
Soldado. Herói. Traidor. O capitão Rick Flag já foi um dos maiores combatentes dos EUA antes de ser banido para uma prisão militar secreta. Mas, depois de anos de isolamento, Amanda Waller lhe apresenta uma chance de redenção, que se tornará o trabalho mais difícil de sua vida: comandar o Esquadrão Suicida! Com a arte do inigualável Jim Lee!
(Suicide Squad 1, Suicide Squad: Rebirth 1)
Revista tradicional
17 x 26 cm
52 páginas
Papel LWC
Capa Couché, Lombada Canoa
R$ 7,50
Distribuição Nacional
Esquadrão Suicida Renascimento: nosso gibi começa com a Amanda Waller discutindo com o Presidente Obama a criação do Esquadrão Suicida. Como são dois negros conversando, não existe racismo, dominação ou empoderamento. O fato de Amanda Waller ser uma mulher masculinizada dá aquela sensação de igualdade que uma bimbo não daria normalmente. Obama já viu esse filme antes, e é uma merda, mas agora o Rick Freg é um soldado em desgraça.
Eu acho foda quando tentam recriar uma ideia bacana de quase 30 anos atrás sem nenhum acréscimo. É tipo, "ei, você não deveria estar aqui. Isso aqui são pra leitores novos, que nunca viram tal coisa e vão achar foda. Que que você tá fazendo aqui?" - aí você fica tipo - "amigo, eu ainda sou virgem. Eu não tenho mulher e nem emprego legal. Uma coisa leva a outra. O que você esperava? Que eu parasse de ler gibis? Eu já leio as mesmas merdas faz 30 anos. Me ajuda aí um pouquinho, vai".

No final das contas, é isso aí mesmo. Pra que ficar pensando muito na formação do Esquadrão Suicida? O grupo mais merda que deve ter os fãs mais merdas que ninguém se importa? Foi uma ideia legalzinha, mas que ninguém soube trabalhar melhor depois, que nem o Check-mate, e taí aí, lambusgando nos quadrinhos, ganhando uma sobre-vida graças aquele filme ruim da porra que teve ano passado. O gibi é tão cara de pau que resolve adotar uma espécie de trama "parecida" com a porra do filme, só pra atrair esses danzus que curtem "ver gibi em tela". A arte dessa edição de apresentação é do Philip Tan. Aí meu caralho, eles querem atrair leitores ou afugentar? O gibi é tipo uma seleção natural as avessas, onde só sobrevivem os mais escrotos.

Esquadrão Suicida: aqui começa a """"""""""""história"""""""""" propriamente dita. O Esquadrão do filme, exceto por uma guria que deve ser a Magia - ooops, é o Esquadrão do filme. Cadê o Amarra? - vão pra uma missão. A diferença é que eles caem do espaço agora. Arte do Jim Lee é boa, mas já foi melhor. O design de produção do Esquadrão não ajuda, muito close na cara e cenários pouco inspirados. Parece um gibi ruim dos X-men. Crocodilo vomita. Fim.

a vontade de fazer o Pisoleiro negão é nítida
Sem sacanagem, o gibi são os cara descendo do espaço pra missão. Fim. Os detalhes não foram lá muito claros no começo, essa é a nova forma de fazer gibi. Edgy. A cena do vômito do Crocodilo foram duas páginas inteiras e foi um rebuliço. Deve ter sido importante. Abre a boquinha pro trenzinho de merda. AAAAAAAHHH.

você não vomita no gibi, o gibi vomita em você
Bosta restante da revista: uma história back-up envolvendo o Pistoleiro e o Batman, uma espécie de motivo para o personagem estar presto no momento que o Esquadrão recruta ele. Por mais simples e piegas que seja, por mais que queria a todo custo se juntar ao capital intelectual do filme, essa é a história """"""""""""""melhor""""""""""""" da edição. Até os quadros menos inspirados do Jason Fabok são um deleite. Aposto que teremos várias histórias de back-up mequetrefes dos personagens do Esquadrão, reduzindo o número de páginas desenhadas pelo Jim Lee e tornando a história pior.

Esse Rob Williams é o escritor da série. Por incrível que pareça, tem pelo menos DUAS séries da Vertigo assinadas por ele saindo por aí nos próximos dias. Será que o negócio é bom mesmo ou é só marketing? Será que eu comprarei a próxima edição? Veremos..., é um ato suicida pra carteira comprar esse gibi?




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