
O Departamento de Operações Extranormais tem algumas perguntas que gostaria de fazer à Supergirl. Por exemplo: por que ela foi vista escondendo um assassino em National City? Quem é a Visitante e por que ela culpa a Supergirl pela dor que sente? Kara Danvers está sendo pressionada de todos os lados… e talvez não aguente por muito mais tempo!
Supergirl #16 a #20
120 páginas, R$19,90
Quando se fala numa agência oficial de segurança se dedicando a caçar um super-herói (ou super-heroína, no caso), eu imagino que os caras vão desenvolver umas estratégias fodas e/ou usar equipamentos e esquadrões desenhados especificamente para o alvo. Mas aqui não. A “estratégia” do DOE se resume a jogar supervilões aleatórios contra a Supergirl. E pior: somente vilões buchas (e desinteressantes), que aparecem, trocam dois tapas com a heroína e somem em seguida.
Até por conta disso, não dá pra dizer que foi surpresa (ou mesmo uma decepção) ver a facilidade com que Kara e seus amiguinhos desmascaram o DOE. Na verdade, a gente se pergunta como é que demoraram tanto pra desbaratar uma agência tão fuleira. Sério, o DOE deve ser a agência de segurança mais incompetente dos quadrinhos.
Não à toa, a melhor história é justamente aquela que não tem nada a ver com o arco principal. Não que seja algo memorável, mas a trama em que Kara ajuda a jovem Lee Serrano (uma garota com problemas de identidade) se encaixa naquele feijãozinho com arroz básico, coisa que o restante do encadernado não consegue. Sem contar que é o tipo de história que arde nos cuzinhos certos.
A arte é regular. Nada de mais nem de menos, mas cumpre seu papel.
E, mais uma vez, a Panini não dá moral pra nenhuma das sensacionais capas variantes de Artgerm, se limitando a publicá-las no interior do gibi.
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