
Em 1898, a Inteligência Militar da Grã-Bretanha vitoriana convocou uma liga de indivíduos extraordinários, incluindo o velho explorador Allan Quatermain e o monstruoso Edward Hyde, para combater ameaças como a Invasão Marciana ocorrida naquela época. Esse grupo, entretanto, foi apenas um de muitos a servir secretamente o Império através dos séculos. Existem boatos de que os registros dessas diversas equipes foram reunidos em um só arquivo, o lendário DOSSIÊ NEGRO, guardado a sete chaves no inexpugnável quartel-general do MI5 em Vauxhall Cross.
Agora, em 1958, castigada pela guerra contra a Alemanha de Herr Hynkel e ainda sob os efeitos do governo totalitário do “Ing – soc” eleito no fim da guerra, a Inglaterra não está preparada para enfrentar os fantasmas do seu passado sigiloso, indivíduos aparentemente ligados ao suposto “Grupo Murray” de sessenta anos atrás. Mas mesmo que esses operativos consigam resgatar o dossiê e seus segredos explosivos de seus ex-superiores, eles terão que sair do país com os agentes mais mortíferos dos serviços de espionagem colados em seus calcanhares. Fugidos de pensões vulgares, passando por escolas públicas decadentes e portos espaciais agitados da década de 1950, e indo até os confins da eternidade, será que eles irão sobreviver à essa fabulosa e letal perseguição?
Que trabalho sensacional do Alan Moore. Este encadernado mostra o nascimento da liga extraordinária, por que motivo ela foi criada e apresenta o passado do novo personagem Orlando. A história vai a a milhares de anos no passado para mostrar a origem dos Deuses e como isso se conecta com o presente da liga.
Não é uma leitura fácil, são páginas e mais páginas de texto corrido, tem mais página só com texto do que de quadrinhos. A historia basicamente mostra a Mina e o Allan roubando o Dossiê Negro e eles vão lendo o Dossiê e ao mesmo tempo tentando escapar de seus perseguidores. Os textos contidos na edição dão muito mais profundidade e veracidade a liga.
Destaques para a história Salve, Deuses do Abismo, muito divertida e A Vasta loucura Eterna, mas essa é um destaque negativo, história bem difícil de ler, o texto não tem nenhuma pontuação e é meio caótico, muito estranho, depois pesquisei e vi que o Alan Moore quis emular um estilo chamado beatnik.
As últimas páginas em 3D são muito legais e a Devir esta de parabéns pela edição, muito boa. Até as músicas que o Alan Moore gravou ficaram legais, esse véio não tem limite.
Deu muita vontade de pegar toda a coleção da liga e ler tudo de novo. Até porque faz tempo que eu li, provavelmente deve melhorar a experiência para ler as edições do século.
Comment