
O pior inimigo desde as Guerras Secretas revela suas verdadeiras intenções e para enfrenta-lo o Espetacular Homem-Aranha precisa da ajuda de outros heróis do universo Marvel e os Heróis Mais Poderosos da Terra ouviram o chamado e estão prontos para combater os inimigos que nenhum super-herói poderia enfrentar sozinho!
(Amazing Spider-Man 12-13 e Amazing Spider-Man 1.2)
76 páginas, R$ 9,40
Também é louvável Dan Slott se disponha a dar uma mãozinha para o seu colega escriba, Brian Michael Bendis, inventando uma desculpa para Stark não conhecer Mary Jane, nem saber do relacionamento dela com Peter (conforme mostrado no gibi do Homem de Ferro), já que o casal morou na Torre dos Vingadores durante um tempo. A explicação é esfarrapada? Sim. Mas, convenhamos, é o que dava pra fazer, tendo em vista a aberração cronológica perpetrada por Bendis.
O problema da edição, para mim, é que Slott exagerou na postura babaca de Peter e Tony. Até entendo que surja certa rivalidade entre eles, tendo em vista que as Indústria Parker e Stark agora são concorrentes. Mas daí ao Homem-Aranha e o Homem de Ferro discutirem sobre quem derrota o Fantasma primeiro, ou chegarem às vias de fato em público, há uma grande diferença.
Por outro lado, achei bem legal Peter tentar contratar Pepper Potts, para “dar o troco” em Tony, pela contratação de Mary Jane.
Amazing Spider-Man 1.2: Ainda investigando a ressurreição de Julio Manoel Rodriguez, Peter Parker viaja até Cuba.
Em seu segundo capítulo, a trama ainda não diz a que veio. A ideia de um “Zé-ninguém” que retorna da morte não desperta a mínima curiosidade. Ludibriar a morte se tornou tão comum no universo do comics, que o negócio precisa ser muito foda, para valer a pena. O que não é o caso.
A ida de Peter a Cuba é igualmente desinteressante. Na verdade, a viagem é apenas um pretexto para o roteirista José Molina “desmascarar” Cuba. Os problemas da ilha são jogados na cara do leitor, deixando a narrativa em terceiro plano. E antes que alguém me chame de comunista: o problema não é o autor criticar o regime cubano, mas fazer isso em um panfleto político disfarçado de gibi.
Interessante ver a arte de Simoni Bianchi em um estilo mais tradicional. Penso até que ele deveria dar um tempo naquela sua arte habitual, e investir nesse traço, que tem mais cara de HQ.
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