
O SINAL DE YAMA
Texto: Mauro Boselli * Desenhos: Fabio Civitelli
Cuidado! Ninguém está seguro! O filho de Mefisto voltou! Numa noite, dentro de um carroção solitário nas desoladas pradarias do Nebrasca, Blacky Dickart é agitado por pesadelos tenebrosos, nos quais ressoa a voz de seu pai. E o céu tempestuoso do Oeste se enche de demônios e fantasmas! Nesse ínterim, ao seguir os rastros de quatro misteriosos assassinos que roubaram peças sagradas de uma velha missão, Tex e seus parceiros se veem às voltas com armadilhas mortais e presságios sinistros, e um raio traça no caminho deles o sinal fatídico de Yama!
Formato 13,5 x 17,6 cm
116 pags
Preto & branco
Distribuição nacional
R$ 8,90
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OS CAVALEIROS DO MAL
Texto: Mauro Boselli * Desenhos: Fabio Civitelli
Yama, o Senhor da Morte, voltou. Nos rastros de quatro misteriosos cavaleiros negros que julgam ser cúmplices de Yama, Tex e seus parceiros pedem ajuda a El Morisco. Atacados na casa do feiticeiro de Pilares, Tex, Carson e Kit escapam por pouco, mas Yama consegue ferir Jack Tigre e Eusébio. O filho de Mefisto obteve dos deuses obscuros novos extraordinários poderes mágicos em troca da destruição de Tex e seus amigos. Então, nossos heróis decidem investigar os novos imigrantes indianos e, no porto de San Pedro, Califórnia, salvam uma garota, Shakti, de um servo de Yama.
Formato 13,5 x 17,6 cm
116 pags
Preto & branco
Distribuição nacional
R$ 8,90
Esse deve ser o gibi mais satanista que eu já peguei! É muita trancação de rua nessas páginas! Gibi du mal! Do satanás! Do jaco no coro! Esse gibi vai fazer você dar a volta em sua casa por 7 vezes procurando a chave pra só encontrar no bolso depois da sértima volta. Esse gibi é do Arimã. Do Golgotha. Do Pazzuzu. Do coisa ruim. Do Lucifeiz. Do príncipe do mal. Do Belzebu. Do Asmodeu. Do Baal, do Mefisto, do Diablo. Do Baphomet. Esse gibi é pra ler dia 07 de 2017 na Missa Negra regrado a vinho. Gibi do maaaaaaal


Nossa história começa numa cidade pacata onde vive Blacky Didicart, um pobre fudido e coitado que ainda vive com a mãe, a velha Myrian, que a muito tempo atrás espero que tenha sido um pítel pro Mefisto, porque a velha tá só o chorume. Acontece que chegou o dia da virada quando forças negras deram poder para Blacky Dickart sair daquela merda e se tornar Yama!

Após esse começo SATÂNICO, o gibi é cortado para Kit Willer e Jack Tigre em busca de umas ratazanas que estão sendo procuradas. Como ficamos sabendo ao longo da história, são os responsáveis pelo roubo de artefatos de um museu em uma porra de lugar aí. Após uma cena de ação FUDEROSA, ficamos sabendo que o grupo na verdade se separou, e enquanto Tigre e Kit Willer foram atrás de um disparte, Tex e Carson é que ficaram pra roer o osso duro.

uma luta no deserto poucas vezes vista!
Na parte seguinte ao que ocorreu a Kit Willer e Tigre, temos uma das sequências de ação mais DESENFREADAS, SOBERBAS, BACANAS, DO CARALHO, TIROMBOLAS E ESPETACULARES que eu já vi numa história do Tex. Pensem Tex entrando num bar, aí a MERDA VIRA BONÉ e é tiro pra todo lado, com inimigos aparecendo aos borbotões e ainda por cima um tiroteio no escuro que não perde em nada para o duelo de espadas que ocorre em Kill Bill volume 1 (a comparação aqui vai apenas nos termos que a luta ocorre no escuro). Que situação fodida! Que tensão danada! Sem dúvida, uma das melhores sequências de tiros, um dos melhores começos de história que já vi em Tex! Gibizão da porra! Termina com a tal infame marca de Yama aparecendo.

Esse tiroteio foi muito do caralho!!!!
Na edição #574 temos Tex e seus pards querendo tirar algum sentido daquilo tudo. Junto a um dos comparsas baleados daqueles putos que quiseram tirar a vida dos cowboys, está um medalhão com um bicho feio do caralho, que ao tratar com El Morisco (praqueles que já conhecem Tex, fica claro a participação do personagem já na capa) descobrem se tratar do próprio Yama, a divindade indiana do destino e da morte. Após alguns sustos no deserto em busca dos quatro cavaleiros, as traquinagens de Yama, Tex e seus companheiros chegam até Pilares.

Lá em Pilares graças a ajuda de El Morisco, Tex e os outros descobrem tudo a respeito de Yama que precisam. Porém as traquinagens de Yama não tem fim, e além de um perigo oculto, graças a um ritual diabólico que Yama e seus seguidores realizam, o grande Yama consegue poderes extras para perpetuar o mal. Além disso, Yama ainda adianta um de seus SHANANIGANS para Tex e demais.

Yama entra no portal negro a fim de encontrar os mestres sombrios que o darão mais poder
Após mais uma das traquinagens de Yama, Tex e pards começam a jornada em busca do maluco. A história tá bem boa. A ação desenfreada da primeira caiu quase que inteiramente no suspense, mas com uma pitada de ação. Gibizão da porra!!! Eu acho que o roteirista e desenhista fizeram PACTO COM O JACO pra conseguirem obter uma história tão fuderosa. Muito massa quando o gibi do Tex sai desses lugares comuns.

A arte de Fabio Civitelli está FANTÁSTICA! Casa perfeitamente com o estilo de história, consegue aplicar expressões boas aos rostos como ninguém e suas viagens místicas e abissais são HORRENDAS! No bom sentido! Que clima, que viagem, que sensação que a história transmite ao leitor graças as imagens satânicas!

"se você tem poder, quebre meu dedo"
A edição da Mythos está bem boa. Não lembro de palavras ou letras trocadas. O papel e a impressão estão melhores desde o começo do ano. O gibi ainda tem um editorial do Hélcio de Carvalho comentando os 20 anos da editora Mythos (em meu coração ainda é Myjus, mas melhorou consideravelmente) e nas duas contra-capas uma adição inusitada: tirinhas sobre o personagem Edibar, uma tira meio merda que circula por aí, mas aparentemente o criador é fã de Tex ao ponto de colocar algumas referências, então a Myjus encomendou algumas tiras do personagem. É ver para crer.

eu só creio no Cramunhão
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