
Tom Strong já encarou diversos perigos na carreira de herói científico e, ainda assim, está prestes a enfrentar seu maior desafio: uma gravidez superpoderosa! Sua filha Tesla está prestes a dar à luz uma criança extraordinária, mas as complicações podem ser fatais! Apenas uma coisa pode salvá-la, e ela só pode ser encontrada em um planeta Terra de outra dimensão conhecido como Terra Obscura, um lugar onde legiões de heróis científicos superpoderosos patrulham os céus e as ruas de uma realidade alternativa. É lá que uma versão de Tom Strong desenvolveu uma fórmula que o torna indestrutível. Uma dose pode salvar a vida da filha e da criança que está por nascer.
Mas muita coisa mudou desde a última vez que Tom visitou o planeta. Uma praga exterminou a população e matou bilhões, deixando os Estados Unidos sob lei marcial! Estranhos novos heróis lutam – e morrem – para impedir a extinção da humanidade. Agora, antes de salvar a própria família, Tom deve salvar um planeta inteiro…
Junte-se ao escritor Peter Hogan e aos artistas Chris Sprouse e Karl Story no retorno deles à aclamada série em TOM STRONG E O PLANETA DO PERIGO, uma viagem fantástica a um mundo de curiosidades científicas, doenças desoladoras e sacrifícios super-humanos!
Histórias originais
Tom Strong and the Planet of Peril 1 a 6
Detalhes da edição
Fevereiro/2018
Encadernado
17 x 26 cm
148 páginas
Papel LWC
Capa Cartão
Lombada Quadrada
Distribuição e Vendas
Periodicidade Eventual
Distribuição setorizada para bancas, nacional para lojas e bancas especializadas em HQs
ISBN: 978-85-426-1016-1
R$ 22,90
Peter Hogan melhorou no que se refere a escrever Tom Strong. Foi a melhor história que ele já fez com o personagem. O problema é que é... Morna. Como eu disse, bem sessão da tarde, pra você desligar o cerebro e pensar.
Talvez o maior ponto da leitura é que flui MUITO bem. Me parece até que foi pensada pra encadernado mesmo porque como a Panini jogou as capas originais pro final, nem dá pra perceber a transição entre as edições, tamanha a naturalidade da narrativa. Acho que esse é o maior mérito da leitura.
Ok, ninguém pode ser o Moore, mas o problema aqui é que Hogan - apesar de ter evoluído MUITO - não consegue nem chegar ao nível dos bons roteiristas das majors.
Um problema da história é que apesar da narrativa fluir bem, mostrando o estado da Terra Obscura... Ela perde tempo demais. Hogan reintroduz os personagens e conceitos de Terra Obscura, mas francamente, simplesmente não dá pra se importar com os personagens

Se Moore criou o conceito pra reaproveitar esses personagens obscuros da Era de Ouro, então, histórias como essa apenas mostram porque eles são obscuros e restolhos

Eu diria que essas coisas apenas provam que mesmo no ramo artístico existe o que eu chamaria de "Seleção Natural". Literalmente. Você tem personagens como Superman, Batman, Mulher Maravilha, Lanterna Verde, Flash, Aquaman, Capitão América, Namor, Homem-Aranha, X-men que conseguiram sobreviver e se reinventar no decorrer do ano, se tornando grandes franquias, ou quando não, conseguindo se sustentar no imaginário popular bem como aparições nos gibis. Mas por outro lado você tem essa galera que foi esquecida pela poeira da história e só a gente acaba lembrando.
Voltando a história, interessante a evolução do Val, o namorado da Tesla que agora consegue formar frases de boa. Ao mesmo tempo, temos Tom também, um pouco mais humano - o que eu diria que é um ponto positivo da história, já que é a primeira vez que vejo Tom, como personagem, sendo tão simpático - já que nós o vemos lidando com a perspectiva de que é falível e de que ele, no fundo, se ressente um pouco por nunca ter sido isolado a força pelo pai. Gostei dessa parte. Mais um ponto da narrativa que emenda essas cenas muito bem no fluxo da história.
Fica bem subentendido, mas dá a entender que essa história se passa após o final de Promethea, não só pelo desenvolvimento da relação do Val com a Tesla, mas até mesmo a fala do Tom sobre acreditar em magia.
Em termos de arte, Sprouse desenha Tom da mesma forma como sempre desenhou na época do Moore, o que garante o ar de familiaridade. O traço está muito bem e ajuda bastante na narrativa.
Enfim, é um bom volume. Sessão da tarde, mas diverte e entretem e acho que no final das contas é esse o objetivo do gibi.
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