
Jon (ninguém menos que o filho do Superman) e sua amiga Cathy adentram a floresta próxima à pequena cidade onde mora a família do herói e se deparam com um terror inimaginável… que está caçando o Superboy!
Edições originais: Superman 17 e 18
Papel LWC, 52 páginas, R$7,50.
A história é aquele momento de respiro, entre o final de Multiplicidade e o início de Superman: Renascido. A trama é legalzinha, e segue o clichê de inúmeras outras histórias que flertam com o sobrenatural, ao mostrar situações bizarras e depois deixar a dúvida se aquilo realmente aconteceu ou apenas fruto da imaginação. De relevante, o fato de a história sugerir fortemente que tem alguma coisa diferente com o Sr. Cobb, que já havia aparecido naquele arco com o Frankenstein.
A arte de Sebastián Fiumara é meio suja (bem diferente dos artistas que passaram pelo título nos últimos meses), caindo bem para uma trama que tenta passar certo ar de terror.
Superman 18: Aqui sim, o negócio fica sério, com o primeiro capítulo de Superman: Renascido. E o começo do arco é excelente.
O misterioso Clark Kent sem poderes (que já vinha deixando todo mundo encucado) fica ainda mais estranho e intrigante, ao bater na porta do Clark que vale, e dar início a uma série de eventos e – à primeira vista – inexplicáveis. Eu fiquei na maior pilha, pra descobrir de onde esse Clark veio.
O bom é que o roteiro de Tomasi e Gleason não gasta um quadrinho com frivolidades, e já chega com os dois pés na porta, mostrando que a parada é séria. A narrativa é ligeira, e deixa a gente com vontade de ler logo os capítulos seguintes.
A arte de Gleason é dinâmica, mantendo a qualidade de costume.
Comment