Postado originalmente por Hellhammer
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Re: [Avaliação] A Liga Extraordinária - Dossiê Negro
Não, Moriaty só se aproveitou da existência das Ligas anteriores para formar um grupo e usa-los em seus planos. -
Re: [Avaliação] A Liga Extraordinária - Dossiê Negro
Eu ainda não li Dossiê Negro, mas li Orlando, mas já digo que assim como os outros personagens da (maravilhosa) fanfic do Moore, deve ser apenas baseado pra ele brincar do jeito dele, todavia recomendo e muito Orlando da Virgínia Woolf, é uma leitura muito gostosa e divertida, e Orlando (posteriormente Lady Orlando) é uma das personagens mais legais que a literatura já criou.Postado originalmente por dread Ver PostLeave a comment:
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Re: [Avaliação] A Liga Extraordinária - Dossiê Negro
eu não gostei...
o conteúdo é bem legal, mas escolher exibi-lo no formato texto me pegou de surpresa...
a parte com o bond e a final psicodélica são sensacionais, orlando na mão do moore deve ser melhor que o da virginia woolf (que eu não li, claro)...
inclusive na divulgação da continuação tá lá a orlanda:
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Re: [Avaliação] A Liga Extraordinária - Dossiê Negro
Gourmet, lendo o dossiê negro eu fiquei com uma dúvida, não sei se isso já foi respondido e eu não percebi ou se ainda não foi.
A Rainha fada cria a liga para criar uma conexão entre o mundo dos homens e das fadas. Muitos anos depois Moriaty decide criar uma liga, pois ele percebe que a Grã-Bretanha enfrentaria desafios sem precedentes. Estaria ele sendo induzido pelo mundo das fadas?Leave a comment:
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Re: [Avaliação] A Liga Extraordinária - Dossiê Negro
O Dossiê é um trabalho lindíssimo do Moore, declaração de amor mesmo. É coisa pra ler sem pressa, curtindo a onda com bastante calma - salvo pelas páginas do livro beatnik, até por que não é exatamente uma HQ e os textos e documentos do dossiê propriamente ditos vão desde o interessante até o absurdamente engraçado. Aí você saca que é um livro de 100 pratas que vale mais a pena que 10 gibis de 30 reais.
Acho que o grande lance do Dossiê é que ele funciona como um restart da Liga, já que conta efetivamente os primórdios. A Liga não começou em 1989, naquelas histórias do Volume 1 e 2, começou bem antes. E também é uma leitura que redimensiona o Século. Sem contar que vai ser importantíssimo para o vindouro Volume 4.
É basicamente o Silmarillion da Liga Extraordinária.
Concordo com praticamente todas as notas do Hell, mas acho o texto beatnik do Moore bem bacana. Talvez o amigo não tenha curtido, mas na minha opinião esse texto funciona legal exatamente se você ler ele rápido. Eles eram escritos num fluxo de ideias contínuo e alguns escritores beat até datilografavam em rolos de papel, para não interromper o fluxo da escrita carrengado folhas na máquina. Tive a oportunidade de ver o manuscrito original de On The Road num museu e era praticamente um papiro com vários metros de comprimento.
Enfim, o Dossiê Negro não é uma leitura convencional mas é coisa magnífica.Leave a comment:
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[Avaliação] A Liga Extraordinária - Dossiê Negro
Em 1898, a Inteligência Militar da Grã-Bretanha vitoriana convocou uma liga de indivíduos extraordinários, incluindo o velho explorador Allan Quatermain e o monstruoso Edward Hyde, para combater ameaças como a Invasão Marciana ocorrida naquela época. Esse grupo, entretanto, foi apenas um de muitos a servir secretamente o Império através dos séculos. Existem boatos de que os registros dessas diversas equipes foram reunidos em um só arquivo, o lendário DOSSIÊ NEGRO, guardado a sete chaves no inexpugnável quartel-general do MI5 em Vauxhall Cross.
Agora, em 1958, castigada pela guerra contra a Alemanha de Herr Hynkel e ainda sob os efeitos do governo totalitário do “Ing – soc” eleito no fim da guerra, a Inglaterra não está preparada para enfrentar os fantasmas do seu passado sigiloso, indivíduos aparentemente ligados ao suposto “Grupo Murray” de sessenta anos atrás. Mas mesmo que esses operativos consigam resgatar o dossiê e seus segredos explosivos de seus ex-superiores, eles terão que sair do país com os agentes mais mortíferos dos serviços de espionagem colados em seus calcanhares. Fugidos de pensões vulgares, passando por escolas públicas decadentes e portos espaciais agitados da década de 1950, e indo até os confins da eternidade, será que eles irão sobreviver à essa fabulosa e letal perseguição?
Que trabalho sensacional do Alan Moore. Este encadernado mostra o nascimento da liga extraordinária, por que motivo ela foi criada e apresenta o passado do novo personagem Orlando. A história vai a a milhares de anos no passado para mostrar a origem dos Deuses e como isso se conecta com o presente da liga.
Não é uma leitura fácil, são páginas e mais páginas de texto corrido, tem mais página só com texto do que de quadrinhos. A historia basicamente mostra a Mina e o Allan roubando o Dossiê Negro e eles vão lendo o Dossiê e ao mesmo tempo tentando escapar de seus perseguidores. Os textos contidos na edição dão muito mais profundidade e veracidade a liga.
Destaques para a história Salve, Deuses do Abismo, muito divertida e A Vasta loucura Eterna, mas essa é um destaque negativo, história bem difícil de ler, o texto não tem nenhuma pontuação e é meio caótico, muito estranho, depois pesquisei e vi que o Alan Moore quis emular um estilo chamado beatnik.
As últimas páginas em 3D são muito legais e a Devir esta de parabéns pela edição, muito boa. Até as músicas que o Alan Moore gravou ficaram legais, esse véio não tem limite.
Deu muita vontade de pegar toda a coleção da liga e ler tudo de novo. Até porque faz tempo que eu li, provavelmente deve melhorar a experiência para ler as edições do século.
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