Pessoal, relendo alguns formatinhos comprados com o troco do pão, ou os clássicos reeditados pela Parnini, podemos ver como a linguagem dos quadrinhos mudou.
Antes era comum os recordatórios explicando os lugares onde estavam os personagens, e alguns dados sobre o passado e poderes dos heróis. O recurso dos balões de pensamento também estavam em praticamente todos os gibis.
Atualmente, os balões (que estimo muito) estão extintos como os dinossauros. Os recordatórios são menores que no passado, e trazem apenas o básico, sem aquele tom enciclopédico de explicar tudo aos leitores. Ou então contém os pensamentos dos personagens. Exemplo, uma história do Batman narrada em primeira pessoa. Existia isso antes, claro, mas hoje é usado em quase todas as revistas.
Dois dos principais responsáveis pelo fim dos balões de pensamento foram Alan Moore e David Lloyd, quando produziram V de Vingança. Lloyd sugeriu a Moore que eliminassem os balões e onomatopéias do roteiro. Moore seguiu o conselho e passou a contar a história apoaido pelos desenhos e falas dos personagens. Em Watchmen e Do Inferno, esse recurso é muito bem usado (reparem que não há onomatopéias quando Gull coloca as putas pagas na faca ou quando quebra os dedinhos dos marginais zé ruela).
Comentem outros casos de mudança dos quadrinhos.
Antes era comum os recordatórios explicando os lugares onde estavam os personagens, e alguns dados sobre o passado e poderes dos heróis. O recurso dos balões de pensamento também estavam em praticamente todos os gibis.
Atualmente, os balões (que estimo muito) estão extintos como os dinossauros. Os recordatórios são menores que no passado, e trazem apenas o básico, sem aquele tom enciclopédico de explicar tudo aos leitores. Ou então contém os pensamentos dos personagens. Exemplo, uma história do Batman narrada em primeira pessoa. Existia isso antes, claro, mas hoje é usado em quase todas as revistas.
Dois dos principais responsáveis pelo fim dos balões de pensamento foram Alan Moore e David Lloyd, quando produziram V de Vingança. Lloyd sugeriu a Moore que eliminassem os balões e onomatopéias do roteiro. Moore seguiu o conselho e passou a contar a história apoaido pelos desenhos e falas dos personagens. Em Watchmen e Do Inferno, esse recurso é muito bem usado (reparem que não há onomatopéias quando Gull coloca as putas pagas na faca ou quando quebra os dedinhos dos marginais zé ruela).
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