
Testemunhe o renascimento de um dos vilões mais astutos e perigosos do Universo DC. Uma história com ligação direta com o crossover Liga da Justiça vs. Esquadrão Suicida.
(Justice League 12-13)
Revista tradicional
17 x 26 cm
52 páginas
Papel LWC
Capa Couché, Lombada Canoa (Grampeada)
R$ 7,50
Distribuição Nacional
Caras, esse gibi é tão safado em vários níveis que eu sequer acreditei... . Temos DUAS HISTÓRIAS onde a Liga da Justiça é coadjuvante no próprio gibi! Caraaaaaalho, mano, como esse gibi tá desgovernado! Essa porra de Liga da Justiça Renascimento tá um dos títulos mais fracos de todo o Renascimento, aí os cara me vão e entregam uma porra dessa, onde por duas edições gringas SEGUIDAS a porra do grupo não aparece!

Na primeira história nos temos o retorno do Maxell Lord para as cronologia. É mostrado como o personagem se encaixa nesse [I]Renascimento/I]. O interessante é que o Max foi membro aqui do Cheque-Mate, ou seja, existe ou existiu o grupo nessa cronologia, o que é bacana. O que não aconteceu foi ter sido revelado ainda que ele tem um poder fajuto de controlar mentes e que a Mulher Maravilha não torceu o pescoço dele. A história é medianamente bem escrita, e desenhada de forma competente pelo Chris Duce. O maior problema aqui é que o gibi poderia ter introduzido o Max antes de maneira bem mais orgânica, se o puto do Bryan Hitch não estivesse fazendo nas DEZ edições anteriores a Liga da Justiça num mundo a parte.

A única página desta história onde a Liga aparece
Depois temos uma história ainda mais esdrúxula em termos editoriais. O GRANDE PRÓLOGO para a porra da série Liga da Justiça vs. Esquadrão Suicida, o grande crossover do ano da DC Comics é..., é..., é a porra do Eclipso zoando a cabeça do Steve Trevor. É isso. É só isso. Fim. Eu não preciso mais ficar confabulando sobre isso porque a história ao final é um horroroso "foi um tudo um sonho". Vai tomar no cu. Na moral, vai se fuder. Precisa escrever mais nada não. Escrever mais só iria tomar o meu tempo fazendo e o seu tempo lendo essa losna. Pra que ficar confabulando as nuances de uma história que termina de maneira tão vagabunda?

Eita! Olha lá a Mulher Maravilha! Se piscar, perdeu!
Na verdade, a história dá um duplo plot twist carpado quando no seu final, parece ser tudo um sonho, um mondo dominado pelo Eclipso, e depois diz que tudo realmente aconteceu, ou foi tudo um sonho, mas agora as coisas realmente ocorreram como seria, ou que vão acontecer, ou o mais provável e meu preferido, que o Geoff Johns quando for escrever o crossover vai ignorar solenemente essa macaquice.

Obrigado por quebrar a página dupla em dois, Panini
A arte fica por conta de um pouco inspirado Scot Eaton que já fez trabalhos muito melhores, e o mesmo roteirista da história anterior, Tim Seeley, que desse aí eu já sei o que esperar depois do fraco Asa Noturna Renascimento e outros trabalhos menos cotados (ele fazia parte do time de escritores em Batman Eterno). Na verdade, o Seeley tá aqui pra colocar alguma cronologia na história da Liga, coisa que o Hitch fez questão de deixar de lado no seu título. Esse gibi tá foda pra acompanhar, NEM OS AUTORES querem que o cara acompanhe a Liga da Justiça e fica uma sensação nojenta que eles só estão colocando qualquer coisa para ver no que vai dar o vindouro filme da Liga para, aí sim, finalmente o gibi ter um pouco de rumo. Só não sei se isso vai melhorar o gibi.

Steve Trevor chorando pelo rumo das histórias da DC comics atuais
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