
Depois que Kobik devolveu a Steve Rogers a sua vitalidade, algo muito estranho aconteceu, porque o lendário herói está tendo um comportamento mais do que suspeito! Para tentarmos entender o que está acontecendo, vai ser preciso voltar ao passado, para testemunharmos uma luta entre o Capitão América e o Caveira Vermelha pela posse do Cubo Cósmico! Descubra a origem de Kobik e o desenrolar da história secreta de Steve! E com a volta da Sentinela da Liberdade, Sam Wilson tenta encontrar seu lugar no mundo!
(Captain America: Sam Wilson 9, Captain America: Steve Rogers 2)
Revista Tradicional
Formato 17x26 cm
52 páginas
Papel LWC
Capa Couché, Lombada Canoa
R$ 7,20
Distribuição Nacional
Capitão Nazista: após os eventos embasbacantes da edição anterior que todo mundo sabia desde o ano passado, aqui nos temos uma história mostrando como é, como foi e como será. A origem de Kobik, na verdade, e como ela fez para transformar o Capitão América nessa porra.

É mostrado que tudo começou graças aquela GRANDE HISTÓRIA FUDEROSA do Mark Waid no Capitão América, Operação Renascimento, onde o Caveira quis aprontar mais uma das suas, mas teve o seu braço decepado e foi vaporizado da existência. Grande história, grande saga. Corram atrás, peçam pra Panini republicar. Talvez até lancem mesmo, visto que saiu em capa mole e pisa. Imagina se sair agora com capa dura e papelo couché? Aposto que vai sair mais barato do que o preço de capa da época de R$ 29,90, graças a descontos progressivos e black friday. É só esperar o momento certo.
Pois é, a Kobik é um fragmento daquele Cubo Cósmico, e como o cubo foi utilizado pelo Caveira Vermelha para criar uma realidade onde a Hidra dominava, ela tem boas memórias daquilo, e por isso ela adora a Hidra. Kobik é uma criancinha nazista. É uma filha de uma putinha de um fragmento de Cubo criança e nazista. Vejam só que filha de uma puta, não é pro Capitão arrancar a cabeça dessa vadiazinha?

Então, é essa bobeira aí, véio. Também é revelado algo sobre o Dr. Selvig que pelo menos essa foi uma surpresa do gibi, afinal "Selvig" não é o mesmo nome do doutor dos filmes do Thor? O gibi ainda tem o requinte de passar todo aquele angu de Vertentes, e pelo menos, uma das MAIORES IDIOTICES da história é explicada aqui, onde em Capitão América #5 porque afinal o porra do Zemo deixou o Capitão velho ficar piruando por aí com a Maria Hill toda fodida e um padre aleijado a tiracolo, quando o cara queria "destruir os heróis". Na hora pareceu bem idiota, pelo menos aqui o Nick Spencer teve a decência de remendar essa cretinice.

Era o Caveira o tempo todo controlando as idiotices do Zemo
O gibi é desenhado de maneira muito boa pelo sempre ótimo Jesús Saiz, só não gosto dessa colorização que aparentemente é ele mesmo quem faz que deixa os personagens "massa de modelar" demais. Nick Spencer tá cavando sua própria sepultura. Até aqui podemos classificar a história como "boa".

agora senta que lá vem história...
Capitão Falcão: esta é uma história "epílogo" da história de Vertentes onde o Steve Rogers volta a ser UM Capitão. Aqui nos temos Sam lidando com o fato de estar sempre as sombras de seu parceiro e tentando decidir o que vai fazer da vida agora que o original está de volta. Logo quando eu já estava me acostumando e até gostando mesmo do Sam Wilson como Capitão. Spencer faz uma espécie de "edição de preparassaum" onde mostra onde as cartas estão na mesa.

O gibi mostra basicamente essa luta interna do Capitão Sam e isso tá de longe o melhor do gibi. Até a discussão com a Hill no Porta Aviões foi bem escrita da perspectiva da história. Mesmo achando essa Hill engraçaralha do Spencer uma das coisas mais cretinas. A Hill NUNCA foi sarcástica, era exatamente o oposto disso: focada, sisuda e sempre série e objetiva. Agora parece que ela saiu direto de um sticom

O gibi é entrecortado pelos pensamentos e dúvidas do Sam até chegar o momento dele se provar. Boa história. O arco do Sam como Capitão América é mil vezes mais interessante do que essa pasmaceira de Capitão Hidra. A arte de Angel Unzueta é pouco inspirada, competente, mas nada memorável. É colorizado pela brasileira Cris Peter. Não é de se jogar fora. Conseguem fazer uma última página do gibi memorável.

Americop!!!!!!



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