
Em Novíssimos X-Men, o Fera tenta se adaptar aos dias atuais no Universo Marvel e pede auxílio ao Mago Supremo, Doutor Estranho! Em Extraordinários X-Men, Colossus e alguns dos jovens x-men que o acompanham lutam para proteger os Homo superior! E os Fabulosos X-Men são liderados por Psylocke para salvar o Arcanjo!
(Extraordinary X-Men 9, All-New X-Men 8, Uncanny X-Men 6 (II) e Uncanny X-Men 7)
Publicação mensal
Formato 17 x 26cm
72 + 4 páginas
Lombada canoa
Capa couché, miolo LWC
R$ 9,40
Distribuição nacional
Panini 3ª série
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As Guerras Apocalípoticas continuam! Os Novíssimos X-Men querem "sair da sombra" de suas antigas versões e tentam reescrever o que está por vir em seu destino! Os Extraordinários X-Men estão pressos 1000 anos no futuro e são mesmo a última esperança da espécie mutante! E os Fabulosos X-Men lutam para que o Arcanjo não caia mais uma vez nas garras do Apocalipse
(Extraordinay X-Men 10, All-New X-Men 9 e Uncanny X-Men 8)
Publicação mensal
Formato 17 x 26cm
72 + 4 páginas
Lombada canoa
Capa couché, miolo LWC
R$ 9,40
Distribuição nacional
Panini 3ª série
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Os Novíssimos X-Men tentam reescrever seus próprios futuros, mas ninguém quer mudar tanto os fatos quanto Evan Sabahnur! Os Extraordinários X-Men encaram os Cavaleiros do Apocalipse, mas a pior versão virá com um. simbionte?! E ainda: Fabulosos X-Men.
(Extraordinary X-Men 11, All-New X-Men 10 e Uncanny X-Men 9)
Publicação mensal
Formato 17 x 26cm
72 + 4 páginas
Lombada canoa
Capa couché, miolo LWC
R$ 9,40
Distribuição nacional
Panini 3ª série
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E as Guerras Apocalípticas continuam! Em Extraordinários X-Men, Magia se surpreende com Sapna! Em Novíssimos X-Men, Kid Apocalipse vai entender que é preciso mais do que força de vontade para mudar o destino! E ainda: Fabulosos X-Men!
(Extraordinary X-Men 12, All-New X-Men 11 e Uncanny X-Men 10)
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72 + 4 páginas
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Capa couché, miolo LWC
R$ 9,40
Distribuição nacional
Panini 3ª série
Novíssimos X-Men Guerras Apocalípticas começou na edição passada, mas os X-Novinhos ainda estão sentindo as consequências de quando Groxo raptou o Ciclope jovem para o matar. Em X-men #8 temos uma história one-shot do Fera indo encontrar com o Dr. Estranho para ver se o mago supremo possui alguma magia que pudesse levar os X-pirralhos de volta no tempo. O Dr. Estranho até tem, mas por conveniência do roteiro diz que é arriscado demais. Trata-se de uma história curta e boba, apenas pra fazer um cross para divulgar o Dr. Estranho na época de seu filme, mas vai garantir uma peça que vai fazer com que gire o arco. Arte ok de Paco Diaz, que de interessante mistura trechos com cor e sem cor para indicar criaturas dimensionais. Bem sacado.

Na edição #9 é que começa propriamente a história do grupo relacionado as Guerras Apocalípticas, e se trata "apenas" de uma viagem no tempo do Kid Apocalipse junto com o Fera nos tempos do Egito antigo, onde Evan iria encontrar o Apocalipse, En Sabah Nur, ainda jovem. Evan estaria comemorando o seu aniversário, e resolve ter aquele tempo pra se sentir amuado e desgostoso, pensando que foi clonado dum dos seres mais malévolos da existência. Evan e o Fera jovem vão parar no passado e dão de cara com uma tribo de caçadores do deserto.

Can't get over, can't get over you. AÊÊÊÊÊ, KASSINÃO!
Já na edição #10 enquanto Evan encontra a versão jovem do Apocalypse, Fera se vê preso com os saqueadores da areia e um cego andarilho parece saber bem de onde Fera e Evan vieram. O gibi se torna uma agradável aventura onde Evan vai conhecendo o jovem En Sabah Nur melhor e descobre que um dia ele já foi um jovem como ele e até capaz de... bondade? Eu tô velho demais para reclamar que esse tipo de história descaracteriza o Apocalypse. En Sabah Nur é filho de um líder tribal selvagem, Baal, que quer ensinar o filho a ser cruel.

Essas Guerras Apocalípticas são a fase ou saga mais destrambelhada que já vi. As histórias dos títulos NÃO TEM NADA A VER uns com os outros e os escritores apenas ficaram incumbidos de escreverem histórias que tenham alguma relação com Apocalypse. A história do Dennis Hopeless acaba de ser a que menos tem relação com qualquer outra coisa, mas foi uma BOA e DIVERTIDA história. Um verdadeiro exercício de imaginação. Arte muito boa e dinâmica do Bagleyzação, que apesar do estilo datado em nenhum momento cansa o leitor com usa narrativa frenétyca.

