
As coisas não vão muito bem entre o Espetacular Homem-Aranha e o Homem de Ferro, o que abre uma brecha para que o Regente execute seus planos contra os heróis… Estão lembrados daquela máquina que ele construiu em Guerras Secretas?! Pois é… Ela está de volta! E ainda: os mortos estão se levantando no Harlem!
Edições originais: Amazing Spider-Man 1.3; Amazing Spider-Man 14-15
Junho/2017, 76 páginas, Papel LWC, Capa Couché, Lombada Canoa, R$ 9,40
Este é aquele tipo de história que exige certas concessões por parte do leitor. Afinal, o Regente derrota e captura uma penca de heróis (incluindo pesos pesados, como Thor e Hipérion) fácil, rápida e secretamente. E, para a narrativa andar, tinha que ser assim mesmo. Ou, então, poderiam transformar o arco em um épico de 12 parteszzzzzzzzzzz…
A derrota de vilões muito poderosos costuma ser problemática, porque os autores, muitas vezes, precisam força a barra e/ou subestimar a inteligência do personagem (e dos leitores). E não é o caso aqui.
Gostei, também, de Dan Slott e Christos Gage darem uma participação importante (ainda que um tanto descuidada) para Harry Osborn. Afinal, ele é um dos principais coadjuvantes do Aranha, e não merece ser deixado de lado. O mesmo vale pra Mary Jane (embora, no momento, ela esteja mais presente no gibi do Homem de Ferro).
Amazing 1.3: O arco continua sem grandes atrações. O Aranha até tem um diálogo bacana com o Fera, a respeito de crenças e religião, fazendo com que a coisa melhore um pouco. Mas nada que nos faça dizer: “Nossa! Que História legal!”.
Na verdade, este capítulo apenas comprovou a inutilidade da segunda parte. Afinal, Peter Parker viajou até Cuba, conversou com várias pessoas sobre misticismo (não acreditou em nada), só para voltar a Nova York e recorrer ao auxílio de Hank McCoy.
Ora, Peter é um cientista. A primeira coisa que ele deveria fazer é buscar uma explicação científica. Só após esgotada essa possibilidade, ele deveria recorrer a outros meios, e não o contrário.
Como já disse, acho os desenhos de Simoni Bianchi, em estilo mais tradicional, interessantes. A Panini não creditou, mas tenho certeza de que as primeiras páginas são ilustradas por outra pessoa, porque o traço é muito diferente.
E que show essas capas com a Mulher de Verdade:


