autor adora. Eu realmente queria gostar da Mulher Elemental mas na maior parte do tempo a personagem acaba saindo bem sem graça. A versão original usada pelo Gaiman em Wednesday Comics em poucas páginas conseguiu se sair bem melhor.
A saga do Vírus Amazo acaba sendo apenas uma história intermediária pra situar o leitor ao novo status quo da equipe antes de chegar a Guerra Darkseid e tudo mudar de novo. Bons tempos em que as equipes tinha formações estáveis....
Nos desenhos, temos algumas edições MUITO boas com Ivan Reis e Jason Fabok mas outras que não ficaram muito boas com Scott Kollins - que provavelmente sofreu com o prazo - e o Doug Manco.
Enfim, um bom encadernado mas acaba sendo um negócio que no final dá a sensação de ser uma edição de transição com preço (inflacionado) de encadernado de luxo.