
Lanternas Verdes: Jessica discute com Simon a respeito do revólver que ele carrega mesmo tendo um anel energético a sua disposição. Hal Jordan e a Tropa dos Lanternas Verdes: os lanternas verdes precisam encontrar uma maneira de resgatar Guy Gardner, que está sendo torturado na Máquina do Medo!
(Green Lanterns 7-8, Hal Jordan and the Green Lantern Corps 5-6)
92 páginas, R$14,00
História leve e até necessária, pois mostra que os personagens têm vida além da carreira heroica. Só que Humphries não tem as manhas de transformar uma trama assim em algo foda, como, por exemplo, Peter Tomasi fez em Superman 4. Talvez, se o roteirista se aprofundasse um pouco na relação de Baz com a mãe, a coisa funcionasse melhor.
Passado o momento família, a série se volta para o Guardião Rami e seu Anel Fantasma, que pode ser usado por qualquer um (ui!). Apesar da mudança de foco, a trama continua morna. Até temos o surgimento de dois Domínions, que estão atrás do Anel Fantasma, mas eles não representam o menor desafio para Simon e Jessica.
A arte segue regular, sem comprometer nem empolgar. No primeiro capítulo Ronan Cliquet faz um “arroz com feijão” básico. No segundo, Ed Benes entrega um trabalho do tipo que paga as contas: competente, mas aquém de seu talento habitual.
Hal Jordan e sua Turma: Aqui, temos praticamente a preparação pro clímax do arco – a batalha entre Jordan e Sinestro, obviamente. Assim, vemos o herói se recuperando da surra que levou na edição passada, Sinestro tirando umazinha com Lyssa Dark, Guy sendo torturado pelo Sacramento, a Tropa dos Lanternas Verdes saindo no encalço do colega desaparecido...
Como aquecimento para um momento maior, os dois capítulos funcionam bem.
Só acho que o Mundo Bélico deveria ter algumas defesas melhorzinhas... ou, quem sabe, Jordan ter um plano um pouquinho mais elaborado que um ataque direto... Porque é meio foda um planeta cheio de Lanternas Amarelos, e Hal não ter nenhuma dificuldade em chegar à superfície e atacar a cidade.
Os desenhos de Ethan Van Sciver continuam embasbacantes. Rafa Sandoval também faz um excelente trabalho, embora seu traço não seja tão vistoso quanto o de Van Sciver.
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