Extraordinários X-Men: no título principal é mostrado um embate direto, desta vez contra o Apocalypse que conhecemos, porém anos no futuro. Como visto na edição anterior, Colossus e os alunos mais jovens da Escola acabaram entrando num vórtice temporal junto com os embriões de mutantes que o Homem Doce havia cultivado. Na edição #8 é mostrado todo o ano que os pupilos mais jovens passaram e como eles ficaram mais poderosos e irados, Anole, Martha, Ernst e Glob. A edição finda com os X-men e os quatro cavaleiros indo pro combate.

As edições #9 e #10 são pura porradaria desenfreada e emoção. A história não para um minuto com os X-men todos indo de encontro a fortaleza do Apocalypse para descobrir uma maneira de voltar ao seu tempo. Os X-men enfrentam ferozmente os quatro cavaleiros do Apocalypse, que entre um Deadpool, um Cavaleiro da Lua e o simbionte alienígena do Venom, também tem o Colossus do mesmo período de tempo dos demais.
Entrementes a isso tudo, vemos na edição #9 Magia quebrando a cabeça junto ao Forge para descobrir um meio de trazer os X-men de volta e a pupila da Magia na edição #10, a Sapna, abandonando o grupo. Falando assim resumidamente parece até que não aconteceu nada nas duas edições e foi só enroação, mas é justamente o contrário: Lemire utiliza ação através de ação para deixar o gibi dinâmico e nunca cansativo. A história pode até não desenvolver muito, mas a sensação é que ela progride bem por sua narrativa.

Ação frenética
O clímax da história enfim chega na edição #11, a luta entre cavaleiros e X-men se intensifica quando na edição anterior Kurt pôde ter acabado com o mundo inteiro. Uma luta feroz toma parte do gibi e é com a chegada da Illyana pra confrontar o seu irmão é que as coisas mudam a favor dos X-men. Ainda antes disso, Magia encontra quem seriam as "filhas da Sapna" e descobre que sua protegida deixou a mansão.

Olha, eu achei essa história BEM BOA! É a cara dos X-Men, viagem pra puta que pariu, coisas estranhas, tretas temporais. Esse arco do Lemire foi MUITO BOM e dá um "gás novo" a franquia. Até mesmo o execrável Humberto Ramos chega ao grau de "tolerável" porque o Lemire controla totalmente a narrativa da história. É só ver o quanto truncado e nojento o Humberto Ramos é quando rabisca algum gibi de um menos cotado, o quanto a história fica parecendo um sketchbook desse chicano cotista. Com Lemire? Um dos melhores trabalhos do Ruimberto Ramos que tive o prazer de ler.

História honestíssima. Não é nenhum clássico moderno, mas diverte demais a história. Parece até que o Lemire escreve no piloto automático, mas acredito que tinha grandes planos pra franquia. Arte do Ramos continua uma merda, mas quando utilizada em benefício da história, muda um pouquinho.

Fabulosos X-men: na edição #8 temos uma história curta retirada de Uncanny X-men #6 que mostra a reação do público ao discurso que a Tempestade deu após vencer o Sinistro em X-Men #6, assim como a reação do público a equipe mais "parruda" do Magneto num talk-show. É só uma história mostrando que o Magneto tá preparado pro que der e vier e algumas figuras conhecidas e outras misteriosas tomando ciência das ações dos mutantes. É o tipo de história que lembra algo que se via muito nos anos 90, aquela "preparassaum" pra futuras linhas narrativas do gibi, a mesma coisa que uma edição inteira, o X-men Genesis serviu antigamente. É claro que isso se restringe ao gibi do Cullen Bunn. É um tolinho mesmo. Desenhos do Paco Medina.

Na mesma edição #8 temos a continuação do gancho da edição anterior, onde Psylocke e Magnus encontram uma seita onde um Warren renovivo é uma espécie de messias pregador. Só que aí se revela que a seita é controlada pelo FILHO de Apocalypse Holocausto, da Era do Apocalypse (esse cara ainda tá aí, porra? Fazendo o que, caralho?), que estranhamento é chamado nesta edição de "GENOCÍDIO" - eu até pensei que podia ser OUTRO filho do Apocalypse, outro personagem, mas na edição seguinte corrigem isso.

Ameno dom
Dori me reo
Ameno dori me
Ameno dori me
Dori me ameno
Entrementes, Dentes de Sabre e Monet se aliam a uma relutante Calysto, como visto na última edição, atrás do irmão da Monet, Sangria, que está nos tuneis dos Morlocks causando o terror. Realmente, esse gibi tirou os plots todos dos anos 90 que o Scott Lobdell deixou pelo caminho e resolveu dar algum fim a essa trozoba toda.

