
O CORONEL TRÊS DEDOS
Texto: M. Boselli * Desenhos: S. Biglia
Tex e seus parceiros estão no México para tentar trazer de volta os kiowas que fugiram da reserva para se unirem aos comancheros. A mesma missão foi dada, em segredo, ao Coronel Mackenzie e seus soldados. Mas Tex pretende chegar primeiro, para poupar a vida dos kiowas. Para isso, ele chega disfarçado a um povoado que costuma dar guarida aos bandoleiros.
Formato 13,5 x 17,6 cm
116 pags
p&b
R$ 8,90
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A GUERRA DE MACKENZIE
Texto: Boselli * Desenhos: Biglia
No pequeno povoado de Santa Rosa, México, desenrola-se um drama cujos atores são: Tex e seus parceiros, os kiowas que fugiram da reserva para se unirem aos comancheros e ao Coronel Mackenzie e seus soldados. Mas Tex quer poupar a vida dos kiowas e levá-los de volta à aldeia do finado chefe Lone Wolf, enquanto o belicoso Coronel Três Dedos Mackenzie quer ver sangue a qualquer custo.
Formato 13,5 x 17,6 cm
116 pags
p&b
R$ 8,90
O Coronel Três Dedos: continuação direta da edição #568, aqui temos a conclusão do cerco feito aos rangers e que depois o Tex se adentrou nesse cerco para salvar seus companheiros, feito pela tribo Guarana-Kiwoa. Em Os Rangers de Lost Valley tivemos uma história emocionante, empolgante, cheia de ação e com situações limites excepcionais, tipo Carson precisar correr a ajuda do Exército antes que os índios dizimem os rangers cabeçudos, enquanto Tex ficava de boa utilizando táticas de guerrilha para confundir e foder com os índios. Tava uma história muito do caralho, muito empolgante e agitada.

E o começo da edição #569 ainda continua bem empolgante, com o final do cerco aos rangers graças a ação do Coronel Randall Mackenzie, conhecido como "Bad Hand" e que foi traduzido para "Coronel Três Dedos" (eu creio que a explicação para o apelido está na edição anterior, mas não me recordo a razão), atacando os índios e os deixando na merda. Além do cerco, Três Dedos aproveitou a situação para deixar os Guarana-Kiwoa com as calças, ou a sunga, arriada. Eles entraram em território indígena e graças as suas táticas, tomaram a aldeia de Lone Wolf e seu comparsa, o índio xamã Mamati.

Tem toda uma politicagem sobre índios irem para o curral e julgamento que é meio tedioso, mas ainda legível. É a partir daí que o gibi fica um saaaaaaaaaco quando Lone Wolf morre depois de anos de cativeiro, aí um porra duma raposa pequena, Dayte o nome do filho da puta ( "mamati", "daite",


Três Dedos no Rabo e seus oficiais babões
A Guerra de Mackenzie: a edição #570 é realmente insuportável, mostrando uns SHANANIGANS nada a ver do Coronel, em mandar ESPIÕES para a fronteira mexicana para saber que que os chicanos comancheiros (uns arruaças que fazem merda no lado USA e vão pro México onde os cara não podem invadir sem começar uma guerra), aí fica uma porra monótona do carai, com o Tex virando coadjuvante no próprio gibi, algo parecido em Tex Edição de Ouro #80 que mostra a batalha de Little Big Horn onde o Tex é apenas um coadjuvante de luxo na história do General Custer. PENSE numa história RUIM DO CARALHO, mas os fãs de Tex adoram essa porra.

Tex então acompanha Dayte e uns guerreiros Kiwoas mais o filho, Carson e Índio Joe para a porra da fronteira, enquanto Três Dedos tem uma patota de manés lá também. Após uns SHANANIGANS expertos do Tex, Tex manda bala em tudo que é comancheiro filha da puta e mostra pros índios que queriam se aliar aos Comancheiros para escrotizar a merda que iam fazer. Acontece que tá rolando uma treta do carai entre Estados Unidios e Méixico que não é de hoje. Três Dedos faz um acordo com General Pavão Mexicano de atacar comancheiros. Numa escapada louca e numa atitude insana, Três Dedos faz um OUTRO SHANANIGAN que ninguém esperava, mas o leitor atento muito menos, que só esperava a porra do fim desse gibi.

História chata, arrastada, não vai pra lugar nenhum, cheia de coisas merdas, o protagonista que vira coadjuvante na própria história e uma história de vida dum coadjuvante querendo ser protagonista LONGE de ser interessante como a do General Custer, que male má ganhou uma história merda, mas pelo menos eu vejo a importância do personagem. Pois é. Acontece que o General Ranadall Mackenzie não foi uma invenção do autor. Pra ser tão boçal assim, tinha que ser de verdade. Foi um General que ficou famoso na Guerra Civil e depois na Guerra dos Massacres dos Índios. Podem ver na Wikipédia.

O gibi tem VÁRIOS FINAIS, parece até Senhor dos Anéis essa porra, e é tão insuportável quanto. Primeiro Randall é rebaixado, depois se aposenta, aí depois casa, só que foge do altar. Aí depois pega corte marcial. Aí vai pro hospício. Aí vai pra casa. Aí toma no cu. Tomar no cu. Mermão, não é porque o resto do gibi é uma bosta que você vai conseguir nas 5 páginas finais fazer um resumo dessa bosta de General e transformar a história boa. Engraçado que assim como a bosta da história do Tex com o General Custer, aqui é Tex sentado na sombra de uma árvore contando o que já sabe pros amigos. Por um momento eu pensei que fosse o viado do Nizzi de novo, mas foi o porra do Boseli.

Enfia 3 dedos no cu dele que ele levanta
Essa história em 3 partes começou TÃO BEM que eu não acreditei a medida que ia lendo. DORMI em várias partes de tão chata e monótona que estava a trama, que ainda envolve umas merdas de situações nada a ver e que sequer são importantes pro roteiro. Terminar esse gibi foi um martírio, história chata da porra. A parte boa vai só até o cerco dos rangers que ganha um final absurdamente rápido na edição #569, daí em diante foi só ladeira abaixo. Até mesmo a arte do Stefano Biglia que eu elogiei tanto na edição #568, a medida que ia avançando parecia ficar mais desleixada e desinteressante. É difícil pegar um gibi ruim mesmo do Tex, e até mesmo as histórias chatas são o que são, chatas, porém não ruins. Essa aqui é chata de ruim.
