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AVISO: Esta avaliação NÃO é patrocinada pela Lei Rouanet. Melhor se auto-patrocinar ou promover lojinha random que puxar o saco do governo


Mais uma história de elseworlds (ou Tunel do Tempo para os nostálgicos) estrelada pelo Superman. De certa forma, não é muito diferente do que se espera das mesmas já que o selo é basicamente uma desculpa pra deixar os roteiristas pirarem e botarem as ideias mais absurdas na mesa.
Contudo, o que faz a história se destacar é que Mark Millar conta a história muito bem e faz uma boa exposição de suas ideias. Sempre achei que esse era o trunfo dele em relação a caras como Bendis. Sim, Millar tem sua marca registrada nas frases de efeito mas ele ainda consegue fazer uma trama dinâmica e que, acima de tudo, ANDA. Nas mãos de outro cara, o conteúdo dessa mini podia se arrastar por 12 edições ou mais...
Enfim, muito interessante os twists que Millar bolou, principalmente o do final da história com o último confronto do Supersocialista. Tem aquele estilão do Millar mas é coerente com o personagem.
Admito que a principio não gostei da ideia de mostrar o Superman sendo um cara bom mesmo tendo caído em outro lugar. Pra mim, o que definiu o caráter dele e o fez ser herói foi a criação dos Kents que lhe deram sólida formação moral. É uma das minhas críticas em relação a "O Prego" que parte da premissa de que Clark viraria o Superman mesmo sem os Kents.
Contudo, nessa história a ideia funcionou. Millar simplesmente não toma lados e mostra esquerda/direita como dois lados da mesma moeda. Em tempos de tanta polarização política, é legal ver uma história que, apesar da capa, não é necessariamente partidária. Ainda mais considerando o final da história.
A história também contou com cameos e referências a outros grandes heróis DC, notadamente, MM, morcega, Lanterna e Flash (Barry, cujo nome é só citado apesar da Iris West aparecer). As participações funcionam e dão uma enriquecida na trama. Contudo, ainda acho que o Millar podia ter dado (lá ele) um jeito de mostrar uma versão do Flash, mas tá valendo.
Em termos de arte, a equipe criativa é boa. Traços corretos que combinam com o clima da história e ainda mesclam influências de animação. Taí um material que poderia ser transposto pra uma das animações da DC, apesar que eu já consigo antecipar muito choro de alguns antros nos DOIS lados do espectro político.
A edição tem como extra a introdução de um cara que trabalhou nos dois primeiros filmes dos X-men e que eu não conheço ao ponto de não lembrar o nome e nem me importar em pegar a edição pra rever
além de uma galeria de esboços feito pelo Dava Johnston.
Enfim, uma boa edição. Me surpreendi positivamente.
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Nessa surpreendente releitura de um conto mais que familiar, uma certa nave kryptoniana cai na Terra, trazendo um infante que um dia se tornará o ser mais poderoso do planeta. Mas seu veículo não caiu nos Estados Unidos. Ele não foi criado em Smallville, Kansas. Em vez disso, encontrou um novo lar em uma fazenda coletiva na União Soviética! Da mente de Mark Millar, elogiado roteirista de Authority e O Procurado, chega esta estranha e genial reinterpretação do mito do Superman. Com arte de Dave Johnson, Kilian Plunkett, Andrew Robinson e Walden Wong.
Histórias originais
Superman: Red Son 1-3
Detalhes da edição
Agosto/2017
Encadernado
17 x 26 cm
172 páginas
Papel Couché
Capa Dura
Lombada Quadrada
Distribuição e vendas
Periodicidade Eventual
Distribuição Nacional
Vendas: Livrarias | Bancas | Comic shops
R$ 32,90
Histórias originais
Superman: Red Son 1-3
Detalhes da edição
Agosto/2017
Encadernado
17 x 26 cm
172 páginas
Papel Couché
Capa Dura
Lombada Quadrada
Distribuição e vendas
Periodicidade Eventual
Distribuição Nacional
Vendas: Livrarias | Bancas | Comic shops
R$ 32,90
Contudo, o que faz a história se destacar é que Mark Millar conta a história muito bem e faz uma boa exposição de suas ideias. Sempre achei que esse era o trunfo dele em relação a caras como Bendis. Sim, Millar tem sua marca registrada nas frases de efeito mas ele ainda consegue fazer uma trama dinâmica e que, acima de tudo, ANDA. Nas mãos de outro cara, o conteúdo dessa mini podia se arrastar por 12 edições ou mais...
Enfim, muito interessante os twists que Millar bolou, principalmente o do final da história com o último confronto do Supersocialista. Tem aquele estilão do Millar mas é coerente com o personagem.
Admito que a principio não gostei da ideia de mostrar o Superman sendo um cara bom mesmo tendo caído em outro lugar. Pra mim, o que definiu o caráter dele e o fez ser herói foi a criação dos Kents que lhe deram sólida formação moral. É uma das minhas críticas em relação a "O Prego" que parte da premissa de que Clark viraria o Superman mesmo sem os Kents.
Contudo, nessa história a ideia funcionou. Millar simplesmente não toma lados e mostra esquerda/direita como dois lados da mesma moeda. Em tempos de tanta polarização política, é legal ver uma história que, apesar da capa, não é necessariamente partidária. Ainda mais considerando o final da história.
A história também contou com cameos e referências a outros grandes heróis DC, notadamente, MM, morcega, Lanterna e Flash (Barry, cujo nome é só citado apesar da Iris West aparecer). As participações funcionam e dão uma enriquecida na trama. Contudo, ainda acho que o Millar podia ter dado (lá ele) um jeito de mostrar uma versão do Flash, mas tá valendo.
Em termos de arte, a equipe criativa é boa. Traços corretos que combinam com o clima da história e ainda mesclam influências de animação. Taí um material que poderia ser transposto pra uma das animações da DC, apesar que eu já consigo antecipar muito choro de alguns antros nos DOIS lados do espectro político.
A edição tem como extra a introdução de um cara que trabalhou nos dois primeiros filmes dos X-men e que eu não conheço ao ponto de não lembrar o nome e nem me importar em pegar a edição pra rever

Enfim, uma boa edição. Me surpreendi positivamente.
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