
Desde que Sam Wilson se tornou o Capitão América, ele ainda não tinha se dado conta do fardo que teria de carregar ao adotar a identidade da Sentinela da Liberdade – pelo menos não até agora! O mundo continua a enfrentar os exatos mesmos problemas da época em que Steve Rogers empunhou o escudo pela primeira vez, mas com um sério agravante: se você não segue a cartilha à risca e acha que pode dizer tudo o que pensa, corre o risco de se tornar um pária, alvo de zombaria ou, quem sabe, até ser caçado por seus antigos amigos!
(Captain America: Sam Wilson 1-2)
Revista Tradicional
Formato 17x26 cm
52 páginas
Papel LWC
Capa Couché, Lombada Canoa
R$ 7,20
Distribuição nacional
Bem amigos do fórum, cá estou eu fazendo tópico de outra mensal que geral leu """""""""""""""'importado"""""""""""", é um gibi muito foda, alicerce das fundações que virão a serem formadas no Universo Marvel, Nick Spencer, sempre acreditei, mas que tem MESES que nenhum filha da puta se prontificou a tirar 10 reais do bolso pra "pagar pra ver" e escrever sobre o que achou da revista. Sem mais delongas, vamos ver como o gibi solo do Capitão Sam Wilson se saiu.
not impressed
O gibi começa de forma inusitada com o Capitão pegando "voo comercial" como um dos passageiros o indaga, causando emoções conflitantes, hora de euforia e hora de indiferença, ou vai ver que a aeromoça aí acima era só racista mesmo. Acontece que o filha da puta do Nick Spense não consegue decidir em qual tempo vai formar a história, e opta por uma narrativa não linear filha da puta, que apesar de parecer confusa, até que funciona, com vários flashbacks acontecendo ao mesmo tempo, de como ele lutou contra o Ossos Cruzados, fez um anunciado a nação e foi visitar um parente pra ajudar com outra treta contra os Filhos da Serpente que já é de outro flashback. Colocar flashback assim sem mais nem menos é um mal sinal sobre o futuro do roteiro...

A primeira edição americana assim é conflitante igual a própria situação do gibi: ninguém sabe se é bom ou ruim, se gosta ou não gosta. Foi um amontoado de acontecimentos sem muita relação entre si, exceto pela reação da opinião pública. Pra se ter uma ideia, essa primeira parte "quebra" no meio do flashback com a chegada do Comandante Rogers impedindo o Capitão América de atacar os Filhos da Serpente.

Desde que virou Capitão América, Sam é chamado para várias Paradas Gay e não sabe porquê
A segunda parte já é mais um pouco coesa, com o final do IMBRÓGLIO envolvendo os Filhos, e afinal de contas, o motivo do desligamento de Sam da Shield: a preparação de um Cubo Cósmico "caseiro" pela Shield. Se quando o Doutor Destino pretende algo assim os Vingadores e Quarteto iam impedir o cara, imagina com esses incompetentes da Shield fazendo o mesmo?

Capitão América fica na cola de quem forneceu armamento tecnológico para os Filhos da Serpente e acaba lutando contra um inimigo que virou amigo para ser inimigo de novo agora. De saco cheio das ordens que precisa obedecer e da responsabilidade do cargo de Capitão América, Sam vai até o Arizona para falar com o irmão (é preciso várias páginas pra esse precioso flashback já que Sam não sabe o que é whatsapp), o que já foi mostrado. De saco cheio das opiniões e comentários da galera do avião, Sam saca o teleportador do Filho da Serpente e sai voando.


Rapaz, esse gibi precisa se encontrar urgentemente. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que quero ver como o Spencer vai trabalhar todos esses plots ao longo da narrativa. E olha que as páginas da primeira parte com o Sam dando aquele abraço apertado e carinhoso no irmão são pura perda de tempo e embromation do gibi. A maior parte do gibi é reflexivo, com o Sam e suas dúvidas de merda, ou então se prende a discurso político, que é uma boa coisa, mas ainda tá na faixa do bem elementar. O bom de tudo é que não é panfletário.

Na arte temos um Daniel Acuña bem bom. Eu já tava meio enjoado da arte desse cara desde lá em Fabulosos Vingadores com o Remender, mas ou a narrativa do Spencer é melhor (o que é mesmo) ou um tempo deixando descansando ajuda a melhorar a vista. O Capitão ainda conta com a ajuda de Misty Knight, chata pra caralho, e o Demolição que é aquele personagem do caralho, mas que sempre vai ser deixado de lado porque o roteirista acha que geral tá viajando na relação entre Misty Knight e Sam Wilson, que pensando bem são dois chatos de galocha e se complementam.

Seguirei acompanhando pra ver se esse pássaro voa ou cisca.
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