
Arthur Curry, foi deposto do trono da Atlântida e dado como morto. Mas as notícias sobre sua morte foram largamente exageradas. Agora ele lidera o movimento rebelde contra o rei tirano Corum Rath, que ergueu a Coroa de Espinhos – uma barreira mística que isola a cidade-estado do resto do mundo. Agravando a situação, Mera foi envenenada por um feitiço e precisa chegar urgentemente à superfície para que possa ser curada. Para isso acontecer, a Coroa deve cair!
(Aquaman 31-33, Aquaman Annual 1)
Encadernado
17 x 26 cm
116 páginas
Papel LWC
Capa Cartão
Lombada Quadrada
R$ 18,90
Distribuição nacional
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Continuação direta do encadernado anterior onde vemos o Aquaman rei deposto vivendo incógnito em um dos bairros da Atlântida, o Nono Quadrante, sob o nome de "Orin" e tentando viver sua vidinha até se aposentar, quando o novo rei, Corun Rath, começa a escrotizar com os habitantes mutantes do Nono. Em meio a isso, Vulko se alia a misteriosa Ondine para derrubar o reinado, além de outros insurgentes. Nesta edição, vemos o Aquaman tentando juntar gangues do Nono (agora dispersos depois da morte do Poderoso Cirigueijo) para derrubar o rei e de quebra o reencontro com sua amada, Mera.

Cara, como eu disse no tópico anterior, eu só comecei a acompanhar Aquaman devido a arte EXCELENTE de Stejpan Canjica que desenhou o volume anterior e foi um negócio muito do caralho, e não sabia se continuaria acompanhando. Mas a fase do Abnett está quase em seu final e a história está bem interessante, com o Aquaman rei deposto do Atlântida. Mesmo desanimado porque não é mais o Canjica que desenha as edições, achei que valia a pena ver até onde iria o final. E olha: fiquei POSITIVAMENTE SURPRESO com a mudança de desenhista para o TAMBÉM EXCELENTE RICCARDO FEDERICI, que como vocês podem ver pelas imagens que vou postar, também não faz feio ao seu titular e faz também mísera.

Além da arte muito boa, a história não fica atrás. Eu sinceramente não lembro como foi que Mera foi parar num casulo e sem conseguir respirar debaixo d'água, mas tenho certeza que na edição anterior deve ter algo referente a isso (me corrijam se estiver errado), mas ela estava em Atlântida tentando derrubar o escudo que a Coroa de Espinhos deixa sob toda a Atlântida. Além disso, a intriga envolvendo as gangues do Nono, as Irmandades das Viúvas, que não pestanejam em mudar de lado para coroar alguém mais "estável" para o reino, e até mesmo a SUTILEZA do sentimento da Delfim em relação ao reencontro do Aquaman com a Mera.

Apesar de ter poucas páginas (apenas três edições americanas) o gibi foi bem legal e divertido. Abnett mantem o pique e ouso dizer que até aumenta preparando para o folego final (?) da próxima edição. A porrada cai ferrada com a excelente arte de Federici. Na próxima edição, Aquaman vai derrubar a coroa, porque ele é contra a monarquia (quando não é ele no comando).

O gibi ainda tem uma história do anual do Aquaman. Na história vemos Aquaman e Mera numa visão do futuro utópico, com os dois no comando da Atlântida com um filho e boas relações com o mundo da superfície. Até que as coisas começam a feder a peixe no paraíso. História bem qualquer nota desenhada pelo Max Fiumara num estilo que pode não agradar a todos. Phillip Kennedy Johnson, o famoso quem?, é o responsável pela história, e no maior estilo "sou foda porque citei algo que o Alan Mú criou", e não tem nem o esforço pra pegar algo mais obscuro, mas usa, claro, a "clemência negra" e ainda usa mal, com os caras que tiram ele de lá também possuídos pela Clemência. E pode um negócio desses?

Apesar de não ter achado o gibi tão ruim assim, eu acho que esses anuais a toque de caixa são um verdadeiro DESSERVIÇO aos quadrinhos, com histórias descartáveis e nem um pouco memoráveis. Esses anuais são justamente de periodicidade ANUAL e bem que as editoras deviam INVESTIR numa HISTÓRIA DO CARALHO para algum bam-bam-bam das artes e roteiros fazer algo que preste. Infelizmente, é o que tem pra hoje, feito de qualquer modo só pra dizer que saiu. Se for pra sair essas merdas, era melhor nem ter.

Pra quem tem preguiça de ler: