
O Capitão América Sam Wilson, ao lado de outros heróis, presta homenagens a Jim Rhodes, que foi assassinado por Thanos! No entanto, será que seu discurso conseguirá unir um país cada vez mais dividido? O Steve Rogers que todos conhecíamos se foi… o que existe agora é um homem totalmente devoto à Hidra e ao Caveira Vermelha!
(Captain America: Sam Wilson 10, Captain America: Steve Rogers 3)
Revista Tradicional
Formato 17x26 cm
52 páginas
Papel LWC
Capa Couché, Lombada Canoa
R$ 7,20
Distribuição Nacional
Capitão Hidra: continua de onde parou a história, indo e voltando com uma porrada de flashback desnecessário. Enquanto os flashbacks de como a mãe do Steve Rogers se tornou membro da Hidra e talvez um possível romance lésbico com a sufragista que a aliciou (isso é importante e não incomoda), o gibi fica narrando os fatos presentes numa irritante vai e volta de flashbacks.

Só agora voltamos ao que ocorreu DEPOIS da edição #7, em flashback, lógico
Pra vocês terem ideia do que estou falando, o tempo da história se passa após os fatos narrados nela, com o Capitão explicando pro Caveira como foi a situação em Bialya, que começou lá quando o Capitão se revelou ser da Hidra pela primeira vez na edição #7. Aí nesta parte, além de revelado que a tentativa de assassinato do Capitão do bosta do Jack Flag deu em xabu, ainda tem um plot twist NADA A VER, como pode ser visto naquela primeira imagem que postei, como vamos ver ao final. Confesso que até que o Nick Spencer se dá bem escrevendo volta em cima de volta e não se emabanana ao narrar o seu gibi. Mas esse tanto de flashback sem se ater a uma linearidade, parece mais recurso pra querer se aparecer do que estilístico.

o único flashback possível: revelar que a Hidra começou com um bando de mulheres corolas lésbicas
O gibi adquire assim uma tensão NADA A VER só pra dizer que o Jack Flag tá vivo. Além disso, ainda estamos as voltas com os vilões cretinos em Bagália, só para mostrar umas lutas, mas que em nada contribuem para a história. Se o Spencer quisesse não enrolar, cortava logo para a situação do Jack Flag, já que pra todo mundo ele tinha morrido, e seguia daí. Mas só lá pro final do gibi que é revelado isso, só pra criar uma tensão besta construída com uma porrada de flashbacks. O pior foi o gancho e plot twist ao final, que revela que o Capitão tem uma agenda própria e que salvou, sabe lá deus como - e que provavelmente será revelado em outro flashback - salvou o Dr. Selvig em última hora e ainda o deixou escondido para o usar a achar o Kobik. O que podemos ver pela primeira imagem que NÃO TINHA CHANCE DISSO ACONTECER. Afora isso, é uma história até interessante, e como disse, com os flashbacks da época da mãe do Steve realmente contribuindo pro desenrolar da trama. Arte muito boa de Jesús Saiz.

ninguém fica entre sua sapatão e seu lanchinho
Capitão Falcão: em meio ao turbilhão social causado por uma milícia de Americops patrulhando as ruas, uma galera pedindo pra que Sam Wilson volte a ser apenas o Falcão, os brows são chamados pra prestar as últimas homenagens ao Rhodney, Máquina de Combate, que morreu num conflito contra Thanos conforme mostrado em Guerra Civil II #1.

Os Illuminati dos Brows
Esta edição é somente para que o Sam faça seu discurso sobre o Rodhes. Um personagem que SEQUER ME LEMBRO se alguma vez interagiu com o Máquina de Combate. Apesar disso, eles tem muito em comum, ocmo é mostrado no texto e no próprio discurso do Sam. Além disso, eles também tem em comum serem os "tokens black" dos maiores heróis dos Vingadores, Capitão América e Homem de Ferro.

galera pistola com o Sam porque tá pagando mais imposto pra ter dois Capitães
O que eu acho mais foda é que rolou nas entrelinhas em todas as linhas aquele negócio de "porra, man, agora que você é o Capitão América e NEGRO representa muito pra comunidade e tal". Então foi sim, um meio de mostrar que os heróis negros do Universo Marvel tem seu próprio "Illuminati", devem rolar aqueles papos de quem é palmiteiro, quem é racistinha, quem eles sacaneiam com gírias que não existem dizendo que é da comunidade, etc. O gibi foi bacaninha e a arte do Angel Unzueta faz o seu trabalho. Na próxima edição, aí vai começar a treta dos brows versus os homi.

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