Na edição #9 Psylocke se liberta da prisão da seita na cidade oculta de Akkaba, um reduto dos seguidores de Apocalypse, provavelmente após os eventos narrados mais recentemente na série de encadernados em Fabulosos Vingadores e parte para libertar Magneto. Encontra com Fantomex que é uma espécie de "plano B" do Magneto. Dentes de Sabre, Monet e Calysto finalmente encontram Sangria. É deplorável.

Na décima edição, Mística é quem resgata Magneto afinal, aliada do Fantomex. Porém devido a algo que não entendi direito bem como, o Arcanjo que havia ouvido o chamado mental da Psylocke (escravo de buceta) aparece com uma horda de anjos demoníacos, prontos pra trazerem o juízo final, mas esses anjos foram criados pelo Holocausto???!!!? Não entendi nada, mas a trama tá legal. Sangria propõe a Monet que irá parar de sugar a energia vital dos mutantes, em especial os morlocks que são a última merda que resta, se a própria Monet servir de alimento pra ele.

Eu não tô entendendo porra nenhuma, mas a história tá legal
Na edição #11, a merda vira boné. O que eu entendi é que os caras da cidadela de Akkaba haviam criado esse mói de Anjos por conta da genética do Warren loirinho que tinham. Não entendi de onde surgiu esse Warren, mas assumo que foram coisas de gibi que não li. De alguma forma, o controle em cima desses anjos que devia ter sido do Warren loiro, e por sua vez, da cidadela de Akkaba, mais precisamente o Holocausto, foi para o Arcanjo porque ele "despertou" de seu coma através do chamado de Psylocke. Ou pelo menos foi isso que eu entendi.

A trama principal, envolvendo essas porras de anjos é boa, o problema é que achei que ficou tudo corrido demais, justamente para explicar esses detalhes, de como e porquê a porra do Arcanjo iria controlar esses seres que a própria seita do Apocalypse criou. Tipo, eles não sabiam ou não esperavam que EXISTISSE UM ARCANJO CONTROLADO BASICAMENTE PELA PSYLOCKE QUE PODIA CONTROLAR JUSTAMENTE OS ANJOS QUE ELES CRIARAM? Outra coisa que achei pecaminosa: a morte VULGAR do Holocausto. Holocausto é vilão pica. Vilão pra deixar todos os heróis no cagaço. O cara simplesmente tem uma pele nuclear que se exposta pode devastar tudo ao redor, por isso vive numa armadura que o protege e os outros ao redor para não derreterem. Só que o Magneto deixou ele moído em duas páginas na edição anterior e aqui esmigalha o cara em menos ainda!
Nossa, eu achei UMA MERDA isso, sei que vocês, mutuninhas raiz, podem ter soltado rojões quando Magneto finalmente deu fim a esse refugo dos anos 90, mas o Holocausto não é pouca merda não e foi uma das mortes mais bostas dos gibis que já vi. Uma pena. Principalmente porque se talvez tivesse ARRANCADO a trama envolvendo Monet, Dentes de Sabre e o irmão zibarro da Monet, poderia até ter dado mais destaque pra essa luta. Parece que o Bunn tratou de liquidar esses vilões dos anos 90 da maneira menos lisonjeira possível.

Sangria, lembra-se dele?
No final das contas, os dois Anjos, o Warren loiro e o Arcanjo se fundem enquanto Magneto, Fantomex e Mística SOZINHOS destroem a HORDA INTEIRA dos arcanjos! Apocalypse é um caralho mesmo. Enquanto a trama da Monet e Dentes de Sabre se resolve com NENHUMA LIGAÇÃO com a trama principal, apenas para causar uma relação "mela cueca" entre os dois, vemos essa bizarrice que foi os anjos do apocalypse sumirem do nada, assim que o Arcanjo fez uma fusão de Dragon Ball e se juntou.

Quando eles se fundiram os anjos do mal explodiram ou Magneto, Fantomex e Mística impediram o grande plano de Akkba SOZINHOS?
Apesar desse final apressado e mal pensado, mal escrito mesmo... o gibi foi bem legal! Sim, eu ainda elogio o gibi porque foi uma ação desenfreada e bem divertida. DÁ PRA LER E CURTIR a história, apesar dela terminar de forma tosca. Uma pena que o Cullen Bunn não deixou o seu roteiro mais conciso, enxuto para dar espaço a coisas importantes como resolução e porradinhas mais elaboradas de personagens icônicos. Mas o saldo é bem positivo, AO MEU VER. A arte do Ken Lashley também deu uma revigorada, uma modernizada do seu "estilo nineties", onde era uma cópia do Bagleyzaço.

a história serviu para voltar com o Arcanjo badass como nunca devia deixar de ter sido
Editorialmente os gibis estão bem legais, com as edições #10 e #11 com posteres centrais, uma marca registrada da editora Carol Pimentel, e capas originais das histórias . Infelizmente a edição #9 não teve capas originais em seu miolo enquanto a edição #8 teve capas deitadas e apenas do morníssimo All New X-men em tamanho normal.
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