
Numa manobra arriscada, a Batwoman decide levar sua equipe para enfrentar a Colônia em seu próprio elemento. Mas qual a chance deles, quando um punhado de agentes inimigos quase literalmente os atropela? De quebra, conheça o megalomaníaco escopo dos planos malignos do homem por trás da Colônia.
(Detective Comics 938-939)
Revista tradicional
17 x 26 cm
52 páginas
Papel LWC
Capa Couché, Lombada Canoa
R$ 7,50
Distribuição Nacional
Aqui continuamos o arco que começou na edição #1 continuou na edição anterior e que por incrível que parível não acaba aqui! Sim, temos um arco em sete partes, verdadeira aberração editorial nesses dias de arcos completos, mas que faz a alegria do editor de mix porque mexe com o TOC de completistas. Apesar disso, a história continua BEM BOA, com o Batsquad enfrentando os milicos que querem ser Batman.

A história começa mostrando porquê o tio do Bruce, Jacob Kane, e pai da Kate Kane, começou o projeto para transformar uma unidade especial em uma poderosa arma contra o terrorismo. Eu ainda tô besta com essa ideia. Eu sempre subestimei a capacidade do escritor James Tynion IV, que parecia mais um estagiário do Scott Snyder, que já era ruim, do que qualquer outra coisa. Mas esse arco que ele assina parece os MELHORES MOMENTOS da maxi-série Batman Eterno. É ação e aventura pra ninguém botar defeito, e acho que é a melhor coisa do escritor que eu já li. Subiu no meu conceito.

Momentos divertidíssimos, como esse, logo na primeira parte, da Batwoman mandando o Batman CALAR A BOQUI por ter tomado a iniciativa de montar uma operação de resgate para o Batman! O que segue é uma luta vertiginosa pela base de operações secreta do exército e com esse Batsquad lutando pra sair.

Na segunda parte temos mais flashbacks mostrando a relação entre Kate e Bruce quando novos. Essa parte é meio xarope e é uma espécie de "desenvolvimento do personagem" na cabeça do Tynion IV e pra fazer um paralelo com uma cena que vem logo a seguir. Lembrem-se que apesar de fazer uma história divertida, não quer dizer que o escritor se tornou um gênio de um dia pro outro. Com tudo a perder, Jacob Bishop resolve lançar um ataque de drones ao que julga serem células terroristas da Liga das Sombras. Agora o Batsquad precisa fazer de tudo pra impedir que os drones acertem os alvos e matem indiscriminadamente.
na verdade foi o Alfred que transformou o Bruce num solitário, não permitindo que outros chegassem perto dele após a morte dos pais, pra ficar sozinho com a boquinha da pensão.
Pensei que seria a última parte do arco e me fodi coió, mas continua bem legal com o final um SHANANIGAN que pode dar xabú. Cortesia do Robin Vermelho, que infelizmente já levei spoiler na cara quando inventei de ler a primeira parte de A Noite dos Homens-Monstro saga que se espalha pelas revistas do Batman e começou em Batman #4 antes de ler o final do arco, na próxima edição. De qualquer maneira, é um gancho bem instigante.

DO IT!
Gibi bem bão. História bacana. O momento mais divertido da edição é quando o Tim leva um reality check do Cara de Barro no meio da aventura. Na segunda edição nacional a arte foi do excelente Alvaro Marínez e aqui na primeira história o chicano continua, mas na última temos a volta do brasileiro. Ambos são bons artistas, mas o chicano é melhor, se bem que essa foi a melhor edição do brasileiro no título, na minha opinião de merda. Bom gibi.

Robin Vermelho: que que eu tô fazendo da minha vida?
A edição possui capas alternativas e uma pequena matéria sobre as Aves de Rapina. Mal posso esperar para serem publicadas.
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